21 janeiro 2011

Relatos de Campus Party - segundo dia

Hoje na Campus Party já não tive maiores problemas para chegar, aprendi o "caminho das pedras", mas antes fui até o Stand Center Boulevard Monti Mari buscar minha câmera digital, comprar um par de headphones, e daí seguir rumo ao Centro Imigrantes. As estórias de São Paulo (além da Campus Party) serão contadas depois, em outro post, inclusive no Uruguaiana é Punk. No caminho para a Campus Party, o ônibus atrasa por conta de um mané/palhaço/idiota/imbecil/whatever que cismou de andar no microônibus... Em pé. Até tirarem o cidadão... Atrasou tudo. Curioso foi que em dias posteriores o ônibus trafegou com até seis pessoas em pé. Bem, isso varia de motorista para motorista, pelo visto. Mais uma falhinha de organização, se bem que essa nem é falha propriamente dita.

Cheguei na Campus quase que no meio do dia, para sair logo rumo à Santa Ifigênia. E a chuva se antecipou, e ao invés da tradicional pancada às 18 hs, a chuva desceu forte às 14 hs. Tomamos chuva, estreei guarda-chuva... Acabei saindo um pouco mais tarde do que deveria, e fiz um fudeba MSXzeiro (o Junior Capela) tomar um chá-de-cadeira da gente. Acabou que, do povo todo do Guerrilha Geek, só foi o Maxwell, um sujeito super-simpático de Franca que tem claustrofobia... Mas era seco para andar de metrô! E andou. Sabe que ele não se desesperou? Mas o incômodo para ele só aumentou quando o trem encheu. 

Chegamos na estação São Bento, e rodamos à beça, olhando e perguntando... Algumas coisas que vi foram:

  • O meu sonho de consumo, uma Canon Powershot SX20 IS... 35x de zoom. Péra aí, eu disse TRINTA E CINCO VEZES DE ZOOM. A minha câmera tem 12x. Dá para fazer miséria, e acredite, dá para usar o zoom máximo sem ter que apoiar a câmera num tripé. Fiz a experiência, e as fotos não ficam tremidas mesmo com todo esse zoom (e um pouco de zoom digital ligado). Usa bateria (R$ 110 cada uma - Rua Santa Ifigênia, 379 - loja 02), até 6400 de ISO... Achei de R$ 1100 no Boulevard Monti Mari a R$ 1450 na Santa (Rua Santa Ifigênia, 403 - loja 09). Sendo que no último, nota fiscal e 1 ano de garantia. O Guanabara me indicou uma importadora (FastImport - Rua Santa Ifigênia, 490 - loja 15/18), que parcela e dá garantia. Vou dar uma olhada no sábado.
  • Achei um Motorola Milestone a R$ 900 (Rua Santa Ifigênia, 373 - loja 13), o que me faz pensar no que eu faço com o meu Nokia 5800. É a chance de abandonar Palm + celular e fazer tudo uma coisa só. Será a primeira vez, desde 1999, que eu não teria um dispositivo rodando Palm OS comigo... Mas é um senhor aparelho com Android, apesar de comentários desagradáveis do seu microfone, por parte do Leandro Pereira.
  • HDs externos, de 500 Gb (R$ 200), 640 Gb (R$ 230) e 1 Tb (R$ 360). O endereço? Rua Santa Ifigênia, 452 - loja 12. Todos Samsung... O que eu não gostei muito. Acho que a melhor opção é comprar um HD Seagate de notebook e por numa gaveta genérica qualquer.
  • E ainda achei uma loja com um saldão de notebooks, vendendo notes usados a um preço considerável (Rua dos Andradas, 242). A melhor oferta que achei foi um Dell XPS M1330, 13,3", 3 Gb de RAM, 320 Gb de HD, leve, gravador de DVD-RW, etc e tal... R$ 1450, parcelável em 6x sem juros. Ah, tem leitor biométrico também. E Windows Vista Business. Mas se eu comprasse um note usado, teria o saco cortado pela minha amada esposa.

Ainda encontramos com o José Luiz e a Marluce, já que eles foram de carro para São Paulo e foram dar uma olhada na Santa também. O Maxwell andou muito, se assustou com o tamanho dos prédios do Vale do Anhangabaú e comprou um micro usado (mas em ótimo estado) para a sua esposa: Um Pentium 4 com 1 Gb de RAM e 40 Gb por R$ 300. O Kinect que ele pensou em comprar variava de R$ 550 a R$ 900, sem contar os desbloqueios necessários, etc e tal. Já o Wii, pediram R$ 1300 por um com 50 jogos (talvez os únicos disponíveis, hehehe).

Voltamos para a Campus Party no final do dia, bem cansado. Pelo visto o pessoal que ia ao PodBreja, na sua maioria, não foi. E gravei podcast com Schias, Tiago Andrade, Maycon (jabour_rio) e outros. Conversei, me diverti e fiz mais de 100 fotos. Jantei um yakisoba júnior com guaraná, na (cara) praça de alimentação da Campus Party. Para quem não almoçou, ótimo. E ainda liguei para o meu amigo Luiz Jacob, para ver se a gente se encontra no domingo, já que tem anos que não o vejo. No final do dia, carona com os pais do Vinícius (Schiavini), e conversa com o Tiago no metrô, até chegar na Paraíso. E agora, aqui, finalizando esse post. Amanhã tem mais.



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20 janeiro 2011

Relatos de Campus Party - primeiro dia

Olá turma, estou na Campus Party 2011, pela primeira vez aqui, e como imprensa credenciada. Já que (ainda) sou autor de um blog quase abandonado, mas com ouvintes de alto garbo e elegância (como diz meu amigo Tiago Andrade), nada mais honesto de minha parte anotar, relatar e observar o que tenho visto por aqui. Minha câmera está no conserto, logo amanhã vocês deverão ter melhores fotos do que as feitas pelo meu celular e twittadas para o Twitpic. Por enquanto, fotos só no celular.

Não posso relatar nada do que vi e senti na segunda e terça-feiras, já que eu não estava aqui. Hoje é o meu primeiro dia de #cpbr4, logo não posso falar da minha experiência pessoal na queda de luz, ou na falta de Internet. Mas posso falar do que tenho visto. Lá vão aqui algumas impressões:

  1. A chegada é confusa: Desculpem organizadores, mas... Achei a chegada à Campus Party muito confusa. Eu, pelo menos, como imprensa credenciada, não sabia onde pegar o ônibus no Terminal Jabaquara, e tive que perguntar um bocado até alguém me dizer. Faltou avisos na saída do metrô. Em compensação, o resto foi tranquilo, com o microonibus conduzindo os campuseiros até o Centro de Exposições Imigrantes. 
  2. O excesso de calor humano é latente. Aliás, o excesso de calor é latente. Apesar dos ventiladores com borrifador de água, o calor é forte. Mas nada que um carioca não resista. Os paulistanos e o pessoal do Sul, por sua vez, devem estar sofrendo. Já nós, cariocas, e os amigos do Nordeste estão sentindo-se em casa.
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  4. Tudo na Campus Party é muito grande: São 6500 campuseiros, num espaço de alguns milhares de m2, com uma banda larga de 10 Gbps, vários patrocinadores, montes de oficinas... E muita gente com a cara enfiada no desktop/notebook/netbook/whatever. Engraçado como muitos preferem ficar na companhia dos seus micros ao invés de moverem as bundas (gordas e magras) e ir até as palestras.
  5. A internet é rápida se você pegar um link com cabo CAT-6 (o cinza) e conectá-lo. Cheguei a baixar um CD do Ubuntu 10.10 em 2 minutos (média de 7 Mb/s), e todo mundo gera tráfego, de uma forma quase inimaginável. Os gráficos que são expostos no quiosque da Telefonica mostram isso (olha aí do lado).
  6. Assisti uma oficina, do meu chapa Rodrigo Troian e do Vinícius John, sobre... OpenWRT. As oficinas são espaços interessantes para prática, já que teoria só não basta. E a turma flashou roteadores, instalou e configurou alguns brinquedinhos com o firmware amigo da rapaziada... Aliás, ainda não consegui descobrir qual roteador que suporta 804.11n, tem porta USB e pode ter o OpenWRT instalado. Se alguém souber... Me responda, por favor. Minha rede doméstica agradece.
  7. É bom conhecer pessoalmente pessoas fantásticas que só conheci via Internet, e ver alguns de perto. Por exemplo, Jurandir Filho e Alexandre Ottoni sendo entrevistados pelo Leo Lopes. Aliás, o homem por trás do Radiofobia sempre refere-se à turma que mexe com som como "a família podcastal". Apesar de alguns serem mais bem sucedidos do que outros, isso não quer dizer que sejam estrelas, pelo contrário: Estavam lá, como todo mundo, papeando, gravando, discutindo... Sendo pessoas normais, como são.
  8. Tem de tudo por aqui: Podcasters conhecidos e desconhecidos, blogueiros, famosos e não-famosos, celebridades, sub-celebridades, não-celebridades e outros tantos, anônimos e ainda alguns que querem aparecer. Muita gente fazendo flashmobs para ganhar brindes, outros que não tiram a cara dos seus monitores imensos, e seus desktops cheios de enfeites (como diz o Sturaro, "mais enfeitado que mula de cigano").
  9. Gostei de ver um torneio de Urban Terror, um FPS open source que é bem legal de se jogar, mas eu não sou um bom referencial de jogo. Em compensação, registrei um pessoal jogando Rock Band Beatles, com uma TV LCD IMENSA.
  10. Achei um monitor CRT, um gabinete full tower, um chapéu com um Tux colado em cima, um boneco do Bart Simpson... Tem de tudo, além dos quase onipresentes notebooks, netbooks, desktops, cabos de rede... 
  11. Fiz alguns contatos, distribuí alguns cartões do Retrocomputaria, peguei mais outros... Descobri que o headphone que comprei ontem é um lixo, e por aí vai. 
  12. Na volta, ainda conversei com o Wagner, da comunidade de SL e convidado da Agência Espacial Brasileira. Falamos sobre o projeto da ANATI, que eu acho fantástico, e sobre onde comer tarde da noite em São Paulo. Parei no Esfiha Chic, q ainda está aberto na hora em que faço o arredondamento desse post.

Abaixo vai o álbum de fotos. 


Campus Party 2011


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01 janeiro 2011

Mais balanço de 2010 - rompimentos e mudanças

Ano novo, é tempo de fazer um balanço das coisas que aconteceram no ano anterior. E como os meus vizinhos estão tocando música em alto volume, sem a menor intenção de deixar ninguém dormir... Melhor escrever algo.

Então... 2010 foi diferente para mim em muitos aspectos. Vou tentar relacionar primeiro os rompimentos e mudanças. Antes de tudo, em 2009 eu troquei de operadora de celular: Fui da Vivo (12 anos) para a Tim, e nela estou até agora. Mas, vamos ao que mudou:

Ô terra bonita, essa Costa Verde...
Há pelo menos 25 anos não ia a Parati, e a Angra eu já não ia há alguns anos. Dessa vez fomos em janeiro, e parte do que aconteceu vocês leram aqui mesmo, em posts anteriores. E foi bom revisitar Angra e Parati, tirei muitas fotos (álbum no PicasaWeb), e fiz várias panorâmicas (vai no álbum de panorâmicas e veja as últimas que eu subi). Como o cunhado da (Maria) Cláudia é da Marinha e trabalha na Capitania dos Portos de Parati, ele conhece metade dos barqueiros da região. Resultado: ganhamos passeios de graça, o que rendeu fotos muito bonitas. Só não mergulhei com minha câmera por não ter comprado uma caixa estanque ou uma bolsa própria para levá-la para dentro d'água, e é uma ideia para 2011.

A entrada no Twitter
2010 foi o ano em que eu entrei no Twitter, e quase abandonei esse blog. Venci a minha resistência de quase 4 anos e fui falar com o passarinho azul. Admito, o "piador" é muito mais simples de escrever, mais rápido (tenta blogar de um celular que eu quero ver), e atinge mais pessoas. Num prazo de pouco menos de 1 ano (comecei no Twitter em 9 de janeiro de 2010), enviei 4656 tweets, o que significa 13,15 tweets por dia. Atingi 260 seguidores, embora segundo o Twifakes, tenho 21 seguidores fake. Só isso?
Cheguei até a comprar um programa, quem diria? E esse é o Gravity, um super-cliente Twitter/Foursquare/Google Reader/escambau a quatro que funciona muito bem em Symbian. Paguei a monstruosidade de... R$ 17. E se pagou nas primeiras horas de uso, o dito cujo aí do lado é fenomenal.

Saída do Terra, não da Terra
Em 2010 eu cancelei a minha conta do provedor Terra e migrei para a Oi. Motivo? Simples e direto: na véspera de carnaval vieram com uma cobrança de valores 20 vezes o que eu pagava, a título de "conexões duplicadas", o que é meramente conjectural: Eu uso NAT aqui em casa, e eles não tem como descobrir quantas máquinas tem aqui dentro. Depois de muita discussão com o setor comercial (levando uma atendente a subir o tom da voz - eu já berrava), o valor foi estornado, mas logo mais cobranças abusivas apareceram. No domingo de carnaval abri uma conta no provedor da Oi (débito na conta telefônica, R$ 4/mês), e em março enfrentei a luta de fechar a minha conta no Terra. Consegui, ela existia há mais de 10 anos. A minha única falha foi não ter ficado com provedor algum e ter usado um número de Velox empresarial. Mas R$ 4 por mês não dói tanto assim.

Bye-bye, Banco do... Ricardo.
No mesmo mês de março fechei uma conta no Banco do Brasil que eu tinha desde julho de 1997. Ou seja, 13 anos. Abri essa conta ainda no tempo do mestrado, com o objetivo de facilitar uma possível ida minha ao exterior. A viagem de mochila não saiu (passei para a FAETEC em 1999), e a conta foi ficando... Até que cansei dela, peguei 2 frigideiras como brinde pelos pontos do cartão de crédito, e decidi encerrá-la.
O banco não fez a menor força para me segurar por lá, o que me causou a maior estranheza. Foi quase melancólica a minha saída, mas peguei o que eu tinha e fechei. O dinheiro do grupo MSXRio foi para uma segunda poupança vinculada à minha conta do Itaú, com data fixa de movimentação (todo dia 17), o que é chato por ter que agendar operações sempre. Mas tem funcionado muito bem.

Fuga do Inferno
Em julho, pedi demissão pela primeira vez na vida, e saí da Faculdade Paraíso, onde trabalhei por 7 anos. Com a saída da minha amiga que era a diretora em 2009, já sabia que meu tempo lá tornou-se abreviado. Era claro para mim que não iria continuar por muito tempo nessa instituição. E também certas situações que já me irritavam, começaram a se avolumar, e comecei a questionar se valia a pena. Para completar, tive uma oferta de trabalho da Hostnet, algo completamente diferente do que eu estava acostumado a fazer. Aceitei, mas pedi à Hostnet para me esperar até o fim do primeiro semestre. Logo, 2010/1 foi um período sufocante para mim, contando os dias para pedir as contas e cair fora. Motivos não faltaram para me cansar:
  1. O pior de todos: O trânsito, cada vez pior, no sentido Rio-Niterói. Isso tira qualquer um do sério um que tente ser zen. A Ponte está cada vez pior, e tive que sair bem mais cedo para chegar no mesmo horário. Dispensável dizer que com a motivação em baixa, cheguei mais atrasado do que na hora.
  2. O gasto extra de ir para São Gonçalo: GNV+Carro+Pedágio. Sem contar o tempo, sei lá quanto tempo para ir e 45 minutos para voltar, tarde da noite.
  3. Fiquei sem controle do portão do estacionamento dos professores por quase 1 ano. Entreguei o meu controle para trocar a codificação, e quando fui  ver, trocaram... E deram-no para outro professor. Era todo dia chegar, largar o carro no corredor, descer e ir pedir ao porteiro para abrir para mim. Às vezes, eu conseguia passar e gritar para o pipoqueiro (sim, o pipoqueiro) para avisar ao porteiro para abrir a porta para mim.
  4. Sobre o estacionamento, a situação piorou mais ainda, quando o dono do terreno ao lado (por onde passávamos para entrar no estacionamento) fechou a passagem, e passamos a ter que catar vagas no entorno da faculdade. Tudo escuro, meio deserto... Isso só ficou resolvido no final de 2010/1, quando fizeram uma passagem por dentro da faculdade. Mas aí eu já estava de saída.
  5. A faculdade paga um salário mínimo em cheque, e declara isso ao governo. O resto do salário é pago em dinheiro, que não é rastreável. Além de não ser a coisa certa, todo dia de pagamento eu saía com pouco mais de R$ 500 em dinheiro no bolso, na mochila ou em algum canto obscuro (na cueca não, e nem na meia), receoso de ser assaltado até o carro. Sem contar a chateação de ter que ir ao banco depositar o pagamento.
  6. As disciplinas que eu lecionava já estavam cansando. Uma coisa boa da Paraíso é que eu lecionava várias disciplinas, e trabalhei em todos os períodos menos 2 (o 6o e o 8o). Mas eu já tinha ficado preso a 3 disciplinas (Sistemas Operacionais 1, Sistemas Distribuídos e Projeto Final 1) e não me trocavam de jeito nenhum. Na última, então, eu peguei 1 período como favor e tive que aguentar 3, o que para mim era insuportável. Melhorou porque eu preparei notas de aula e com isso escrevia pouco no quadro, e falava mais. Mesmo com todos os atrasos, fechei o conteúdo no prazo.
  7. O sistema de lançamento de notas funcionava quando tinha vontade. E no fim do período, tive que ir lá especialmente para lançar notas, o que parece impensável com um sistema pago e feito por uma grande empresa do ramo.
Mas vamos ser justos e falar das coisas boas:
  1. O salário saía em dia. Nunca atrasou 1 dia sequer. Só que eu tinha que ir atrás do chefe do DP (que estava sempre cheio de coisas a se fazer), e vez por outra atrasou para que eu pegasse o dinheiro.
  2. Quando pedi demissão, todo o trâmite foi feito nos conformes: Homologação no sindicato, exame demissional, etc.
Logo, por tudo isso e mais um pouco, eu pedi demissão em julho. Com a oferta da Hostnet, não dava para deixar passar. O meu último período, como disse, foi uma contagem regressiva para a demissão: Em maio informei à coordenação de informática da minha saída; em junho, o setor de pessoal ficou sabendo; em julho fizemos os procedimentos; em agosto, exame demissional, homologação e meu adeus. Por tudo isso, eu já estava no fim do período completamente desmotivado para trabalhar lá, era patente no meu rosto e para os alunos, que perceberam que eu estava completamente sem saco. E saí, sem medo de errar.

Ah, se alguém da faculdade ler isso, paciência, é tudo verdade e eu não sou mais funcionário. Não tiro nem ponho nada, e aqui está tudo certo. Tenho provas do que afirmo, inclusive. Não gostou? Discuta com a minha mão.





Ida ao FISL

Há 10 anos queria ir ao Fórum Internacional de Software Livre, e dessa vez consegui finalmente. E melhor, como palestrante! Duas palestras dadas, alguns contatos novos, muitos brindes adquiridos (arrumei eles hoje!), ótimos papos, muitas idéias, um jantar pago pelo Grande G, estado novo conhecido (Rio Grande do Sul), passeio por Porto Alegre, Gramado e Canela, além do próprio FISL (fotos no PicasaWeb) e 6 dias muito divertidos. Mas muito frios. Nossas malas foram molhadas, tomamos vinho e comemos um fondue caríssimo, fui imprensado num vôo da Webjet (espaço limitado entre as cadeiras), senti o vento mais frio que já enfrentei na vida, tirei fotos belíssimas, montei panorâmicas... Fiz de tudo. E foi muito bom.

Sai Peugeot, entra Adventure
Em julho comecei a ver um carro para substituir o meu bom e velho Peugeot 306. É verdade que eu gostava do carro, mas depois de exatos 8 anos e mais de 150 mil km rodados, eu queria trocar de carro. E com os últimos prejuízos que tive com ele (como a caixa de marchas em fevereiro), meu mecânico disse-me sabiamente que "Esse carro já passou da validade contigo". E por obra e ação divina, consegui trocar de veículo. Consegui vender o Peugeot por um preço menor do que eu queria, mas consegui adquirir um carro que eu queria há tempos, que foi um Palio Adventure ano 2007/2008. O Peugeot seguiu seu rumo, se tivesse boca iria contar algumas histórias legais (e outras impublicáveis). Vários confortos que eu tinha no Peugeot eu não tenho no Adventure, como air-bag no volante, freio a disco na traseira, regulagem de altura do banco... Mas é um carro muito menos rodado, com som de fábrica, maior, com um motor quase tão forte quanto o do Peugeot, e flex. Já falei que a mala é imensa? Pois é, depois de tanto tempo com o 306 com GNV, quase me perdi com a mala da nova "viatura", que é realmente grande.Tive que por uma caixa amarrada na mala para poder levar itens menores, já que eles balançavam o tempo todo. Troquei as molas traseiras por molas de GNV (colocaram aro 15 no carro - ficou muito melhor, mas qualquer peso o pneu raspava na caixa da roda), e tive um problema sério com ar-condicionado, que ainda estou pagando. Mas como estou rodando em média 600 km a MENOS por mês, devo tentar conviver com o carro flex, e não por GNV nessa viatura. Gostei de ter pego um carro verde (adoro a cor), espaçoso e com um bom motor. Um pouco beberrão, é verdade. A suspensão é reforçada (peguei uma estrada de terra com ele e acelerei a 60 km/h, no Peugeot não passei de 40 no ano anterior) e em resumo, é um carrão, próprio para os planos futuros.

Emprego novo, rotina nova
Em agosto comecei na Hostnet, e estou lá fazendo tutoriais de Drupal até o momento. É engraçado trabalhar em escritório quando você trabalhou a vida toda como professor, falando para um monte de adolescentes que não querem nem te ver ali. O resultado do meu trabalho está saindo na seção de Drupal dos Tutoriais Hostnet, o que é uma idéia muito boa: Ao invés de dar brindes como pastas, blocos e canetas, a Hostnet dá conteúdo e conhecimento de graça, para quem quiser ler, ver e aprender (sim, tem vídeos também, mas eu não os faço). Você não precisa ser cliente da Hostnet para isso, basta ter acesso à Internet. Aí, um dia, você quer hospedar um site. Certamente você se lembrará da Hostnet. Então você vai e hospeda com eles. Eu acho ótimo, porque essa iniciativa paga o meu salário, você compartilha conhecimento (a base de uma sociedade), e o ganho para a empresa não é só o cliente em potencial, é também respeito e mérito.A Hostnet é elogiada e respeitada por essa iniciativa.
O ambiente de trabalho é meio louco, mas é bacana ver que todo mundo trabalha a sério, embora ninguém seja sério: É divertido, ganho por hora (quanto mais trabalho, mais ganho), faço o meu próprio controle de hora, e informo ao departamento de pessoal quanto eles me devem no fim do mês (o que me lembra ser responsável e honesto, e contente por acreditarem em mim). Consegui conciliar tudo num dia só da semana, e às 6as-feiras foram novamente perdidas, saindo de casa às 6 da manhã e voltando depois das 21 horas. Mas em compensação, somente mais uma noite trabalhando, a de terça. O resto resume-se a 3 noites folgadas, e algumas manhãs. Ganho menos na Hostnet do que ganhava em São Gonçalo, mas meus gastos são bem menores, logo compensa. Também descanso mais. E se precisar, dá para fugir mais um dia e ir lá fazer um extra.

Bem, é isso. Acho que está bom. Depois falo mais. E falarei mesmo.

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ToDo List: Balanço de 2010

Então, resolvi fazer meus balanços do ano que acabou de passar. Conforme falei há tempos quase imemoriais (ou seja, em 2009), coletei uma grande lista de coisas a fazer, e as estatísticas foram as seguintes:
  • 1323 itens na lista, sendo que alguns passam de ano em ano... Mas aumentou a quantidade. Também, passei a colocar na lista tudo o que eu fazia., por mais irrelevante que soasse.
  • 90 itens ainda em aberto. Isto significa que 1233 itens resolvidos, o que contabiliza um total de 93,19% de itens resolvidos. Se em 2009 foram mais de 88%, em 2010 ultrapassei os 90%, chegando a essa marca histórica.
  • As categorias com mais itens foram: Pessoal (324 itens), Trabalho (241 itens) e Casa (169 itens). Menção honrosa à categoria nova, Podcast, que em 2010 alcançou 67 itens.
  • Existem pendências que estão na lista há vários anos... E continuam para 2011. Mas eu liquidei mais algumas dessas em 2010.
  • Apesar de alguns itens repetidos, consegui passar boa parte do ano com uma relação de itens a serem feitos abaixo dos 3 dígitos. Cheguei a ficar c/ 75 itens na lista, o que é um número surpreendentemente baixo. Cheguei ao fim do ano com 90.
Bem, novamente é bom evitar a escravização da lista, mas é muito bom ver que o índice aumentou. É sinal que estou sendo mais eficiente.

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