15 junho 2013

Filosofações: Sobre os protestos recentes.

Comecei a escrever isso como comentário em um post de um blog que leio vez por outra (Pavazine), e a exaltação do que chamam de a Primavera Brasileira, claramente alusivo à Primavera Árabe, que presenciamos recentemente.

Como sempre, parei e li um bocado a respeito. Pensei um tanto para poder ter assunto para me exprimir, e mesmo assim fui criticado e tratado como tolo. Fazer o quê, né? Se nem Jesus Cristo, que era perfeito, escapou livre das críticas e dos dedos em riste...

Para começo de conversa, sinto-lhe dizerem, mas não, isto não é a Primavera Árabe. Primeiro que estamos no outono, quase inverno, não é ainda primavera =). Segundo que nos países árabes, a luta era contra regimes ditatoriais, totalitários, opressores, que tolhiam entre outras coisas, a liberdade de expressão. Aqui no Brasil, liberdade de expressão é garantida na Constituição (nem sempre respeitada), assim como direito de resposta (que quase nunca tem vez - ou você vê a imprensa dando espaço?) e a responsabilidade jurídica: Abriu a boca, falou o que não deve, ouve o que não quer. Ou pague por isso.

Talvez pudéssemos definir esse movimento como uma Primavera Árabe à Brasileira se vivêssemos ainda no período da ditadura. Se bem que lamentavelmente a polícia, em particular o Batalhão de Choque, pelo visto, não saiu de lá. Mas não, não é uma Primavera Árabe. No máximo um Outono à Brasileira, e olhe lá.

Acho que sempre se fala que o brasileiro é muito passivo, que não reclama de nada... Mas agora resolveu protestar. Isso é bom. Sim, isso é bom! Porque essa autoimagem de povinho passivo pelo visto está mudando. Não acho que seja uma imagem de lá de fora, acho que seja mais autoimagem, o já conhecido nosso "complexo de vira-lata". Brasileiro sempre acha que nós somos piores do que os outros, isso é incutido de tal forma na mente que é difícil romper.

Comigo começou tem uns 10, 12 anos, quando recebi um email de um amigo falando de um monte de coisas boas que tem no Brasil e a imprensa não fala, o brasileiro não sabe, e não é valorizado. E aquilo me fez pensar. Posteriormente comecei a questionar a imprensa, me perguntando: "Mas será que o Governo não faz nada de bom? Será que nada se salva?" O cúmulo foi na crise (outra!) da queda do avião da TAM, em 2007, quando ilibada jornalista (sim, eu estou sendo irônico) falou que o presidente Lula tinha que vir a público falar, alegando que "nos EUA, em situações como essa, o presidente se pronuncia numa cadeia de rádio e TV". Ao que respondi, dentro do meu carro, dirigindo a caminho do trabalho: "Mas isso aqui é Brasil, não é Estados Unidos, catzo!". E rompi com aquela colunista (infelizmente até hoje adorada pela minha mãe) e com a rádio com a qual ela dirige um programa matutino.

Para quem chegou até aqui, entenda: A insatisfação não é o aumento da passagem de ônibus. Sejamos francos: Trem, metrô e barcas subiram, e nem por isso protestaram. Por que tinha que ser logo com os ônibus? 

Aumentos são previstos, correção da inflação. R$ 0,20 traz impacto? Hmmm... Se a pessoa pega 4 ônibus por dia, e faz uso do Bilhete Único (caso aqui do Rio e de outras capitais), o impacto num mês de trabalho é de 8 reais. Alguns vão dizer que é pouco, outros dirão que é muito... Eu não vou discutir quantidades. Mas não vivemos em um mundo onde a economia está parada. Os preços variam, e infelizmente para mais do que eu gostaria que variam.

Tive 7% de aumento de salário esse ano, que é para corrigir a inflação do período. Aliás, esse valor não merece ser chamado de aumento, mas vá lá... Correção, que seja. Logo, preços sobem, e salários sobem (ou deveriam subir, mas isso é outro caso). Teve greve (que eu furei), e que não lutava pelo aumento (na verdade foi de 7% para 8%), mas principalmente era por causa do nosso Plano de Cargos e Salários (PCS), que está parado há tempos. Agora acho que vai.

Voltando aos protestos: Se não é por causa de R$ 0,20, então é o quê? Válvula de escape, gente. Bode expiatório, chamem do que quiserem. Martin Luther King Jr começou seu movimento lutando pela igualdade no sul dos EUA numa questão contra as empresas de ônibus. Parece piada hoje, mas negros não podiam sentar-se em assentos reservados para brancos. E tudo começou ali. Não, gente, o problema não é R$ 0,20.

Para quem ainda não percebeu, o buraco é muito mais embaixo. Esta é a completa insatisfação que a sociedade vive com as instituições. Governo, Igreja, imprensa, mídia tradicional, polícia... E por aí vai.

O Governo é o primeiro alvo. Sempre é. Afinal, falar mal do Governo deveria ser decretado como esporte nacional aqui no Brasil. Não sei como é em outros países, mas acho que não é muito diferente... Afinal, muitos de nós cresceram lendo, vendo e ouvindo que nada que o Governo faz, presta. E o pior, se você acha que tem iniciativas boas, você é tachado de pelego, puxa-saco e chapa-branca para baixo. Eu já passei por isso, porque elogiei algumas iniciativas governamentais. E as palavras usadas não foram nada doces. Provavelmente a pessoa que me rotulou não lê índices do IBGE, só o que o IBOPE informa...

Não precisa ir muito longe, basta abrir qualquer jornal da grande mídia (cada vez mais irrelevante). Todo dia tem uma crise nova. Recentemente tivemos a crise do tomate, agora da crise da queda da popularidade, a "disparada da inflação", a febre amarela (com pessoas tomando superdosagem de vacina e MORRENDO) e tantas outras. Já foi a do mensalão, e tantas outras. Nossa grande imprensa vive de crises sobre crises, e trata de fazer com que muitos pensem que vivemos numa crise constante, o que não é bem assim.

Mas a atual insatisfação vem de muito tempo, e os atuais governos estão pagando o pato. Felizmente ou infelizmente, é a vez deles.

O protesto é lícito e garantido pela Constituição, e como quase toda a população, desaprovo a violência, tanto de manifestantes que danificaram patrimônio público e privado, quanto da truculência da polícia, que não sabe o que é "manter a ordem". Não tem como não lembrar de Desordem, do Titâs... Muito me preocupa ver que em São Paulo tudo começou com quem deveria conter, ao invés de insuflar. Lamentável, Polícia Militar de São Paulo. Seu supremo comandante (o governador Geraldo Alckmin) deveria ser chamado às favas.

O que vai sair daí? Não sei, mas gosto de ver o brasileiro se manifestando, não gosto de ver quebra-quebra nem de policial cometendo atrocidades. Espero que não fique no que foram os "carapintadas" da minha geração, que o único reflexo foi a eleição do presidente da UNE de então para cargo político. Espero que fique algo mais, além da direita usar isso nas eleições de 2014, e dos jovens esquecerem de tudo logo depois do próximo meme da Internet.

Eu sempre digo: Político tem medo de povo. Então, manifestemo-nos, não só na rua, mas também cobrando eles, ligando, mandando e-mail, querendo satisfações... Isso poucos fazem. Isto é cidadania! Se fizéssemos um pouco mais, certamente protestos nas ruas não seriam mais tão necessários.

PS: Sobre protestos, leia esse link aqui e veja o que a imprensa não divulgou.

PS 2: Alguém me diz uma coisa... Teve protesto em Salvador? Não? Hmm... O prefeito é de que partido mesmo? Ah, tá... It makes me wonder...

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05 fevereiro 2011

Relatos de Campus Party - terceiro dia

Vamos ao terceiro dia de Campus Party, a sexta-feira, dia 21 de janeiro. Bem, esse acabou sendo o dia dos podcasts, pois todas as atividades relacionadas foram concentradas pela organização nesse dia. Acabou sendo muito bom, pois foi um dia em que eu cheguei bem cedo (antes das 10 horas), e de lá só saí para jantar... Num rodízio de pizza.

Minha estratégia sempre é comer muito bem no café da manhã (e como comi mamão esses dias...), para depois só jantar. Nada de almoço. Na 3a, comi no Habib's com o Capitão Nelson Wakai. Na 4a, fui sozinho para o imperdível Esfiha Chic, próximo ao hotel e detentor de originais esfihas de catupiry e calabresa (fora as tradicionais, de carne, frango e queijo). Na 5a, comi um yakisoba júnior e refrigerante na própria Campus Party (R$ 11!). Não fui à Choperia Opção para beber c/ o povo por querer aproveitar o tempo em q estava na Campus... Para downloads. Ah, tá, tem as conversas tb. E q conversas boas! O tempo investido na conversa c/ o Sérgio Vieira (Impressões Digitais) foi excepcional, e ainda rendeu um networking: Entreguei cartões para parte da organização da Campus, como o Edney Silva (Interney). Quem sabe ele n vira ouvinte nosso?

É claro que o interesse de muitos não era só debate e conversa, oficina e palestra: A maioria foi lá aproveitar a banda larga disponível para baixar tudo o que pode e mais um pouco. Chega a ser assustador ver que teve gente que praticamente não levantou a bunda (gorda ou magra) da cadeira nem para comer. Os gamers ficaram lá, como que em clausura. Não os recrimino na questão do download pois fiz igualzinho, e desci algo em torno de 80 Gb de dados. Não enchi o HD, mas foi o bastante para animar o meu netbook. Antes que alguém me acuse de pirata, 2 comentários:
  • Desci 6 DVDs de Linux: O último DVD-live beta do Ubuntu 11.04 (o Natty Narwal) e TODA a Debian 5.0.7 (Squeeze). Nisso já vão 6 DVDs, que desceram em média, a 2 Mb/s.
  • Pirataria é crime. Afundar navios dá cadeia. Compartilhar não é crime.
Aproveitamos a banda, mesmo com as deficiências que ocorreram. Os downloads diretos vieram bem rápidos, coisa de 6,83 Mb/s (Ubuntu a partir da Locaweb) e média de 2 Mb/s, no caso da Debian.

As falhas de infraestrutura eram claras, e sempre fala-se que uma boa organização é aquela que não se vê trabalhando, mas tudo segue normalmente. Nesse caso vimos muitas vezes a organização da Campus Party apagando incêndios, felizmente nenhum literal. Olha a lista até então:
  1. Na terça, dia em que cheguei a São Paulo, a chuva foi a vilã (segundo a Eletropaulo), e provocou a queda de luz no pavilhão por mais de uma hora, sendo precedida por outra queda, agora curta. Houve a procissão da Santa Banda Larga, gente pedindo uma graça... E depois ocorreu. Bem, segundo a Eletropaulo a queda de luz foi em todo o bairro, como disse. Mas alguns campuseiros relataram-me que viram todo o bairro aceso, e só o Centro de Exposições Imigrantes apagado. Ora, será que eles não preveram a possibilidade de um apagão? Afinal, quando chove em São Paulo no verão, é chuva violenta, com possibilidade de quedas de luz. O aluguel de um ou mais grupos geradores ia bem. Economizaram por um lado mas chamuscaram a sua imagem no outro lado.
  2. Na quarta, como já devo ter relatado, algumas bancadas estavam sem acesso à rede. Essa falha ocorreu novamente ao longo de alguns dias, com picotes na conexão, o que desagradou algumas pessoas (ou muitas). 
  3. Voltando à sexta, tivemos mais duas quedas: A primeira foi no início da tarde, e que fez o MalcomTux pular da cadeira ao meu lado e gritar, socando o ar: "Dez minutos!". Não entendi nada, mas ele explicou que a organização do evento prometeu a retomada total da energia elétrica em no máximo 10 minutos. Levou 15. A queda foi contida em parte pelos geradores que mantiveram o cubo de vidro da Telefonica no ar, e alguns pontos estratégicos. Mas nessa, a rede foi paralisada novamente. Para ser exato, houveram 2 quedas da rede na sexta, como vocês podem ver nessa foto do tráfego. Se vi direito, o consumo de banda não alcançou o topo oferecido pela patrocinadora do evento, mas mesmo assim houve cortes e com isso reclamações.
  4. A infraestrutura montada pela Telefonica deixou a desejar em alguns momentos, e o acesso quase instantâneo a alguns sites ficou mais lento do que na minha casa, com o meu ADSL de apenas 2 Mbps, acreditem se quiser. No caso de torrents, a flutuação é normal, mas a variação era maior do que a esperada. Muito maior.
Voltando ao dia dos podcasts, além das múltiplas gravações ocorridas (Radiofobia, Guerrilha Geek, Dimensão Nerd, entre outros), tivemos a oficina do Gustavo Guanabara sobre podcasts. A oficina foi muito boa por vários motivos:
  • O Gustavo é professor, então sabe como falar em público para uma audiência numerosa, com um linguajar apropriado. Quem lida com adolescentes em sala de aula e é bem sucedido, é capaz de fazer qualquer coisa.
  • Ele tem muita experiência com palestras, e com podcasts. Logo, qualquer dica é útil.
  • Ele não se prendeu às ferramentas, apesar de precisar delas para apresentar como as coisas funcionam. Claro que não gostei dele falar mal do Audacity, e nem todos tem dinheiro para comprar o Soundbooth ou o GarageBand. No final das contas, nem ele mesmo gostou, pois numa conversa (gravada) com o Vinícius Schiavini (Kombo Podcasts), ele falou que foi infeliz na sua afirmação. É, eu concordo, o Audacity não é o melhor programa para edição de áudio, mas é muito bom, embora gaste muito espaço com dados. E sim, ele trava. Mas já aprendi a contornar o seu gênio temperamental... Se bem que o Gustavo gosta do Mevio, o que eu abomino. Aí fica no "elas por elas".
  • Ele falou não só da parte técnica, mas também falou de estatísticas, como contabilizá-las, e algumas dicas de sites que podem fazer esse "serviço sujo".
A oficina foi ótima, e tive inclusive algumas idéias sobre edição que envolvem o Ardour (o "clone" open-source do ProTools) e o Audacity. Preciso estudar o primeiro. Gostei do que ouvi, apesar do marketing pró-Apple...

Logo depois, no palco principal, o pessoal do Nerdcast, Alexandre Ottoni (jovemnerd) e Deive Pazos (azaghal). E parte da turma se manifestou por lá: Eduardo Spohr ("A Batalha do Apocalipse"), BlueHand, entre outros. Não, não fui lá olhar eles. Por quê? Porque não havia nada de novo a ouvir... Embora fosse algo realmente novo: Eles fizeram um NerdCast ao vivo, praticamente. Mas, o que mais incomoda nem é o status de "estrelas nerds" que eles alcançaram. Não os invejo, e nem desejo ter essa posição. O que incomoda mesmo é o nível de fanatismo que alguns fãs deles tem: O Deive comentou que um fã desmaiou ao apertar a mão dele. No palco, fãs só faltaram dizer que o NerdCast ajudou ele a curar um câncer, obter a paz mundial ou revolucionar a ciência. Falaram, falaram, falaram... E não disseram nada.

E quanto às estrelas? Olha, de estrelas não tem nada, ambos são muito simpáticos. Só não falei com eles por não ter parado e tido a oportunidade. Minha timidez também não ajuda, e fiquei em débito com o Eduardo Moreira (TargetHD e SpinOff), além de ter falado tão pouco com o Jurandir Filho (RapaduraCast). Quando sentaram para gravar a seção de emails do NerdCast 241, na mesa de som do Leo Lopes (Radiofobia)... Logo se avoluma uma pequena multidão para assistir o evento. É bacana vê-los, apesar de serem estrelas de primeira grandeza dentro da constelação da Campus Party, sentando na bancada de podcasters, batendo papo, falando abobrinha e rindo, como a gente fez em boa parte do tempo.

Rir, aliás, é o melhor remédio, e o Radiofobia, na pessoa do Leo Lopes e do Quessa, e com o auxílio do Tarcan, do Professor Maury, da Dani Monteiro e de tantos outros protagonizaram dois dias de maratona podcastal, a #maratonapod. Foi tão comentada que chegou ao 2o lugar nos trending topics do Twitter no Brasil. O Leo tem curso de radialismo, sabe fazer um programa ao vivo, e leva o Radiofobia como se fosse um programa de rádio AM. Não é à toa que ganharam o prêmio Podcast de melhor podcast de humor. Na 6a, a mesa de som, o iPad usado para scratches, os notebooks e os microfones profissionais deram lugar a um potente gravador com entrada para mais 2 microfones, e a corrida para os lados, para catar possíveis convidados (ou não) para um programa especial Campus Party do Radiofobia. A Maratona Podcast foi transmitida via Twitcam, e foi simplesmente hilária. Queria ter visto mais, tentarei procurar posteriormente na rede.

A chuva desabou de forma BEM violenta às 14 horas desse dia, e um vento fortíssimo uivava do lado de fora do Centro de Exposições Imigrantes. O Vinícius chegou encharcado, o Tiago Andrade quase foi levado pelo vento (filé de borboleta...), e tive que fechar o meu netbook por causa dos respingos de água. Sim, respingou água dentro do pavilhão. E eu estava no MEIO do pavilhão, estávamos muito próximos ao centro do mesmo, onde estava o cubo de vidro da Telefonica, ao lado da "sala de imprensa" e do quiosque da assistência técnica (que desassistiu alguns conhecidos meus).

Mas, vamos ao debate. E lá estavam Mafalda (do Monalisa de Pijamas), Alan Polar (do Nerdrops), Eduardo Moreira (TargetHD e SpinOff), Leo Lopes (Radiofobia) e o Maestro Billy (do programa do Luciano Hunk, da ABEPOD e por aí vai). Foi um debate rico, com inestimáveis dicas sobre pautas, convidados, montagem, direitos autorais de músicas, e principalmente a transformação do seu podcast em algo profissional: A necessidade de um media kit, estatísticas de acesso...  A mídia podcast ainda é muito nova, e a maioria das agências de publicidade não despertaram para esse novo meio de propaganda. Formatos de áudio, histórias engraçadas, problemas... E quando acabou a luz, aí é que a coisa desandou, com o Leo Lopes fazendo muita piada corporal (fica feio falar que o amigo estava fazendo macaquices), e o Moreira indo questionar, na platéia, quem viu e gostou do final de Lost... Felizmente (ou não) o microfone estava s/ funcionar, mas o streaming de vídeo continuou, graças aos no-breaks. Se não editaram, experimente ver e tentar ler os lábios do Moreira. Sim, ele nunca gostou de Lost, o que é uma novidade para todos que nunca ouviram o SpinOff. Engraçadíssima, além de preciosa conversa.

Nessa noite tudo terminou em pizza, na Mansão da Pizza, no Ipiranga. A mesa tinha mais de 40 pessoas, com um bocado de gente comendo como animais. Infelizmente vários não foram porque senão fecharíamos um andar todo da pizza. Conversas sobre a organização, trânsito, entre outros. Revi o Ock-Tock (Máquina do Tempo), conheci a Vana Medeiros (SpinOff Podcast), e comemos como ogros famintos na companhia de dois piratas da melhor/pior espécie, o Maycon (jabour_rio) e o Júnior, do Baú Pirata.

Na volta, caminhada junto com o Tiago Andrade até o metrô (15 a 20 minutos), e dali, até o hotel. Depois de um banho, notebook ligado, 3G ativado, conversa via messenger... E cama. O outro dia seria ainda mais extenso, com Santa Ifigênia e o Steve Wozniak.

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21 janeiro 2011

Relatos de Campus Party - segundo dia

Hoje na Campus Party já não tive maiores problemas para chegar, aprendi o "caminho das pedras", mas antes fui até o Stand Center Boulevard Monti Mari buscar minha câmera digital, comprar um par de headphones, e daí seguir rumo ao Centro Imigrantes. As estórias de São Paulo (além da Campus Party) serão contadas depois, em outro post, inclusive no Uruguaiana é Punk. No caminho para a Campus Party, o ônibus atrasa por conta de um mané/palhaço/idiota/imbecil/whatever que cismou de andar no microônibus... Em pé. Até tirarem o cidadão... Atrasou tudo. Curioso foi que em dias posteriores o ônibus trafegou com até seis pessoas em pé. Bem, isso varia de motorista para motorista, pelo visto. Mais uma falhinha de organização, se bem que essa nem é falha propriamente dita.

Cheguei na Campus quase que no meio do dia, para sair logo rumo à Santa Ifigênia. E a chuva se antecipou, e ao invés da tradicional pancada às 18 hs, a chuva desceu forte às 14 hs. Tomamos chuva, estreei guarda-chuva... Acabei saindo um pouco mais tarde do que deveria, e fiz um fudeba MSXzeiro (o Junior Capela) tomar um chá-de-cadeira da gente. Acabou que, do povo todo do Guerrilha Geek, só foi o Maxwell, um sujeito super-simpático de Franca que tem claustrofobia... Mas era seco para andar de metrô! E andou. Sabe que ele não se desesperou? Mas o incômodo para ele só aumentou quando o trem encheu. 

Chegamos na estação São Bento, e rodamos à beça, olhando e perguntando... Algumas coisas que vi foram:

  • O meu sonho de consumo, uma Canon Powershot SX20 IS... 35x de zoom. Péra aí, eu disse TRINTA E CINCO VEZES DE ZOOM. A minha câmera tem 12x. Dá para fazer miséria, e acredite, dá para usar o zoom máximo sem ter que apoiar a câmera num tripé. Fiz a experiência, e as fotos não ficam tremidas mesmo com todo esse zoom (e um pouco de zoom digital ligado). Usa bateria (R$ 110 cada uma - Rua Santa Ifigênia, 379 - loja 02), até 6400 de ISO... Achei de R$ 1100 no Boulevard Monti Mari a R$ 1450 na Santa (Rua Santa Ifigênia, 403 - loja 09). Sendo que no último, nota fiscal e 1 ano de garantia. O Guanabara me indicou uma importadora (FastImport - Rua Santa Ifigênia, 490 - loja 15/18), que parcela e dá garantia. Vou dar uma olhada no sábado.
  • Achei um Motorola Milestone a R$ 900 (Rua Santa Ifigênia, 373 - loja 13), o que me faz pensar no que eu faço com o meu Nokia 5800. É a chance de abandonar Palm + celular e fazer tudo uma coisa só. Será a primeira vez, desde 1999, que eu não teria um dispositivo rodando Palm OS comigo... Mas é um senhor aparelho com Android, apesar de comentários desagradáveis do seu microfone, por parte do Leandro Pereira.
  • HDs externos, de 500 Gb (R$ 200), 640 Gb (R$ 230) e 1 Tb (R$ 360). O endereço? Rua Santa Ifigênia, 452 - loja 12. Todos Samsung... O que eu não gostei muito. Acho que a melhor opção é comprar um HD Seagate de notebook e por numa gaveta genérica qualquer.
  • E ainda achei uma loja com um saldão de notebooks, vendendo notes usados a um preço considerável (Rua dos Andradas, 242). A melhor oferta que achei foi um Dell XPS M1330, 13,3", 3 Gb de RAM, 320 Gb de HD, leve, gravador de DVD-RW, etc e tal... R$ 1450, parcelável em 6x sem juros. Ah, tem leitor biométrico também. E Windows Vista Business. Mas se eu comprasse um note usado, teria o saco cortado pela minha amada esposa.

Ainda encontramos com o José Luiz e a Marluce, já que eles foram de carro para São Paulo e foram dar uma olhada na Santa também. O Maxwell andou muito, se assustou com o tamanho dos prédios do Vale do Anhangabaú e comprou um micro usado (mas em ótimo estado) para a sua esposa: Um Pentium 4 com 1 Gb de RAM e 40 Gb por R$ 300. O Kinect que ele pensou em comprar variava de R$ 550 a R$ 900, sem contar os desbloqueios necessários, etc e tal. Já o Wii, pediram R$ 1300 por um com 50 jogos (talvez os únicos disponíveis, hehehe).

Voltamos para a Campus Party no final do dia, bem cansado. Pelo visto o pessoal que ia ao PodBreja, na sua maioria, não foi. E gravei podcast com Schias, Tiago Andrade, Maycon (jabour_rio) e outros. Conversei, me diverti e fiz mais de 100 fotos. Jantei um yakisoba júnior com guaraná, na (cara) praça de alimentação da Campus Party. Para quem não almoçou, ótimo. E ainda liguei para o meu amigo Luiz Jacob, para ver se a gente se encontra no domingo, já que tem anos que não o vejo. No final do dia, carona com os pais do Vinícius (Schiavini), e conversa com o Tiago no metrô, até chegar na Paraíso. E agora, aqui, finalizando esse post. Amanhã tem mais.



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08 novembro 2008

Ida a São Paulo: A Santa Ifigênia

Se você é leitor antigo dessa joça aqui, sabe que eu sustento, junto com outro fudeba, um blog para falar de locais interessantes para comprar gadgets: Camelódromo da Uruguaiana (RJ), Feira dos Importados (DF), Santa Ifigênia (SP), entre outros lugares. É o Uruguaiana é Punk, que vale a olhadela. Pois então, postei um relato sobre a visita à padroeira de todos os nerds e gadgetzófilos de plantão. Se quiser ler... Clique aqui.


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12 outubro 2008

CONISLI, aí vou eu!

Quem diria, no próximo final de semana estarei em São Paulo, palestrando em um congresso de software livre! Pois é... A história é a seguinte: Teremos a Latinoware em Foz do Iguaçu no fim do mês, e cheguei a pensar em ir, aproveitando a caravana que será montada pela FAETEC para levar quem vai participar da Olimpíada de Algoritmos Hostnet. Só que:

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  • São 1532 km de distância, da minha casa até lá. O Google Maps aponta pouco mais de 18 horas, logo bota no mínimo 20 horas de viagem de ônibus.
  • Será uma quinta, sexta e sábado (30, 31/10 e 1/11). Isso significa sair daqui na quarta de manhã (29/10), e voltar na madrugada de segundaa (3/11). Conseguir a liberação com um dos meus empregadores é fácil, mas os outros dois... Fica complicado.
  • A condução é por conta da usina Itaipu Binacional, mas a hospedagem e alimentação é toda por minha conta.
  • Eu iria de "babá de aborrecente", e nada de ver as palestras, que são o que realmente vale.
  • Ir a Foz do Iguaçu significa ir a 3 lugares: Parque Nacional do Iguaçu, Ciudad del Leste e a usina propriamente dita. Em 3 dias, não dá.
  • Passagem de avião? R$ 1016, ida e volta por cabeça, fora taxa de embarque. Esquece, caro demais.
Logo, desisti antes mesmo de começar a me animar. Mas queria ir a um evento de SL, procurei... CONISLI, num final de semana em São Paulo. É bem mais perto (6 horas de viagem), num fim de semana (vai e volta), e dá para matar as saudades da fudebada MSXzeira paulistana, uma das poucas coisas boas que vejo naquela cidade esfumaçada e feia.

Animei-me a ir, conversei com a metade mais mentalmente sã do meu relacionamento (minha esposa), e ela gostou da idéia. Pensou a mesma coisa que eu? Sim, 25 de Março, Brás, etc. Falei com um amigo do trabalho, que usa Linux, ele se animou a ir com a esposa... Mas depois desanimou, disse que tinha que trocar a caixa d'água da casa dele (quem manda comprar casa velha), e não vai. Bem, pensávamos em rachar acomodações para baratear custos... Não rolou. O jeito é arrumar alguém mais para ir.

Bem, isso não é exatamente um problema quando a família da Cláudia é composta basicamente de jovens mulheres doidas por uma promoção: Numa conversa rápida, a outra irmã e uma prima se animaram a ir. Mas um concurso e a falta de dinheiro impediram duas delas, e só uma cunhada irá nos acompanhar a São Paulo.

Conversando com o Spy sobre o CONISLI, ele sugeriu pagar a inscrição na hora, e tive um estalo: Por que não mandar uma palestra para lá? "Assim entro de graça", pensei. Tramei alguns assuntos, e submeti duas:
  1. Uma foi sobre o uso do Linux na escola onde trabalho, tudo o que criamos, fizemos e desenvolvemos para conseguir marcas como reinstalar 130 computadores por imagem em 5 horas, e coisas do tipo. Também das dificuldades, as barreiras causadas pelos colegas de trabalho (a última é que querem tirar o MySQL e o Oracle, e colocar M$ SQL Server - nem por cima do meu cadáver)... Em resumo, empenhei quase que a tarde toda do último dia de submissão de palestras.
  2. A outra foi uma palestra que dei na Semana de TeleInfo, na escola, sobre Linux em sistemas embarcados, que foi uma introdução ao assunto. Mandei exatamente a mesma que eu tinha usado na escola.
Adivinhem qual foi aceita? Acertou quem disse a segunda. Logo, às 9 da manhã do próximo domingo, na FIAP, irei enrolar 75 minutos sobre sistemas embarcados e Linux, já me preparando para eventuais perguntas cascudas que não saberei responder.

Logo, estarei por 3 dias nessa cidade esfumaçada e feia, mas que sempre me acolhe bem. Irei visitar a padroeira (esperem atualizações no Uruguaiana é Punk), resolver uma pendência com a ABUB (uma doação, na verdade) e principalmente rever os amigos fudebas MSXzeiros para um refrigerante (brejas por conta deles) e praticar o antigo esporte bretão: Bater papo.

Como não terei como ir a Jaú esse ano, vou fazer dessa ida a Sampa o "meu encontro de Jaú". Não teremos MSX, mas teremos MSXzeiros, o que é algo que une a macacada. Quem estiver em SP e ler esse post, manifeste-se. Vamos bater um papo e tomar algo.

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05 fevereiro 2008

Isso é coisa de paulista...

Estava eu outro dia futucando no Google Maps, quando descobri uma coisa, no mínimo curiosa: No mapa do Rio de Janeiro, não há quase pontos de referência como bairros. Só favelas. Você não identifica facilmente a Taquara, mas pode achar numa olhada rápida a Favela Nova Aurora, simpaticamente conhecida como cabeça-de-porco, e que fica na Taquara. Transformaram o Jardim Boiuna numa grande favela, e é bairro.

Há algumas conhecidas, e várias desconhecidas. Por exemplo, aqui perto de casa tem a Favela Estrada Meringuava. Bem, tem a Estrada Meringuavaaqui perto de casa, mas desconheço tal favela. E a propósito, por que no Rio de Janeiro os pontos de referência são favelas, e não bairros?

Pra mim isso é coisa de paulista, alguém entrou na base do Google Maps e saiu sapecando isso por lá...


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26 agosto 2007

24 horas

Jack Bauer (o primo do psicólogo Jairo Bauer) ensinou uma lição muito importante, no seu seriado: É que em 24 horas, muita coisa pode acontecer. Nas temporadas anteriores, em 24 horas ele teve a família destroçada, escapou de ser morto várias vezes, fugiu e voltou, e em tempo recorde foi até o México e voltou. É inacreditável que dê para fazer tanta coisa tão pouco tempo. Nessas horas, é que vejo que aproveitamos mal o tempo.

De vez em quando eu tenho um desses insights, como quando eu fui apresentar um trabalho num congresso, no CTA, em São José dos Campos: Em 17 horas, eu peguei um ônibus da Viação Sampaio (um trator com ar-condicionado), fui ao CTA, tomei café, apresentei o meu trabalho, voltei para a Rodoviária, e depois para o Rio de Janeiro. Eu e uma grande amiga, fizemos isso. Me senti o próprio Jack Bauer, mesmo sem conhecê-lo ainda (a série estreou no ano seguinte).

Passei novamente pela mesma situação. Como disse no post anterior, eu precisava ir a Sâo Paulo, para uma reunião da Diretoria Nacional da ABU. Comprei a passagem antecipadamente, de ônibus. A 1001 está com uma promoção: 3x sem juros no cartão de crédito para compras acima de R$ 100, no percurso Rio-São Paulo. Compras pelo telefone. Dispensável dizer que comprei, justamente com o cartão de crédito onde no momento, não tem nada. Beleza, serão R$ 128 parcelados em 3 vezes, a partir de setembro.

Calculei o preço de uma corrida de táxi, até aqui em casa, e vi que iria gastar R$ 35 na volta. Fora a ida, que sairia um gasto quase tão grande quanto. Logo, vamos calcular... R$ 65. Descobri também que a diária no estacionamento da rodoviária é de R$ 22. Melhor deixar o carro lá, então.

Tivemos então uma reunião com o povo do MSX, para conversar sobre a MSXRio, e às 23 horas, fiquei, junto com o Dr. Venom, fazendo hora no shopping. Dei uma carona para ele até a sua casa, voltei... Entrei no estacionamento da Rodoviária às 0:29 de sábado, dia 25 de agosto. Tranquei o carro, confirmei o valor da diária (R$ 22), desci... Fui pegar o buzão, não sem antes parar na sala de embarque e ouvir alguns podcasts, enquanto fazia hora. O ônibus saiu à 1:41.

Cheguei às 7:06 em São Paulo, em mais uma noite mal-dormida. Até a (única) parada, dormi bem. Depois, demorei a pegar no sono, já que a mochila estava no colo (não tinha bagageiro em cima do meu assento), e um ronco vindo do banco de trás fazia com que eu me mantesse longe "dos braços de Morfeu". Fui no jornaleiro, bebi água (colocaram um bebedouro, oba), enchi a garrafa d'água, comprei 2 bilhetes de metrô e segui em direção ao local da reunião, no Metrô Santa Cruz.

Fui o primeiro dos "de fora" a chegar, para variar, mas já encontrei logo pessoas que iriam também participar da reunião. Saí com o Fred, comprar coisas para o café, conversa, etc e tal... Depois reunião, almoço (feijoada, e eu detesto carne de porco), mais conversa, reunião... Não vou detalhar como foi, mas vale dizer que achei a reunião muito produtiva. Gostei mesmo de ter ido, foi enriquecedor saber que as coisas estão andando bem, no movimento.

Minha hora chegou: 17:41. O ônibus sairia 1 hora depois. Fiz uma breve higiene pessoal e segui meu rumo, de volta ao Tietê. Não sem antes despedir-me de todos, e dar ainda alguns pitacos num assunto que eu tinha certa participação. Cheguei no Tietê faltando 20 minutos para o ônibus sair. Fui direto para a plataforma, cortando por dentro da sala de embarque, e enfiando-me no mesmo.

Ainda deu para ligar para casa, e para a Cláudia, só para dizer que eu estava vivo e bem. Volta, cochilei... Acordei na parada, comi o lanche que trouxe da reunião. Mais volta, desisti de dormir no resto da viagem, e aí é que eu cochilei. Ouvi mais uns podcasts, e cheguei na Rodoviária Novo Rio às 0:18, segundo o relógio do ônibus. Nem pisquei, desci rápido para pegar o carro e voltar para casa.

Descobri uma discrepância entre os relógios, visto que levei 3 minutos da plataforma até pagar o estacionamento, e quase virou o dia. Quase, porque paguei o bilhete no exato 28o minutos da meia-noite de domingo, 26 de agosto. Em bom português, levei 23 horas e 59 minutos! Faltou UM MINUTO para a meia-noite. Duvida? Olha a prova aqui embaixo:

A imagem não tá clara, foto feita com celular é dose...


Nem se eu quisesse, conseguiria isso. Cheguei em casa às 1:03, liga para noiva, conversa um pouco, toma banho, mexe no micro... E vai dormir, bem cansado. Já estou melhor. Mas me senti o próprio Jack Bauer, já que fiz isso tudo em pouco tempo, e principalmente: Gastando pouco. E nessas horas eu me pergunto se realmente não poderíamos ser mais cuidadosos, e aproveitar melhor o tempo...

P. S.: Certa vez me perguntaram, como eu consigo fazer tanta coisa em tão pouco tempo. Respondi que tudo demanda ter um pouco de planejamento, vale ser um pouco lifehacker, buscar o que chamamos de efetividade. Não é impossível, dá para fazer. E nesse meio tempo, ainda ouvi vários podcasts que queria ouvir, enviei alguns emails... Só não escrevi prova porque não deu. Senão, já traria de lá as provas já prontas.



E não esqueçam: Jack Bauer para presidente dos EUA! Afinal, se todos ouvissem-no, o seriado chamaria-se 12 Horas, e não 24 Horas... Quem quiser ler, mais algumas piadas.

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24 janeiro 2007

Viagem a São Paulo - parte 2

Acordo lá pelas 9 e pouco, enrolo na cama no colchão, me levanto e resolvo ir logo. Acordo o Spy, que disse que não iria. Ainda estava meio beldo, segundo ele. Well, vou lá. Chego um pouco atrasado no Metrô São Bento, encontro o Rigues e o Robson. Iremos visitar a padroeira dos nerds e executivos de fronteira, a Rua Santa ifigênia. A bota ainda me machuca um pouco o pé (droga, eu devia ter comprado um All Star aqui mesmo), e seguimos na caminhada. Muito grande, por sinal.

O Rigues saiu determinado a comprar um MegaDrive, e nós vamos ajudá-lo na aventura. Pego a bateria do notebook de volta, R$ 180. Graças a Deus eram as células, ela funciona normalmente. Agora é só carregar. Continuamos procurando...

Não sei se você, caro leitor, já foi na Santa Ifigênia. O curioso é que agora lá temos shoppings de informática para tudo que é lado. E eu duvido que alguém consiga fazer um site de pesquisa de preços para lá. O Portal da Santa Ifigênia não dá para fazer pesquisa de preços, e com a quantidade de estabelecimentos por lá (e nas redondezas), é difícil (senão impossível) fazer um levantamento completo e atualizado. Eu vou deixar os detalhes de compra e venda para o Uruguaiana é Punk, mas aqui falo... "Do resto".

Então, andamos muito. Se você leu o post do Rigues, já dá para ter uma idéia de quanto andamos . Sim, entramos em muitas lojas, vimos muita coisa... De home-theaters e PlayStation 3 a Wii e japinhas de biquini jogando voleibol (Dead or Alive qualquer coisa no Xbox 360), de camelôs vendendo "serviço de sogra" a jogos originais de videogame. E tome caminhada. Caminhar e ver lojas com os amigos é sempre divertido, mesmo com os pés doendo e tomando chuva. Maiores informações depois, no outro blog. Mas cansa.

No final de umas 3 a 4 horas, voltamos para o Metrô São Bento. O Rigues conseguiu comprar um MegaDrive (como vocês notaram no blog dele), e o cabo RCA apropriado... Ele comprou depois. Eu peguei a bateria do notebook consertada, comprei um adaptador P2-P1 (para poder usar o meu headphone comum no celular) e peguei um cartão de uma empresa que pode me fornecer o tão desejado solenóide, para a Laserjet IIIP. O Robson não comprou nada, mas se divertiu um bocado com a gente. No caminho do Metrô, indico um shopping onde tem várias lojas de videogames, o Rigues foi ver... E mais um momento banana consumou-se. Não vou contar, vou deixar para ele contar. Mas basicamente, ele falou novamente: "Odeio vocês, lá se vai a minha poupança". Pois é... Estou ficando bom nisso.

Comemos numa rede de fast-food de churrasquinho grego, o tal do Mister Gyros. Na verdade é um "charuto" feito com pão sírio, lascas de carne e salada, e muito tempero: "É um churrasquinho grego próprio para consumo humano", assim foi-me dito. Muito bom! Dali, fomos para a Comix. Não demoramos muito lá, já estávamos cansados (a Comix é no fim do fim da Alameda Jaú, e tivemos uma ladeira pela frente. A Comix é divertidíssima, tem de tudo para ver e comprar. Eu me contive, afinal, muito do que eu quero comprar tem disponível no Rio, na Metrópolis. Comprei o 2o álbum do Blueberry (o 1o eu já tenho, edição de Portugal), uma edição do "Liberdade", que um amigo pediu (edição impressa em papel offset), e o primeiro volume do Incal, do Jodorovsky e do Moebius (a Devir está editando por aqui). Os outros álbuns ficam para depois. Conforme eu falei, não tenho lá muita paciência para seguir maxisséries.

Dali fomos para o Stand Center, o cruzamento de Uruguaiana com Edifício Avenida Central, atrás de uma câmera, a Canon Powershot S2 IS. Eu queria essa câmera, pois saiu a S3 (com 1 Mpixel a mais), e com isso o preço da S2 caiu. E pagar R$ 200 a mais por uma câmera... Não era muito o que eu queria, somente por 1 megapixel a mais. Procurei muito, e a maioria dos chineses diziam que não tinha a S2, só a S3... Até que eu achei. R$ 950, no cheque, mais 70 reais numa bolsa. Comprei a câmera, que está cheia de apetrechos, e terei que ler o manual (em espanhol!) para entender como ela funciona. Logo, não levarei-a para o Culto dos 50 anos da ABU, justamente por não saber o que fazer com ela.

Despeço-me dos meus amigos de caminhada, fedendo que nem um porco, cansado pacas... E vou para a casa do Spy, para tomar um banho e me arrumar para o culto. Chego lá faltando 15 minutos para as 18 horas, e saio meia-hora depois. 16 estações de metrô (Santana - Saúde), e vou até a igreja, a Igreja Metodista Livre da Saúde. Mais de 400 pessoas e um culto muito abençoado: Testemunhos das diversas gerações da ABU lá representados (a minha geração já passou, nossa), pregação... Muitos amigos revistos, abraços e manifestações de saudade. É bom fazer parte da ABU, por mais que problemas ocorrem (desde o financeiro até a guerra de egos), e saber que somos parte do sonho de Deus, participando do Seu projeto. Eta coisa boa!

Ganho uma carona do Bráulio Craveiro, ex-presidente da ABU, tesoureiro da IFES e morador de Santana. Agradeço a carona e a conversa (buraco do metrô, obras, como funciona o Comitê Executivo da IFES, etc), e chego, às 23:30, bem cansado, no Spy. Ele, por sua vez, resolveu sair para beber, junto com um amigo, Max. Conheço o jogo Frets On Fire, que é muito divertido: Você pega o teclado e vai... Tocar guitarra. F1 a F5, e ENTER para tocar. Tem várias músicas já prontas, é sair "tocando" e se divertindo. Eu provei que não tenho coordenação motora, só acertei 8 notas em sequência... O Spy, por exemplo, acertou 46 em "Ace of Spades", do Motorhead.

Termino a noite falando com a Maria Cláudia, vendo Adult Swim e indo dormir, bem cansado. Não consegui falar com o Ravazzi, para ir trocar o teclado do Philips, e nem resolver o rolo do solenóide. Mas quase tudo foi resolvido, o que é bom.

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22 janeiro 2007

Viagem anual a São Paulo - parte 1

A viagem começou na verdade, na quinta-feira, dia 18, de noite. Pensei muito se ia de avião ou de ônibus, e acabei optando por um ônibus executivo (Double Class) da 1001, no horário das 23:59. Os motivos são simples:

  • Por mais que o avião barateou, era razoavelmente mais caro (R$ 68,50 x R$ 150, em média - incluindo taxa de embarque). O único vôo realmente barato (para variar, da BRA) só saía do Rio no início da tarde (R$ 108,50, a propósito). Um vôo barato da OceanAir (R$ 80 + taxa) saía do Rio às 21:30, o que era interessante. Mas meu receio era que ele atrasasse, e eu não chegasse a tempo de pegar o metrô aberto.
  • Se eu fosse de manhã cedo, era para acordar às 6 horas e ir. Não importa a hora em que fosse o vôo, eu teria que sair de casa bem cedo, por causa dos engarrafamentos habituais de um dia de semana.
  • Pior, acordaria eu e meu pai, que me daria uma carona até o aeroporto. Poderia tomar um táxi, mas eram mais R$ 35, em média. No ônibus, seria melhor pois ele podia me levar, e voltar para casa, não tendo que madrugar, ou pegar congestionamentos. No máximo, uma blitz.
  • Chegando em SP de manhã, eu aproveitaria bem melhor o dia. No horário em que eu estaria esperando um vôo (que provavelmente estaria atrasado), eu já estava procurando o que eu queria na Santa Ifigênia.

Então, assim foi. E segui em direção à paulicéia desvairada, chegando de manhã bem cedo. Rodei um pouco, fui no caixa eletrônico, fiz uma hora, comprei alguns bilhetes do metrô e segui na direção da casa do Lud e do Spy, em Santana. Cheguei lá, já dolorido (noite mal-dormida no ônibus, gosto de dormir de lado e no ônibus, não dá), somado ao par de botas que começava a maltratar meus pés. Toca o interfone... Nada. Toca para o celular dele, beleza, posso subir.

O Spy está se arrumando para ir para o trabalho (7:20), e depois de separar o que eu levaria (mochila com notebook, caixa do Sega Saturn, etc), sigo com ele, rumo ao metrô e à Praça da Sé. Diz o Marcio Lima que "tudo de ilícito em São Paulo começa pela Praça da Sé". Bem, não deu para averiguar isso (visto que os camelôs oferecendo serviços para "limpar o nome do Serasa" não estavam por lá - parte da praça está em obras), mas uma coisa é certa: Aquela é a estação de metrô mais cheia que eu já vi na vida. Bem, cruzamento de duas linhas do metrô, centro geográfico da cidade... Já viu.

Dali fui "fazendo um vôo por instrumentos" com o Marcio Lima (ele no Rio, eu em São Paulo, via telefone), para achar um curso onde ele estudou e ficou devendo algo. Ele não lembrava o endereço ou o nome do curso, só como chegar lá. Bem, achei. Caso ele esqueça novamente o nome do curso, perca o folheto que eu trouxe (com o telefone) ou não saiba o site, o link está aqui: Instituto Edison. Lembrem-me de apontar esse post para ele, quando ele precisar.

Depois caminhei até a Santa Ifigênia, santa padroeira dos nerds e localizada a uma distância considerável da Sé. E carregando notebook + Saturn. O Saturn em questão não é meu, pertence ao Dr. Venom, é preto, e é uma das primeiras versões. O objetivo era desbloqueá-lo. Chego na loja (Rua Santa Ifigênia, 295, loja 31), e a dona diz que aquele modelo não tem jeito. O desbloqueio (que era um chip soldado no cabo que liga a unidade ótica à placa-mãe) não é mais produzido. Eu resmungo, afinal, aquele treco é grande (tomou 40% da minha mala!), pesado e foi um saco trazê-lo até São Paulo... Ela faz uma contra-proposta: Desmontar um Saturn branco (desbloqueado) e trocar as placas-mãe. O Saturn branco era uma outra versão. R$ 100. Ligo para o Venom, que autoriza o serviço. 90 minutos para estar pronto. Ok, saio e vou ver outras coisas.

Quanto à bateria do notebook, acho uma loja (entrada pela Rua Autora, mas o endereço é Rua Santa Ifigênia, 338, box 9) que faz esse serviço. R$ 180 pela troca das células de bateria do notebook. Se o problema fosse na placa de controle, aí só uma bateria nova, o que custaria R$ 380. Pronto, só no sábado. Ok, vamos tentar a sorte, vamos ver no que dá.

E o solenóide da impressora? Esse deu trabalho. Explicando: O Marcio doou para a minha escola uma impressora laser, uma Laserjet IIIp. O solenóide está queimado, precisa ser trocado. E é só isso, o problema dela. Bem... Vamos ver se eu acho algo. E ando. Ando. Ando. Ando. E ando. Nada de achar o maldito solenóide. Os pés doem, começo a me arrepender de ter deixado o meu bom e velho All Star em casa, e vejo muita coisa interessante. Coleto cartões e anoto preços, depois relato melhor no Uruguaiana é Punk. Voltei até um caixa eletrônico, peguei dinheiro, e voltei para dentro da Santa. No final da manhã, eu não tinha conseguido resolver o problema do solenóide; o videogame estava desbloqueado; a bateria teria que ser pega no dia seguinte.

Volta para a Sé, almoço com o Spy... Aquele trecho, da Rua Direita, Praça da Sé e São Bento, a maior confusão para achar o local, até que nos encontramos e fomos comer. Eu já devo ter contado em algum lugar que os restaurantes de comida a quilo sempre me dão prejuízo: É a vontade de experimentar cada um dos itens, por mais que fique caro. É tanta coisa nova que eu não sei por onde começar, nem que seja uma colher de chá de cada uma das muitas opções. Dizem que isso é influência do signo de Gêmeos, mas como eu não acredito muito em astrologia...

Almoço feito, despeço-me do Spy (que volta ao trabalho) e combinamos sobre a noite. Pego o metrô e volto para a casa dele, para tomar um banho (eu fedia como um porco na lama), e descansar um pouco. Acabei ficando, cochilei (cansaço bateu), escrevi um pouco no notebook, naveguei, vi vídeos no YouTube, e acabei empurrando para o dia seguinte a ida à Comix. Lud chega, conversamos um pouco. Não o vi em casa porque ele saiu bem cedo (quase encontramo-nos na Rodoviária), e converso com ele, se ele vai beber algo com a gente. Ele topa, e vamos de carro.

O Robson Franca foi convidado por mim via Internet (ICQ, para quem disse que todo mundo na sua lista sumiu), e nos encontraria no caminho. Fomos de carro, e a conversa foi o assunto do país no momento: O afundamento do poço de serviço das obras do Metrô de São Paulo. Conversamos sobre a obra (aquele solo é um dos mais estudados pela Engenharia Civil da USP), sobre motivos, problemas, situação, e a sobrexposição da mídia sobre o fato (saco, parecem tatus, só sabem falar de um buraco). Chegamos na pizzaria do Seu João, depois de termos pego o Robson e a Mônica (esposa dele) no caminho (metrô Paraíso). Lá estavam já Spy, Rigues, Piter Punk (irreconhecível, enfiado numa roupa social) e sua esposa, Marina, e mais gente (incluindo o j0ker, que chegou depois). Ali ficamos conversando e bebendo, comendo pizza e brincando, contando histórias... Nossa, pena que eu não gravei tem algumas que rendem muitas gargalhadas. Algo que eu não tinha há tempos, e vai demorar para ter de novo. O papo foi muito divertido, gostei muito.

Saímos da pizzaria depois da meia-noite, alguns meio beldos por conta das cervejas, outros bem cansados. Mas todos contentes por terem investido esse tempo com os amigos. Realizamos uma compressão de gente dentro do Celta do Lud (6 pessoas), e seguimos, deixando o pessoal aqui e ali, mas não sem antes combinar a aventura do dia seguinte: 10 da manhã, no Metrô São Bento, para revirar a Santa Ifigênia. Voltamos, ligo para Maria Cláudia, conversamos um pouco, mexo um pouco no notebook... E vou dormir o sono dos justos, cansado mas contente.

Quanto a fotos, só realizei algumas peripécias fotográficas com a câmera do celular, depois eu coloco elas por aqui. Num próximo post falo de como foi o meu sábado.

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21 janeiro 2007

Viagem anual a São Paulo

Agora eu estou em casa, mas quando comecei a escrever essas linhas, eu estava com o meu notebook no colo, esperando chegar um pedido do China in a Box, na casa do Spy e do Lud, em Santana, São Paulo. Sim, estava em São Paulo, e fui embora pouco depois de começar a redigir o post (acabei no Rio, em casa).
Foi uma vinda curta, dessa vez. Só 3 dias, cheguei na 6a, dia 19, e fui embora hoje, 21. Outras vezes, a minha estadia em SP era mais longa, justamente porque eu vinha nessa terra apenas uma vez por ano. Só que, a partir de 2006, eu me tornei diretor financeiro, ou seja, um membro da Diretoria Nacional da ABUB. Com isso, viajei muito em 2006, a saber:
  1. Janeiro - Viçosa (Missão 2006) e São Paulo (turismo nerd)
  2. Março - São Paulo e Campinas (reunião da Diretoria)
  3. Maio - São Paulo (reunião da Diretoria)
  4. Agosto - Campinas (reunião da Diretoria)
  5. Outubro - São Paulo (reunião da Diretoria)
  6. Novembro - Jaú (encontro de usuários de MSX)
Em março e outubro eu vim para essas terras um dia antes da reunião, para ver alguma coisa. No primeiro, vim para SP e depois para Campinas. Em outubro, foram 3 dias em SP mesmo. Logo... Já viu. Mas, como diz meu irmão, "depois de alguns dias, o melhor lugar de São Paulo é o aeroporto ou a rodoviária".

Voltei satisfeito, pois a maior parte do planejado foi cumprido. Sobraram dois itens, que eu resolvo na minha próxima ida, em março. Em compensação, ganhei dores nas pernas, nos ombros e 3 bolhas nos pés, fora pontos doloridos nas solas dos mesmos. Andei muito, suei que nem um porco (São Paulo é abafado no verão, culpa da poluição e da distância para o mar), visitei muitas lojas e vi muita coisa. O que eu fiz, explico melhor a partir do próximo post - e de outros.

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12 janeiro 2007

Pérolas rápidas

Sim, estou fazendo muita coisa nas minhas férias, que são necessárias... Bem, vai aqui um breve relato de tudo:
  • Infelizmente não pude ir ao casamento do Daniel Caetano e da Patrícia, embora eu estivesse em Atibaia, a pouco mais de 1 hora de São Paulo. Perdi a grande chance de ver a fudebada toda na estica. Mas a reunião do Conselho Diretor da ABUB foi das mais longas e chatas que eu já participei, em quase 15 anos de movimento. Mas foi fundamental.
  • A propósito, essa foi a minha primeira experiência em pegar estrada com GNV. O resultado final foi bom, mas eu esperava um pouco mais: 120 km de autonomia máxima com o cilindro cheio (mas acho que dá para ir mais), economia de menos de 30% no final (longo trecho sem GNV nos fizeram ter um gasto de R$ 55 em gasolina)... E 100 km/h de média na estrada. Isso foi bom! Revi rapidamente um grande amigo que está morando em Guaratinguetá, e atravessamos a Serra das Araras de dia, o que foi muito legal (eu gosto de descer serras dirigindo).
  • 2007 chegou, e como foi em 2001 e 2004... Check-up. Fui no médico, que só pediu 4 exames: sangue, fezes, urina e ultrassonografia do abdômem. Hoje enfrentei o vampiro (argh, odeio agulhas) e entreguei os 2 seguintes. O último exame, só dia 24, depois da minha ida a São Paulo.
  • Falando em ida a São Paulo... Estou pensando em ir visitar os amigos (pela última vez, provavelmente) e aproveitar para participar do culto dos 50 anos da ABUB, no dia 20. Pensei em chegar na 5a (18/1) de manhã e ir embora no domingo (21/1) de noite. Dessa vez não tenho muitas coisas para ver em SP, além de resolver pendências e (talvez) comprar uma nova câmera digital (aquela, que eu citei nesse post aqui). Será que alguém tem uma casinha (grande) de cachorro para hospedar um pobre fudeba?
  • Quanto aos outros itens do post anterior (notebook e upgrade), vão esperar mais um pouco. Hoje vi o notebook que eu quero a R$ 3200 no InfoCentro. Hmm... Será que dá para ser mais barato?
  • Resolvi fazer uma grande faxina nos meus CDs. Estou passando TUDO para DVD, para ocupar menos espaço. O resultado até agora é uma pilha de 40 cm (!) de altura de CDs que serão vendados (vendidos + doados) pela módica quantia de R$ 0,20 cada um. Isso mesmo, VINTE CENTAVOS DE REAL. Quem quiser algo, a maior parte é anime. Mas tem filmes e desenhos também. Depois vou tirar uma foto da pilha para mostrar para vocês.
  • Vou preparar uma nova sessão de fotos curiosas. Agora, com um celular com câmera, dá para fazer um bocado de gracinhas. Como eu conecto ele ao micro muito esporadicamente (no Linux ele funciona como um pendrive, eba!), só fiz a última "descarga" de fotos recentemente. Vou fazer uns álbuns com o que eu tenho de fotos e por "na rua". Tem muuuita coisa curiosa, desde um arco-íris num entardecer, no meio de uma via expressa (meu lado poeta) até um Lada Niva amarelo. Ah, e vou postar o relatório completo da minha visita com o Cesar na Uruguaiana, no fim do ano. Não esqueci não, Cesar, vou colocar lá depois...
Acho que tá bom, vou tratar de aprontar o resto. E tome DVD sendo gravado.

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15 outubro 2006

Concorrência e crise é isso aí!

Dias 21 e 22 de outubro (ou seja, o próximo final de semana) eu vou estar em São Paulo (capital) para a última reunião do ano da Diretoria Nacional da ABUB. Logo, estou vendo passagem de avião, para essa viagem. Eu já deveria ter comprado a passagem, mas como não me passam a agenda (para eu planejar a compra), vou ter que fazer da minha maneira mesmo. Minha idéia é ir 6a, dia 20, e voltar no dia 22, de tarde (domingo). Na 6a vou ver umas coisas, conversar com algumas pessoas. No sábado (todo) e domingo (manhã), a reunião.

Pois então, quem diria... Os melhores preços são da Varig! Há pouco tempo atrás a Ponte Aérea custava R$ 350 (Santos Dumont <-> Congonhas), e agora, dá para ir e voltar gastando pouco mais da metade (R$ 256 - 1 byte, heheh!).

A Buzão Rodo-Aéreo tem preço melhor para a volta, mas o pouso é no Galeão. O que pode acabar sendo bom de certa forma, para quem for me buscar no aeroporto. Mas... Quem diria, hein? Nada como um aperto DAQUELES para fazer a empresa se coçar. Acho que agora até vou fazer meu cartão Smiles...

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