24 julho 2008

Yes, nós temos antena!

As coisas aqui em casa estão caminhando. Aqui vai uma listinha em ordem "descronológica":
  • Ontem lixei mais de 100 m de rodapés (fora os alisares de porta), hoje apliquei seladora. Amanhã devo envernizar, e quem sabe, no fim de semana a gente começa a colocar tudo.
  • Instalei luminárias num dia desses: Uns 11 globos, 4 plafons, 2 spots, 2 luminárias pênseis, de tudo um pouco. Cansou (muito) o braço. Ainda foi preciso uma gambiarrazinha pequena ou outra, para uma luminária com luz independente.
  • Ainda brigas com o telhado, faltam as cumeeiras, e a água que teimosamente entrou, empoçou sobre o vão da escada, e ganhei um novo furo no gesso, no caso agora o gesso do vão da escada. Eu mesmo fiz uma massa com gesso e tapei o burraco. Está um remendo feio, mas funcionou.
  • E o gás? Finalmente fizeram a solda. Ligamos os botijões, um grande e um pequeno. Mas havia vazamento na solda, já que a posição é das mais ingratas para soldar (de baixo para cima). Veda-se com Durepóxi, e na 3a vez o cano não vaza mais. Mas ao mesmo tempo é recomendado remover o durepóxi e refazer a solda. Amanhã iremos ter isso.
  • Caixa d'água colocada um pouco torta, desce mais água que deveria pelo ladrão, e essa água bate no mesmo ponto na junção do telhado da garagem com a parede da casa. Resultado: Pontos de parede molhada no quarto ao lado do escritório, e lá vou eu mexer na bóia novamente...
  • Nunca imaginei que limpar caixa de gordura poderia ser tão nojento.
  • E os filtros da caixa d'água? Que saco fechá-los... Mas consegui, estão funcionando bem.
  • Mas graças a R$ 55 da Cláudia e a ajuda mais do que providencial do esposo da nossa amiga e faxineira, agora temos uma antena UHF no telhado de casa. Ironicamente, apontando para frente. Queria que tivesse ficado mais alto, mas está bom do jeito que está. Alguns cortes nos dedos, brigando com os cabos coaxiais, um pouco de trabalho para embutir o cabo... Mas o resultado é recompensador: Temos mais canais em qualidade (muito) melhor. Alguns parecem um cinema. Outros estão piores, mas eu daria como nota total um 7,5. No futuro, TV digital.

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15 março 2008

Sempre mais da mesma... Casa.

Acho que finalmente os problemas do telhado estão caminhando para a resolução. Nas últimas chuvas, foram identificados um monte de goteiras, algumas sérias e outras menos sérias. Todos causados por telhas mal-encaixadas ou rachadas, e a massa de vedação que rachou. O próprio servente que subiu na última sexta-feira para mexer, disse: "Vou lá resolver isso, porque esse telhado já está me dando dor de cabeça!" Se nem ele aguenta, imagina eu...

A solução é relativamente simples: Quando o tempo secar (novamente teremos que esperar um período sem chuvas), uma nata com açúcar vai ser passada no meio e nas laterais do telhado. Por dentro, alguns pontos de desencaixe foram recheados por mim com gesso, para ver se fecha de vez. E tudo resolvido.


Aliás, a chuva virou nossa inimiga: Hoje estariam aqui 2 pedreiros e 1 servente para finalizar a lavanderia, e detalhes como vedação em uma calha, colocação de uma nova calha para aparar a queda de água, entre outras coisas. O pintor também viria para tocar a segunda demão de tinta nas paredes da casa. Tudo isso foi suspenso, por ocasião da chuva. O chato é que isso amarra-nos à casa: Cláudia queria passar uns 2 dias no próximo feriado (Semana Santa) em Nova Friburgo, mas enquanto a casa não estiver pronta, não poderemos sair (frase minha a ela).


E além disso, dinheiro é algo realmente escasso no meu orçamento. Pela primeira vez, entrei no vermelho e não tenho perspectivas de sair dele, ao menos até o fim do mês. Nesse admirável mundo novo, o do estouro no limite do cheque especial, eu talvez escape com um empréstimo da esposa, e com um adiantamento do 13o salário, o que eu não queria fazê-lo...


Há sempre uma esperança no fim do túnel, e muita coisa passa por aí. Algumas dessas coisas eu não posso falar, mas se ocorrerem, irão ajudar muito a tirar o corpo da lama. É, vamos ver, quem sabe? Na atual conjuntura, estou no vermelho, e parece que vou continuar por lá.

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20 fevereiro 2008

Telhado dos outros não é de vidro

Do lado esquerdo, a inquilina já está morando, mas o pedreiro dela ainda falta terminar algumas coisas, como a pintura. E a idosa senhora (de 82 anos) tem sofrido inclusive com o barulho vindo da minha casa. Explico: Resolvi fazer umas prateleiras no fundo do lavabo (um corredor de 80 cm de largura por uns 2,5m de profundidade, debaixo da escada), para aproveitar o "canto morto". Colocaríamos material de limpeza por lá, material de uso para a obra (ferramentas emprestadas, por exemplo), e coisas para carro, como por exemplo um pneu que Cláudia tinha guardado, na casa dos pais dela. Duas semanas atrás, estou eu furando revestimento e parede para prender as quatro prateleiras. Uma ficou um pouco torta, outra não ficou tão bem presa assim... O problema foi esburacar a parede com uma furadeira Bosch antiga (era do meu avô), na posição de martelete (que faz uma barulheira danada)... Às 11 da noite. Acabamos parando para assistir um vídeo no notebook, passamos da hora... E lá vou eu, abrir um buraco para bucha 7 mm com uma broca de 6,5... Fico imaginando o diálogo da mãe com a filha (que é quem está bancando a construção da casa): "Filha, estão derrubando a casa do moço, e agora é de noite!"


Falando em vizinha... E o telhado? Uns pedreiros lambões pediram para subir no telhado dela, para fazer o cordão e o acabamento do telhado da minha casa. Nesse meio-termo, quebraram umas 40 telhas da casa dela. Há quem diga que usaram um carrinho de mão sobre o telhado, sem proteção alguma. Absurdo, né? Só pude pedir mil desculpas à filha dela, Dna. Cavina. Mas isso não
é comigo, é com o pessoal que está construindo a minha casa, eles tem que acertar com ela o pagamento das telhas, o que é muito justo.

O problema é que, muito justamente, ela proibiu o pessoal de subir no telhado dela para terminar o acabamento, ou seja, os 25% restantes. Logo, faltou no canto de trás, à direita, o acabamento. Junta-se isso a chuva, que torrencialmente maltratou o Rio de Janeiro recentemente... Eu ajudo, repassando a seqüência, na ordem:

  1. Água empoça na laje.
  2. Água busca sempre um caminho para escapar.
  3. Água escorre entre o muro e a laje.
  4. Água vai para o teto rebaixado de gesso.

Resultado:
Um buraco no meio de uma placa de gesso, do diâmetro do meu polegar, resultado da velha máxima "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Um buraquinho na sanca, por onde escorreu água até o chão do escritório, e 2 placas de gesso que precisam ser repintadas. E tudo isso em cima da escrivaninha da Cláudia!

Fechei o buraco com cola de silicone, como paliativo, e lá fui eu, rastejar no telhado, que é colonial (no ponto mais alto, 2 m. No canto... Zero), me encaixar num espaço com uns 40 cm de altura, para colocar uma bacia, plástico, madeiras e tijolos (sobra de obra encontrada no telhado),
para evitar novo alagamento. Com essas chuvas, somam-se 5 baldes cheios que tirei do telhado, sendo que na penúltima chuva (que fez sair água por tudo que é lado), foram 2 baldes. E eu, tirando água da bacia para o balde usando um copo... Mas essa semana o pedreiro da vizinha vai fazer aquele acabamento, e o problema será resolvido. Temos fé.

No vão da escada, não temos laje, só o gesso. Motivo simples: Se eu quiser subir a casa e fazer um 3o andar, só cortar o gesso e subir a escada. Nada de quebrar a laje. Como diz o Dr. Venom, "Sua casa tem slots de expansão!". Isso seria ótimo, se não houvesse uma goteira sobre o teto de gesso, que eu acabei resolvendo ao estender um plástico grande sobre o mesmo vão. Melhorou, mas quando fizer o cordão do telhado, será finalizado.

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