02 fevereiro 2009

... e acabou-se o que era doce.

Amanhã volto à escravidão, à ditadura da calça jeans (*), ou como chamam os mais formais... Trabalho. Foram exatos 44 dias (de 20/12 a 1/2) de férias, mais do que merecidas, e muito intensas.

  1. Não consegui viajar até onde queria (Campos do Jordão), mas saí com a Cláudia um pouco: Fomos a Nova Friburgo e a Saquarema, embora um mau-jeito nas costas tenha deixado-a fora de combate.


  2. Não acabei tudo o que tem para fazer em casa, em termos de obra. Mas colocamos 85m de rodapés, os alisares em todas as portas que faltavam. A mureta da lavanderia foi refeita, assim como o fechamento do muro da garagem. O telhado da lavanderia foi estendido 50 cm para o lado, e uma pingadeira (de granito), colocada sobre o muro, nos fundos. Já foi muita coisa. Mas acho que o mais importante é que descobri dois bons pedreiros, que topam trabalhar no final de semana, não são caros e trabalham muito bem. Se eles quiserem, tudo o que falta aqui em casa será feito por eles, começando pela vigota que cobrirá o portão - e que me devem, ainda.
  3. Não esgotei a minha famosa lista de coisas a fazer, mas em janeiro teve quase 100 itens riscados, alguns inclusive de loooonga data. Para ser exato, 146 registros. Mas como, no sincronismo entre o J-Pilot e o Palm, alguns se repetiram, então... Vamos para "mais de 100", apenas.
  4. Atualizei meu desktop para o Fedora 10, reinstalando tudo. E gostei muito do que vi. Consegui compilar um kernel novo e otimizado em economia de energia para o Wind. De quebra, suporte a hibernação (TuxOnIce) e drivers wireless. Deu trabalho, mas rendeu um artigo, que irá para algum site, como o Viva O Linux.
  5. Falando ainda em Wind, escrevi muito material para ser publicado no blog "oficioso" do MSI Wind no Brasil, mas parece que o Guilherme se enrolou, e não publicou nada ainda. Enquanto isso, reinstalei o Mac OS X no Wind, atualizei para o 10.5.6, mas não parei para ver porque o teclado e o trackpad não funcionam. Por enquanto, Mac OS X, só com teclado e mouse USB. Mas com wireless funcionando muito bem!
  6. Montei um computador "novo" para a Cláudia (Sempron 2400, 512 Mb RAM, etc), remontei meu servidor num gabinete... De servidor (14 baias para HD!). Com direito a furadeira e remendos mil. E para desespero de alguns amigos meus, adios Windows 98, bienvenido Ubuntu Linux. Ela está gostando muito (Compiz ativado ajuda), apesar de alguns sites ainda só funcionarem bem em "Windows XP SP2 e Internet Explorer 6". Ainda bem que tem a opção "Mapa do Site".
  7. Meu primeiro LCD, um Samsung SyncMaster 710N, está aqui, gastando menos energia e pesando bem menos que o trambolho anterior, de 18 quilos. Meu pai colocou um LG de 22" wide para ele, e me vendeu esse a um preço bem bacana. O LG grandão está com a Cláudia. A curto prazo, economia de energia, já que ela usa bem menos computador do que eu.
  8. Reuniões com a turma do MSX, alguns planos para a MSXRio em 2009, e pendências de trabalho. Minha grade em uma das instituições em que trabalho saiu ainda no final da semana passada. Mas fiz força o tempo todo para não pensar em trabalho. Claro, é difícil não pensar absolutamente em trabalho, mesmo sabendo que ainda devem 30% do seu salário de dezembro (numa das instituições), e o seu chefe direto ainda te liga vez por outra para falar alguma coisa. Pelo menos paguei uma parte da dívida com meu pai. Ainda falta a maior parte, mas o caminho está traçado.
  9. A leitura foi errática (embora exista a tentação de ler o Duna que está aqui comigo e é para ser emprestado ao Dr. Venom), fiz faxina no quartinho da bagunça... E ainda banquei o jardineiro! Um dia tiro umas fotos do nosso jardim cheio de biodiversidades, e coloco no PicasaWeb.
  10. Não fiz tudo do que queria ter feito. Os MSXs não tiveram a atenção que mereciam. Organizei muitos DVDs aqui, mas ainda há muito o que fazer. Baixei muitas séries, mas não comentei sobre nenhuma (a atual paixão da Cláudia é "The Big Bang Theory", dica do meu amigo Cláudio Salvado). Aliás, amigo que pode encampar um projeto antigo meu, mas que carece de polimento e preparação... Mas se sair, conto aqui. Acho que quem lê meu blog, corre o sério risco de gostar da idéia.
  11. Mas ainda assim, descansei. Acredite, descansei. Vi filmes, desenho animado, Balanço Geral, fiquei de papo para o ar, matei mosquito com raquete elétrica (funciona!)... Até participei de reuniões de condomínio e dei pitacos em obras alheias...
Foram férias ótimas, que eu não queria que acabassem... Mas acabaram. Amanhã volto à lida diária, 4 noites por semana de trabalho, correria e... Redução de peso. Estou com alguns (poucos!) quilos a mais, mas tenho certeza que a correria do dia-a-dia acaba sendo a melhor dieta. Amanhã recomeço, para mais um ano de muito trabalho. Foi bom enquanto durou. Pena que dura tão pouco.


(*) Veja o lado bom da coisa: Pelo menos não tenho que vestir terno.

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15 março 2008

Sempre mais da mesma... Casa.

Acho que finalmente os problemas do telhado estão caminhando para a resolução. Nas últimas chuvas, foram identificados um monte de goteiras, algumas sérias e outras menos sérias. Todos causados por telhas mal-encaixadas ou rachadas, e a massa de vedação que rachou. O próprio servente que subiu na última sexta-feira para mexer, disse: "Vou lá resolver isso, porque esse telhado já está me dando dor de cabeça!" Se nem ele aguenta, imagina eu...

A solução é relativamente simples: Quando o tempo secar (novamente teremos que esperar um período sem chuvas), uma nata com açúcar vai ser passada no meio e nas laterais do telhado. Por dentro, alguns pontos de desencaixe foram recheados por mim com gesso, para ver se fecha de vez. E tudo resolvido.


Aliás, a chuva virou nossa inimiga: Hoje estariam aqui 2 pedreiros e 1 servente para finalizar a lavanderia, e detalhes como vedação em uma calha, colocação de uma nova calha para aparar a queda de água, entre outras coisas. O pintor também viria para tocar a segunda demão de tinta nas paredes da casa. Tudo isso foi suspenso, por ocasião da chuva. O chato é que isso amarra-nos à casa: Cláudia queria passar uns 2 dias no próximo feriado (Semana Santa) em Nova Friburgo, mas enquanto a casa não estiver pronta, não poderemos sair (frase minha a ela).


E além disso, dinheiro é algo realmente escasso no meu orçamento. Pela primeira vez, entrei no vermelho e não tenho perspectivas de sair dele, ao menos até o fim do mês. Nesse admirável mundo novo, o do estouro no limite do cheque especial, eu talvez escape com um empréstimo da esposa, e com um adiantamento do 13o salário, o que eu não queria fazê-lo...


Há sempre uma esperança no fim do túnel, e muita coisa passa por aí. Algumas dessas coisas eu não posso falar, mas se ocorrerem, irão ajudar muito a tirar o corpo da lama. É, vamos ver, quem sabe? Na atual conjuntura, estou no vermelho, e parece que vou continuar por lá.

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27 fevereiro 2008

Rápidas sobre a casa, e outros

  • Lembram do teto de gesso, úmido pela água? Pois é, agora o escritório tem 2 buracos do tamanho do meu polegar, e no momento em que escrevo isso, um balde no lugar do monitor do computador da Cláudia. E cadê o pedreiro da vizinha, que sumiu?
  • No vão da escada, a água empoçou e correu pela parede lateral. Tivemos que por um pano no canto da escada. Saco.
  • Calhas com alguns problemas... É, isso tá virando novela. Mas um dos problemas eu mesmo vou resolver, chumbar elas mais alto.
  • IMAP para as massas! Estou migrando (aos poucos) o meu esquema de email para o Gmail, para tirar proveito do IMAP que ele tem agora. Assim poderei ler meu email no webmail, no Palm, no notebook e no desktop sem problemas.
  • Só que para isso, instalei o Thunderbird e coloquei uma segunda configuração para o mutt, para usar o IMAP. Ainda tenho muito email antigo ainda não lido no Evolution/mutt.
  • Um dos meus radinhos Motorola Talkabout está com a bateria ferrada, mas no ML tem para vender, a R$ 9,80. Preciso comprar um, será útil, por exemplo, quando eu e Cláudia formos fazer compras, tipo... "Paralelizar" o serviço.
  • E finalmente tem uns WRT54GL à venda, só R$ 220. O GL, como alguns sabem, foi feito para ser hackeado. E eu, durango...
  • Impressionante como o Thunderbird se integra bem ao Gmail! Agora, o mutt... Mandei por ele apagar uns emails... Mas ele não apagou. Estranho.
  • Estou indo para o vermelho, financeiramente falando, e ainda por cima devendo um dinheirão a algumas pessoas... Alguém quer um professor/administrador de redes/montador de servidores para trabalhar/fazer bico/descolar uma grana não? Se a coisa estivesse feia, estaria boa. Está bem pior.
  • Mesmo assim, sonhar não custa nada, e eu queria pegar um NSLU2, como esse aí do lado... Para fazer o quê? Instalar Linux, é claro!
  • Finalmente no sábado, liguei a primeira parte da rede da casa. E sobe no telhado, desce do telhado... Bem, temos pontos de rede nas paredes dos 3 quartos.
  • Para ligar a parte de baixo, é fácil: Os cabos estão passando por uma caixa de passagem no quintal, só ligar lá e pronto. O problema é que o ambiente está propício a corrosão. Vou ter que colocar os conectores dentro de um desses potinhos, feito tupperware. Aliás, coloquei o hub num desses.
  • Usar sistema modular da Pial Legrand, o PialPlus, é muito legal, você monta a tomada do jeito que você quiser, é bonito, etc e tal. Só tem um problema: O preço dos módulos. Um módulo RJ-11 (para telefone) chega a custar R$ 17. O módulo para redes (RJ-45) vai a R$ 24! Para comparar, conectores fêmea RJ-45 custam R$ 3 em média. Deve ser só porque é montável sem usar alicate punchdown...
  • Nada como usar conduites largos: Consigo passar fios de telefone, rede e TV no mesmo tubo, e com relativa facilidade.
  • Alguém sabe como funciona o Power over Ethernet? Melhor, quais são os fios do cabo de rede que podem conduzir eletricidade? Eu estou com um hub no telhado permanentemente ligado, e eu queria mantê-lo ligado apenas quando fosse necessário... Economia de energia.
  • Imagem da escola instalada em alguns laboratórios, ao custo do meu serão (mais uma vez). Mas as máquinas antigas, power by PC-Chips, simplesmente se recusam a detectar a rede no Linux. Troquei de CD, de distro, de cabo de rede... E a crise é geral, teve laboratório em que 2 máquinas pegaram o IP e desceram imagem.
  • E o pior é aturar professor. Você começa a explicar o problema e já falam alto, apavorados: "Meu Deus, como é que eu vou dar aula sem o Photoshop CS2?" Ao que respondo: "Com o Photoshop 7.0.1, da imagem do ano passado, que ainda está nas máquinas".
  • A propósito, aula de redes, nosso link de internet mais do que esganado... E querem ficar brincando de resolução DNS e traceroute para fora da rede? E vem o informe, de que o link pode ser desativado para manutenção, e a mesma pessoa do tópico de cima já chia: "Assim não dá, não dá para ter aula desse jeito!". Sou eu ou eles estão ficando cada vez piores?
  • Pelo menos ouvi algo bom essa semana. Lembram que eu tive que cobrir a falta de um professor de redes, em 2006? Pois é, essa semana encontrei um ex-aluno daquela turma, que é estagiário da HostNet, e ele veio me agradecer pelas aulas de redes, que eu me desdobrei para passar para eles, inclusive mostrando conteúdo prático, o que foi algo muito bom. E ainda arrematou, dizendo que eu fui um dos dois melhores professores que ele teve no técnico. É motivo para abrir um sorriso e agradecer pelo elogio.
  • 5 dedos de altura no balde, e subindo - aos poucos, mas subindo.
  • Hora de dormir. Fui.

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20 fevereiro 2008

Calma que o "Jurquiziquio" ainda está aqui...

O Tabajara me encontrou um dia desses online (graças ao pidgin, eu não sei se era ICQ ou MSN), e "cobrou" uns posts no blog. Aliás, como alguns viram, ele cobrou em público, no blog dele. Não, eu não esqueci dos amigos nerds. Aliás, se vocês virem as fotos do casamento, verão na minha túnica a prova de que eu sou nerd de carteirinha. Mas ainda não fiz upload para o Flickr, só algumas fotos da lua-de-mel, e alguns vídeos no YouTube. Não, não esqueci, irei colocar mais.

Resolvi fazer um resumão de várias coisas que vêm à cabeça. Tem outros que foram anotados (na fila de supermercado, por exemplo) e depois eu desenvolvo. Lá vai:


Alguns estão me perguntando sobre a vida de casado, se é boa. Bem, posso dizer que até aqui, a vida a dois tem sido muito divertida. Ainda não chegamos aos 2 meses, e nem deu tempo de implantar-se a massacrante rotina, mas até aqui tem sido tudo ótimo. E o bom-humor da Cláudia tem sido mais patente agora, mesmo com algumas dificuldades, como as obras.

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Telhado dos outros não é de vidro

Do lado esquerdo, a inquilina já está morando, mas o pedreiro dela ainda falta terminar algumas coisas, como a pintura. E a idosa senhora (de 82 anos) tem sofrido inclusive com o barulho vindo da minha casa. Explico: Resolvi fazer umas prateleiras no fundo do lavabo (um corredor de 80 cm de largura por uns 2,5m de profundidade, debaixo da escada), para aproveitar o "canto morto". Colocaríamos material de limpeza por lá, material de uso para a obra (ferramentas emprestadas, por exemplo), e coisas para carro, como por exemplo um pneu que Cláudia tinha guardado, na casa dos pais dela. Duas semanas atrás, estou eu furando revestimento e parede para prender as quatro prateleiras. Uma ficou um pouco torta, outra não ficou tão bem presa assim... O problema foi esburacar a parede com uma furadeira Bosch antiga (era do meu avô), na posição de martelete (que faz uma barulheira danada)... Às 11 da noite. Acabamos parando para assistir um vídeo no notebook, passamos da hora... E lá vou eu, abrir um buraco para bucha 7 mm com uma broca de 6,5... Fico imaginando o diálogo da mãe com a filha (que é quem está bancando a construção da casa): "Filha, estão derrubando a casa do moço, e agora é de noite!"


Falando em vizinha... E o telhado? Uns pedreiros lambões pediram para subir no telhado dela, para fazer o cordão e o acabamento do telhado da minha casa. Nesse meio-termo, quebraram umas 40 telhas da casa dela. Há quem diga que usaram um carrinho de mão sobre o telhado, sem proteção alguma. Absurdo, né? Só pude pedir mil desculpas à filha dela, Dna. Cavina. Mas isso não
é comigo, é com o pessoal que está construindo a minha casa, eles tem que acertar com ela o pagamento das telhas, o que é muito justo.

O problema é que, muito justamente, ela proibiu o pessoal de subir no telhado dela para terminar o acabamento, ou seja, os 25% restantes. Logo, faltou no canto de trás, à direita, o acabamento. Junta-se isso a chuva, que torrencialmente maltratou o Rio de Janeiro recentemente... Eu ajudo, repassando a seqüência, na ordem:

  1. Água empoça na laje.
  2. Água busca sempre um caminho para escapar.
  3. Água escorre entre o muro e a laje.
  4. Água vai para o teto rebaixado de gesso.

Resultado:
Um buraco no meio de uma placa de gesso, do diâmetro do meu polegar, resultado da velha máxima "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Um buraquinho na sanca, por onde escorreu água até o chão do escritório, e 2 placas de gesso que precisam ser repintadas. E tudo isso em cima da escrivaninha da Cláudia!

Fechei o buraco com cola de silicone, como paliativo, e lá fui eu, rastejar no telhado, que é colonial (no ponto mais alto, 2 m. No canto... Zero), me encaixar num espaço com uns 40 cm de altura, para colocar uma bacia, plástico, madeiras e tijolos (sobra de obra encontrada no telhado),
para evitar novo alagamento. Com essas chuvas, somam-se 5 baldes cheios que tirei do telhado, sendo que na penúltima chuva (que fez sair água por tudo que é lado), foram 2 baldes. E eu, tirando água da bacia para o balde usando um copo... Mas essa semana o pedreiro da vizinha vai fazer aquele acabamento, e o problema será resolvido. Temos fé.

No vão da escada, não temos laje, só o gesso. Motivo simples: Se eu quiser subir a casa e fazer um 3o andar, só cortar o gesso e subir a escada. Nada de quebrar a laje. Como diz o Dr. Venom, "Sua casa tem slots de expansão!". Isso seria ótimo, se não houvesse uma goteira sobre o teto de gesso, que eu acabei resolvendo ao estender um plástico grande sobre o mesmo vão. Melhorou, mas quando fizer o cordão do telhado, será finalizado.

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Drops... De cimento.

O chato da casa não estar 100% pronta é ter que deixar os portões abertos, para que a turma que está finalizando a área externa possa ter livre acesso... Às 7 da manhã. Conseqüentemente, tive que mudar meus hábitos de sono: Hoje, por exemplo, fomos acordados por uma serra circular cortando piso, às 7:15. Já fomos acordados com talhadeira abrindo vinco na parede para fazer o cordão do telhado, e com betoneira virando cimento. Despertador para quê, moramos no meio de um canteiro de obras...


Canteiro de obras mesmo, tem 13 (TREZE!) casas em construção no condomínio, sendo 2 terrenos com casas geminadas. E uma das geminadas é aqui do meu lado direito. Outro dia disse para a Cláudia: "Amor, não tem jeito. Vamos ter poeira em excesso dentro de casa até pelo menos o nascimento do segundo filho!". E olha que a gente decidiu pensar no primeiro rebento lá para o final de 2009...

Aliás, a junção de cozinheira nova e peão de obra rendeu um lance muito engraçado esses dias: Cláudia botou o feijão para cozinhar, e foi fazer outra coisa. Na falta do timer em forma de galinha para avisá-la do tempo gasto, foi confiar na própria cabeça, que ainda não está devidamente treinada para acertar se queimou ou não. E a turma trabalhando no quintal, colocando uma calha, acho. Daqui a pouco, um cheiro ascende ao ar, ela corre assustada para apagar o fogo... E um dos serventes olha para dentro, e dispara: "Queimou". Eu, concordo com um sorriso: "É, queimou". E o servente ri. Claro que a vergonha e a timidez tomou conta dela, já que nem a turma da obra escapou de perceber que ela é uma "cozinheira em construção".

Ainda do portão: O pessoal da metalúrgica disse que a causa de um dos portões estar arrastando sobre o piso é que a coluna flexionou. O pessoal da empreiteira disse que aquela coluna, para flexionar, seria preciso muito mais do que um portão. E eu, no fogo cruzado, querendo resolver logo esse problema, assim como o problema do telhado.

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16 janeiro 2008

Rapidamente, a novela da cama

Diálogo entre eu e minha esposa, ocorrido hoje:
"- Amor, e a cama?"
"- Olha querido, iam entregar na sexta, certo? Mas o caminhão enguiçou. Eles não fazem entrega no final de semana, aí foram para segunda. Só que ontem o motorista pediu demissão. Ficou para hoje. E hoje... O caminhão ficou detido numa blitz no Maracanã, depois voltou para o depósito."
"- Será que entregam finalmente amanhã?"
"- Se não sequestrarem ela..."

Parece que essa bendita está encantada.

UPDATE: Hoje é quinta. Ontem disseram que iriam providenciar outro caminhão para fazer a entrega da cama. E tome telefonema. Hoje disseram que mandaram um bucha para retirar o caminhão (e supostamente, a cama) do depósito, em Manguinhos, e levariam a cama "ainda hoje". Bem... Vocês receberam uma cama? Nem nós.
Pelo que percebo, a única maneira de resolver isso é citando esse órgão aqui, e dando um ultimato para o final da tarde do dia 18, ou seja... Amanhã. Chega de palhaçada.


Em tempo: Estou temporariamente instalado na casa dos meus pais (o lugar anteriormente conhecido como minha casa), e com a casa quase pronta. Estou dormindo em um colchonete, e minha esposa, na minha cama de solteiro (minha ex-cama). O problema do "quase" é que sempre tem algo que falta na casa... A gente se muda para lá assim que a cama chegar, espero que antes do fim da semana. Ainda falta pelo menos a ligação do gás (para o fogão) e a finalização da parte elétrica (para podermos ligar a geladeira). E, é claro, para nós, nerds, a transferência do telefone e do Velox. Quem quiser relembrar como esta(va) a casa... Clique aqui.

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22 outubro 2007

Filosofação rápida: Sobre comunidades e mudanças

Hoje, segundo o cronograma da EMOP, entra o primeiro trator para iniciar reformas no Complexo do Alemão. Segundo essa entrevista, que o diretor da EMOP deu ao Conversa Afiada, serão R$ 495 milhões reformando essa comunidade TODA, e mais um tanto ainda na Rocinha e em Manguinhos. R$ 1 bilhão, concentrado em três comunidades, para transformar esses espaços para melhor.

E, por mais que muitos torçam o nariz para esse investimento, tirando o questionamento se essas pessoas merecem ou não, etc... Será bom para a cidade, indiretamente. Porque quando ocorre mudanças em comunidades (e não maquiagens, ou paliativos), isso reflete em menos tráfico e menos violência. Vai demorar para perceber as mudanças, mas tenho esperança de que vá realmente mudar. Para melhor.

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05 julho 2007

Rápidas


  • Quebrou a manopla do câmbio do meu carro. A primeira descascou, e a segunda rachou na base. Resolvi correr nos ferro-velhos daqui de perto (o "shopping do carro batido"), para ver se acho alguma. Procuro em todos, ninguém tem. Numa lojinha, no meio dos ferro-velhos, encontro uma nova. R$ 7,90. "Hum, tem um pitbull estampado nela. É, vamos ver antes qual é a da concessionária". Ligo: R$ 56,50. Dispensável dizer, né? Por esse desconto eu aceito comprar até uma manopla rosa. Claro, pinto ela logo depois... E vai ficando com o pitbull mesmo.
  • Finalmente tomei vergonha na cara e configurei o micro do meu pai para aceitar as minhas requisições de impressão. No meu caso, usei o LPD mesmo, não havia a necessidade de levantar um serviço Samba, essas coisas. Achei um artigo simples, mas bem completo, que se encontra nesse link aqui, e fiz. Funcionou redondo.
  • Um aluno meu conseguiu se superar esses dias, escrevendo eficais, enquanto ele queria dizer eficaz, e resolvendo a seguinte questão:

    Temos 264 células, cada uma com 16 bits de tamanho. Qual o tamanho em Mbytes?

    Resposta: 264 * 24 (16). Bases iguais, sendo multiplicação, somamos os expoentes, e teremos 268 bits. Fazendo 268 / 23 (bytes) / 210 (Kbytes) / 210 (Mbytes), temos o resultado, 245 Mbytes. Certo? Segundo ele, errado. Ele resolveu assim:

    264+16 = 1864. Socorro.

  • Aliás, preciso acrescentar a lista de besteirol escrita em 2007 na intranet da escola. Se alguém quiser acessar, é http://republica.ath.cx, e clica no link Humor.
  • Fim de período na escola, correria para uns, tranqüilidade para outros, já que houveram problemas na impressão das provas, e algumas foram adiadas para semana que vem. Sendo que semana que vem é o prazo de entrega de notas. E o COC do 2o Bi foi arremessado para agosto, por causa do Pan. É, eu estou começando a ficar irritado com esse Pan-Americano...
  • A obra está caminhando. Os tijolos chegaram hoje, deixando mais um rombo no meu orçamento. A previsão de término é no início de outubro, vamos ver se dá. Quero por um álbum de fotos da obra no ar, para vocês verem. Mas só com o recesso, eu vou ter tempo para fazer essas coisas - e muitas outras. E nessa brincadeira, meu dinheiro está rareando... Mas é por uma boa causa.

Depois tem mais.

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