13 julho 2009

Ashes to Ashes

Depois de "Life on Mars" (a versão inglesa), estou assistindo com a Cláudia "Ashes to Ashes". Essa é a sequência direta da primeira, com diferenças e semelhanças, mais do segundo do que do primeiro:

Diferenças:
  • Agora é uma policial, Alex Drake, que vai parar no passado, em 1981 (a música do David Bowie, Ashes to Ashes, é de um single, de 1980);
  • Série centrada em Londres, e não em Manchester. Para ser exato, no posto policial de Fenchurch Leste;
  • "Ashes to Ashes" não tocava no momento do incidente que levou Alex ao passado, ao contrário de Sam, que ouvia o disco de David Bowie quando foi atropelado;
  • Alex (o nome dela é Alexandra) é psicóloga, divorciada, tem uma filha e estuda o caso de Sam Tyler, protagonista de "Life on Mars";
  • A referência à morte é de um palhaço, um pierrô sinistro, propositalmente semelhante ao palhaço da capa do single do David Bowie, por sinal (olha aí do lado). Em "Life on Mars", era uma menina que aparecia na TV;
  • O carro mudou: Era um Ford Cortina, agora é um Audi Quattro. Só que, curiosamente, não existiam Audis Quattro nas Ilhas Britânicas em 1981...
  • Um dos personagens principais divorciou-se nos últimos 8 anos... E pelo visto ele teve que engolir a Margaret Thatcher (*);
  • Alex encara o que acontece com ela já sabendo de que ela está em coma, baseado no que ela ouviu das gravações de Sam Tyler, quando emergiu do coma. Logo, ela imagina que todos são apenas frutos da imaginação dela... Mas um incidente no final da primeira temporada coloca isso em dúvida;
  • O bar tem bem menos relevância em "Ashes to Ashes" do que em "Life on Mars". E aqui, o dono da cantina é um italiano, Luigi. Em "Life on Mars", era um jamaicano que arranhava francês e era conselheiro entre uma cerveja e outra. O principal aconselhado? Sam Tyler, óbvio;
  • Sam decepciona-se com o pai... Alex decepciona-se com a mãe, uma advogada esquerdista e que teve algumas manchas no passado. Aliás, ela decepciona-se com o pai também, mas como ele quase não aparece... Vá lá, o que ocorre no final da 1a temporada explica;
  • Aqui, nada de telefonemas do "mundo real";
  • "Life on Mars" teve duas temporadas. "Ashes to Ashes" deverá ter três.
Semelhanças:
  • 3 personagens voltaram:
  1. Chris Skelton, o jovem e ingênuo policial;
  2. Ray Carling, o sargento grosso e troglodita, mas com um bom coração;
  3. E... Gene Hunt! Gene Genie está de volta, e mais grosseiro, briguento, preconceituoso e irônico do que nunca. Não é à toa que ele é listado em primeiro como personagem da série - ele é o personagem principal, e aquele que todos nós gostamos;
  • Temática quase igual nas nas temporadas:
  1. Ambos querem saber o que aconteceu com suas famílias: Sam quer saber o que aconteceu com seu pai, e tentar evitar que ele vá embora. Alex quer entender o trauma de ver os pais morrerem num ataque com um carro-bomba, e evitar que isso ocorra;
  2. Ambos encontram consigo mesmos, quando crianças, embora não troquem palavras;
  3. A temática é a mesma: Conflito de épocas, procedimento policial dos anos 2000 x anos 80, essas coisas que fizeram "Life on Mars" ser divertida, e "Ashes to Ashes" também é, apesar de semelhanças demais;
  4. Ambos quase deixam escorregar para as respectivas mães quem são, efetivamente;
  • As músicas de David Bowie, em ambas as séries;
  • O contato com o mundo exterior continua sendo através de uma televisão - só que menos intensamente;
  • A ambientação, como sempre, na medida do possível, é bem-feita. O forte é o roteiro, e as histórias, já que eles nunca tem dinheiro para fazer a série com mais detalhes do que gostariam... Mas funciona bem, apesar do carro do Gene Hunt rodar muitas vezes sozinho nas ruas;
  • A primeira temporada é a busca do protagonista por respostas (Sam e Alex). Na segunda, a busca pela vida, o desejo de voltar - se bem que no caso da Alex, ela tem uma filha (Molly), que a faz querer sair do coma o mais rápido possível;
  • Vários episódios parecidos:
  1. Tem episódio que a Alex acerta quem é o bandido usando todas as técnicas de psicologia, etc e tal.
  2. Tem episódio em que ela se compadece, deixa-se levar pela situação, mas o Gene Hunt, com seu faro policial, acerta;
  3. Tem episódio em que ela passa por cima do chefe, o denuncia e ele é tirado de um caso, para desgosto e desprezo de todos os outros colegas;
E, apesar de gostar muito da atuação do John Simm, que me desculpe as mulheres (Cláudia como primeira da fila), mas a Keeley Hayes (Alex Drake) com essa roupa de início dos anos 80 (o casaquinho branco e as botas que não mudam)... Está um pedaço de mau caminho. Aliás, Cláudia, que não é ciumenta, me beliscou quando disse que a atriz tem uma coisa que mulheres inglesas não tem: Bunda. Sim, ela é muito bonita. E pensar que nos primeiros 10 minutos do 1o episódio, ela está sem maquiagem e com uma roupa tão masculina e feia...

Bem, vejam. É um "Life on Mars", com algumas diferenças, muitas semelhanças, e como sempre, muito divertido. Vale a pena, e a diversão.

PS: Ironia do destino? Não sei... A mãe de Sam chama-se Rose. Rose Tyler... Que é o nome da primeira acompanhante do Doutor desde que Doctor Who foi retomado, em 2005.

(*) Eu contei isso no meu post sobre Life on Mars, mas vale relembrar: Num episódio de Life on Mars, ele, bebendo, disse: "Uma mulher primeiro-ministro? Não enquanto eu tiver um buraco na minha bunda!" E a Dama de Ferro entrou 5 anos depois...

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21 agosto 2008

CQC, minha nova mania

Desde que assisti-o pela primeira vez no Vitrine, na TV Cultura, sempre admirei o Marcelo Tas. Logo percebi que ele era diferente: Um sujeito polivalente, que apresenta, escreve, dirige... Faz de tudo um pouco. Também foi um dos primeiros (senão o primeiro) jornalista que vi falar da Internet não como uma concorrente, mas como uma... "Amiga": Muitos que não a entendem seguem a tendência de criminalizá-la (Elton John que o diga). Ele soube aproveitar muito bem a onda (assim como a Rosana Hermann, que já blogava nos idos de 2001), e com isso despertou a minha admiração. Muito antes de toda a onda da mídia tradicional que tenta entender e tirar proveito da Internet, o Tas já estava blogando, twittando, falando via messenger, usando vídeos do YouTube, etc.
Logo, quando ouvi falar pela primeira vez do Custe o que Custar (CQC) e soube que ele estava no meio do "rolo", senti que valia a pena uma boa olhada. Vi um pouquinho, ouvi falar (num podcast que estou quase cancelando a assinatura), e resolvi ler sobre o programa. E descobri que, para uma legítima frustração brasileira, o CQC é um programa originalmente argentino. Droga. Bem, assim como o Soda Stereo, tem coisa boa vindo daquela terra que fica depois do Uruguai. Só sabemos que é pouco, mas o bastante para nos entristecer e gritar: Droga, de novo?!
Voltando ao CQC: Um programa jornalístico com muito humor, ou um programa de humor jornalístico? Não sei ao certo, só sei que é muito melhor do que a imensa mediocridade dos humorísticos presentes na TV brasileira (um dia eu falo dos outros - e desço a lenha). Dá para perceber o toque de genialidade do Tas no programa como um todo: Desde a propaganda, inserida cuidadosamente nas vinhetas e curtas esquetes (um ou dois comerciais "tradicionais", e Skol, Pepsi e Palm agradecem por dobrar a audiência), até a escolha da equipe. Todos eles vieram de shows de stand-up comedy, estilo de humor ainda não muito popular no Brasil, mas que exige raciocínio rápido e tiradas espirituosas.
Aliás, uma marca que vejo no programa é o humor elegante. O Pânico, com sua fórmula conhecida e um tanto quanto repetida, de Vesgo & Sílvio perturbando famosos, já está meio desgastada. Eu sei que não são só eles, mas são o forte do programa. E ficou sem graça, tanto que eles mesmos estão mais comedidos e investindo em "reportagens pitorescas", para dizer o mínimo. Por isso, comparar o CQC ao Pãnico (como um aluno meu falou outro dia), é um erro, no mínimo.
No caso dos "homens de preto", a brincadeira, a piada, o raciocínio rápido, associadas aos efeitos inseridos sobre o vídeo (narizes de Pinóquio, socos, cabeças inchadas e tantos outros truques que entendemos sem precisar de explicação), fazem dele bem diferentes. Na minha opinião, bem melhores. Longe do escracho puro e simples, as perguntas provocativas e bem-humoradas, levando o entrevistado para a brincadeira, sem ser ofensivo. E quando pegam pesado (admitem isso vez por outra), pedem desculpas. E com isso, tem conseguido arrancar sorrisos, acenos e elogios de várias celebridades, de políticos à gente de outras emissoras. Já entregaram os óculos escuros (um dos símbolos do programa) a várias pessoas, começando pelo presidente Lula (que o usou) e a várias outras personalidades conhecidas, que se divertiram muito com eles. E nós, por tabela.
Sim, o CQC na minha opinião é o melhor programa da TV aberta brasileira na atualidade. E do YouTube também, já que a Band está colocando tudo por lá. Dispensável dizer que isso deve ter um dedo do Tas. Bem, de qualquer forma, os quadros engraçadíssimos, sendo denúncia ou visita a festas ("Repórter Inexperiente", "Quem Quer Ser Prefeito", "Top Five", "Proteste Já", entre outros) levam a nós ao sorriso, à gargalhada, e ao mesmo tempo, a pensar um pouco sobre a semana, e o Brasil. E Custe o Que Custar, eu faço meu esforço pessoal para conseguir estar em casa nas segundas, às 10 da noite, para assistí-los e rir um bocado. Quando não dá, vamos pra Net pegar o que faltou.
PS: Já há quem os copiem, como o "Transa Louca", que passa na CNT, e que é uma pálida sombra do criativo programa de rádio que o originou. A versão TV é tão esquecível quanto a emissora que o transmite. Nem perca tempo c/ ele, não vale a pena.

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27 julho 2008

"Life on Mars"

Ultimamente ando vendo muitas séries inglesas. Já citei aqui Doctor Who, que virou uma das minhas favoritas (e a 4a temporada foi uma das melhores), e se lembro bem, Torchwood, um spin-off da série do Doutor, que é uma série para adultos fantástica, tanto roteiro quanto produção. Ainda tem The I.T. Crowd, que os mais geeks conhecem (está na 2a temporada), e Red Dwarf, uma série que eu considero "intraduzível", por causa de tantos cacos e gírias locais (ficção científica com humor). Agora vou citar mais uma, Life on Mars.
Muitos quando vêem esse nome pensam que é uma série de ficção científica. Cláudia pensou isso também. Mas na verdade é uma série policial. O por quê do nome? A música "Life on Mars", single lançado em 1973, pelo "camaleão do rock" David Bowie. E tem a ver com a história, que é razoavelmente simples: Um detetive da polícia, Sam Tyler, na busca por informações que levem ao paradeiro da sua parceira e namorada (sequestrada por um serial killer), é atropelado por um carro, e de repente, acorda e se vê em 1973. Nada muda e tudo muda na vida dele: Ele continua policial, trabalhando na mesma delegacia, morando na mesma cidade (Manchester)... Só que 33 anos antes (a série é de 2006). Daí... Começa o choque de culturas e a investigação policial, que faz a série ser tão interessante. Afinal, ele é um policial dos anos 2000, confrontando os métodos e práticas da polícia dos anos 1970, no interior da Inglaterra.

O que aconteceu com ele? Bem, supomos todos nós que ele está em 2006, em coma, no hospital, e tudo o que acontece ao seu redor é fruto da sua imaginação. Mas ao mesmo tempo, o curioso é que ele imagina toda uma cidade, uma vida com uma riqueza de detalhes impressionante. Se temos o controle dos nossos sonhos, poderíamos tornar a nossa história ao nosso favor. Não é bem assim que acontece: O choque de culturas, a caracterização, e os crimes, que acontecem e ele tem que resolver, as pessoas que morrem, as negativas que ele recebe... O chefe dele (Gene Hunt) é a completa antítese dele, e as discussões entre eles estão entre as coisas mais engraçadas da série, o cara age como se fosse um xerife de uma cidade do Velho Oeste.

A dúvida está presente o tempo todo sobre Sam, que fala no início de cada episódio, que não sabe se está louco, se está em coma ou que realmente viajou no tempo. Em vários momentos ele ouve sinais como que de aparelhos médicos, gente falando com ele, e uma garotinha agarrada a um palhaço, que ele dialoga e que aparece sempre na televisão, na madrugada, fora do ar.

A caracterização é muito bem-feita, e faz a gente se divertir com as referências, elementos e detalhes. Vemos muito do que foi os anos 1970 nos Estados Unidos, mas pouco do que foi em outros países. Essa é uma oportunidade de ver como foram "aqueles loucos anos" nas Ilhas Britânicas.

Interessante avaliar as diferenças das polícias: Se em 2000 há uma ênfase forte em perícia forense, em 1970 a solução é espancar alguns suspeitos até que eles falem algo. Nada de proteger testemunhas, ou escudos e capacetes para a polícia contra multidões enfurecidas: Cada um pega uma "ferramenta" (marreta, pedaço de pau, etc) e vai para cima. Vemos ocorrências de provas plantadas, confissões arrancadas a base de muita pancada, mentiras, gente sendo presa sem motivo aparente, machismo (a policial feminina é formada em psicologia mas é ignorada por quase todos), suborno... Ou seja, dá para concluir que a polícia brasileira parou, em boa parte, nos anos 1970. Notável a semelhança! E o dono do bar onde eles bebem é jamaicano (e o reggae surgindo no horizonte), que acha estranho "ter uma televisão no bar".

Cada episódio tem um foco: Em um, o início das rivalidades do futebol (mostrando os dois times da cidade, o United e o City), que deu origem aos hooligans. Em outro, os sindicatos, e o início da decadência da indústria têxtil britânica (em 2006, Sam mora num loft que foi construído numa antiga fábrica de tecidos). Em mais um, os "gângsters" (não é bem o termo, mas que seja), que mandam na cidade, inclusive na polícia (à base de muita propina). E por aí vai.

É uma série curta: 2 temporadas, 8 episódios cada. Episódios longos, quase 1 hora cada (sem os comerciais). Ganhou o BAFTA (o "Oscar" inglês) e o Emmy (o "Oscar" da TV), e seguindo a trilha de The IT Crowd e The Office, terá uma versão estadunidense, a partir desse ano (já saiu o piloto em sites de torrent). Como quase sempre, a falta de dinheiro (tem poucos figurantes na cidade) são compensados com bons roteiros. Sim, a série é muito boa, e eu não sei como vai acabar (ainda estou na 1a temporada).

No Reino Unido, haverá uma nova série em 2009, Ashes to Ashes, que será uma continuação de Life on Mars, tanto que será mantida parte do elenco original. A referência é ao single do mesmo nome e de grande sucesso, de 1980, do David Bowie. Vamos ver se vai ser tão boa quanto a original.

Algumas poucas trívias:
  • Ele encontra com ele mesmo (em 1973, ele tinha 4 anos), e vê a mãe, nova, ser achacada por um "cobrador de impostos".
  • Sam Tyler estava ouvindo "Life on Mars", no seu iPod acoplado ao som do carro dele, quando aconteceu o atropelamento. E quando ele acorda em 1973, ele está ouvindo Life on Mars... Num toca-fitas (na verdade cartucho), num Ford Cortina (ou Granada, não lembro bem).
  • O ator que faz o Sam Tyler é o "Mestre" John Simm (quem assistiu a 3a temporada do Doutor entenderá).
  • O chefe de polícia berra num bar: "O quê? Não haverá uma mulher primeiro-ministro enquanto eu tiver um num buraco na minha bunda!" E Margaret Thatcher, então, assumiu seis anos depois...
  • E quando a Annie Cartwright (uma policial feminina) pergunta sobre as "alucinações" que o Sam vinha tendo, e ele responde: "Eu vou pedir ao Doctor Who para me receitar uma medicação...". E a série do Doutor, na sua primeira versão atravessou os anos 1970 afora (1963-1989).
  • Na versão americana, vai ter o Colm Meaney, o Chefe O'Brien de Star Trek: DS9.
Enfim, vejam. É uma série muito boa, eu recomendo.

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24 julho 2008

Yes, nós temos antena!

As coisas aqui em casa estão caminhando. Aqui vai uma listinha em ordem "descronológica":
  • Ontem lixei mais de 100 m de rodapés (fora os alisares de porta), hoje apliquei seladora. Amanhã devo envernizar, e quem sabe, no fim de semana a gente começa a colocar tudo.
  • Instalei luminárias num dia desses: Uns 11 globos, 4 plafons, 2 spots, 2 luminárias pênseis, de tudo um pouco. Cansou (muito) o braço. Ainda foi preciso uma gambiarrazinha pequena ou outra, para uma luminária com luz independente.
  • Ainda brigas com o telhado, faltam as cumeeiras, e a água que teimosamente entrou, empoçou sobre o vão da escada, e ganhei um novo furo no gesso, no caso agora o gesso do vão da escada. Eu mesmo fiz uma massa com gesso e tapei o burraco. Está um remendo feio, mas funcionou.
  • E o gás? Finalmente fizeram a solda. Ligamos os botijões, um grande e um pequeno. Mas havia vazamento na solda, já que a posição é das mais ingratas para soldar (de baixo para cima). Veda-se com Durepóxi, e na 3a vez o cano não vaza mais. Mas ao mesmo tempo é recomendado remover o durepóxi e refazer a solda. Amanhã iremos ter isso.
  • Caixa d'água colocada um pouco torta, desce mais água que deveria pelo ladrão, e essa água bate no mesmo ponto na junção do telhado da garagem com a parede da casa. Resultado: Pontos de parede molhada no quarto ao lado do escritório, e lá vou eu mexer na bóia novamente...
  • Nunca imaginei que limpar caixa de gordura poderia ser tão nojento.
  • E os filtros da caixa d'água? Que saco fechá-los... Mas consegui, estão funcionando bem.
  • Mas graças a R$ 55 da Cláudia e a ajuda mais do que providencial do esposo da nossa amiga e faxineira, agora temos uma antena UHF no telhado de casa. Ironicamente, apontando para frente. Queria que tivesse ficado mais alto, mas está bom do jeito que está. Alguns cortes nos dedos, brigando com os cabos coaxiais, um pouco de trabalho para embutir o cabo... Mas o resultado é recompensador: Temos mais canais em qualidade (muito) melhor. Alguns parecem um cinema. Outros estão piores, mas eu daria como nota total um 7,5. No futuro, TV digital.

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20 fevereiro 2008

Televisão, ó dúvida... Cruel?

Aliás, a filha da vizinha, Dna. Cavina, é muito simpática, e nos emprestou uma antena vagabunda de TV para pormos em cima da nossa 29" Toshiba que todos vocês que nos deram presentes do Ponto Frio nos ajudaram a comprar. Trocamos um monte de presentes, e pegamos 2 estantes, 1 cafeteira (para a Cláudia), e 1 TV de 29". Ainda não decidimos a questão da televisão, e as opções estão aqui embaixo:

  • VHF: Colocar uma "espinha de peixe" com o maior número de elementos possíveis no telhado de casa, colocar booster e não ter certeza do sinal ser bom... É uma aposta muito arri$cada. Não temos visada para as antenas do Sumaré (os morros que compõem a Floresta da Tijuca estão no meio do caminho). O gasto é de uns R$ 150.
  • Antena com fio e 2 tubos, em forma de T: É uma solução porca, sejamos francos. Dizem que funciona que nem o VHF, só que é uma solução mais barata. Fala sério, somos pobres mas somos limpinhos.
  • UHF: Uma incógnita. Não há moradores no condomínio que tenham UHF. A antena é barata, uns R$ 60, 70 (R$ 55 na Uruguaiana). Uma vantagem é já estar preparado para a TV Digital, quando ela chegar. Só pôr o conversor. Gasto de uns R$ 100 no total. Ah, no UHF tem Record News.
  • Parabólica: O gasto é de, no mínimo, R$ 400. Dá para parcelar em 10x s/ juros (no cheque), e o sinal é muito bom, vem direto do satélite. O peso no telhado é pequeno, uns 3 a 5 kg. Mas perde-se toda a programação local, e a tela preta inunda a TV enquanto estivermos no aguardo. Sem contar que acertar a sintonia de cada canal é um saco.
  • TV a cabo: Seria a melhor opção, mas não temos dinheiro para pagar por um serviço mensal que usaremos muito pouco. Não compensa. Coloquei os preços abaixo:
    1. Net: R$ 180 de instalação, o pacote mais básico custa uns R$ 45/mês. Tem a opção de chutar fora o Velox, por um Net Combo, e termos telefone, Internet banda larga e televisão. Meu irmão tem isso, e o serviço é muito bom. Mas eu não quero perder as portas abertas que tenho (pelo menos, aqui no Rio, as portas de conexão do Virtua não estão abertas), e teria que trocar o número de telefone, ainda não temos a tal da portabilidade numérica, acho que só no ano que vem.
    2. Sky: A instalação custa acho que R$ 200, e o pacote mais básico, R$ 90. Aqui no condomínio tem umas 5 antenas da Sky espalhadas, pelo visto é o esquema favorito do pessoal. A Oi (antiga Telemar) tem uma parceria com a Sky para ter descontos, mas não sei se é só no pacote Oi Conta Total. Tem que verificar.
    3. TVA: Instalação... Eu não lembro. Assinatura custa uns R$ 65, acho. Mas corro o risco de não ter cobertura por aqui.
    4. Nossa TV: Essa é a TV do "seu" Romildo Ribeiro Soares, da Igreja da Graça. O custo mensal é de uns R$ 35, mas a instalação custa + de R$ 350. Também usa miniparabólica, como a Sky.

  • TV a cabo pirata: Isso é contra os meus princípios. Tô fora.
Vale ressaltar que eu moro aqui em Jaca City desde os 2 anos de idade, e o sinal de TV nunca foi bom: no VHF, temos muitos morros entre nós e o Sumaré, onde estão as torres de transmissão. Por enquanto, vamos nos virando com o que temos, e podemos ver a Record razoavelmente bem, a Bandeirantes mal, o SBT péssimo (não muito diferente da programação), e a CNT, quase assistível. Mas eu não faço questão da CNT. Ainda tem 2 canais UHF, e um deles é a RIT (do Reverendo LoveJoy missionário R. R. Soares). Não temos Globo (ainda bem), e não temos RedeTV (sem Pânico?! Droga). Bem, depois a gente decide. Acho que vamos por UHF mesmo e esperar a TV digital, que virá. É que nem a volta de Jesus Cristo para nós, cristãos: Ele virá. Só não sabemos quando.

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22 fevereiro 2007

Seriados bacanas que eu estou vendo

Atenção, spoilers a torto e a direito. Se quiser ler, selecione o trecho que é spoiler, pois eu vou colocar pintado com cor branca. Ou então, pula esse post.
  1. Galactica - Estou no episódio 14 da 3a temporada, e a coisa está bem interessante. Quem não viu, vale a pena ir ver. Acabou o "sonho" de Nova Cáprica. O Almirante Adama provou que é louco, fez um salto FTL para DENTRO da atmosfera de Nova Cáprica, e quando estava a uns 100 metros de altura ("Como estamos, senhor Agathon?". "Caindo como uma pedra, senhor". "Manter posição"), soltou os Vipers e saltou para fora da atmosfera. Ah, e pegou 3 naves-base Cylon pela frente. Gaius Baltar está preso depois de ter passado uma temporada numa nave-base Cylon, e todo mundo quer jogá-lo por uma comporta de ar. Afinal, julgamento para què? Caprica Six (aquela cylon loura - a atriz foi Miss Canada, sabiam?) está a bordo da Galactica, presa. Helo e Athena descobriram que Hera, sua filha, está viva, e conseguem resgatá-la (nada como um remort atrás do outro). O casamento do Lee e da Dee (nossa, que onomatopéia) quase vai para o vinagre, e do Anders (um personagem que eu gosto muito) e da Starbuck também. Achei que um caso entre Apollo e Starbuck ficou muito mal-explicado. Isso eu não gostei. O Coronel Tigh está caolho, Helo continua "do contra", acharam O Olho de Júpiter (seja lá o que isso significasse), e as coisas continuam. A série está muito boa, vale a pena ver. Pena que agora só tenho o 15o episódio, e depois, esperar.
  2. Doctor Who - Dessa série eu estou gostando cada vez mais, inclusive estou pensando em por um TARDIS na lista de presentes de aniversário... Ainda não fechei a 2a temporada, mas eu acho que a troca de atores foi boa. O Christopher Eccleston fazia um doutor mais sarcástico, mais irônico, mais seco... Não era ruim, mas eu acabei gostando mais do David Tennant, que é o 10o. Doutor. Ele é o primeiro ator que faz o Doutor e nasceu depois da série ter iniciado, e é um doutor mais amável, simpático, mais leve. As roupas, inclusive, mais... Casuais. Embora o 9o Doutor usasse uma jaqueta de couro e calça preta (mais style), o 10o Doutor veste-se mais tradicionalmente, com um agasalho, às vezes gravata... E tênis All-Star. Divertido. A 2a temporada está quente: A fundação do Instituto Torchwood, os Cybermen aparecem novamente, universos paralelos, o TARDIS apaga, enfrentam o "diabo" (nossa, alguém precisa ler alguma coisa sobre teologia), entre outras coisas. O Doutor até leva a tocha olímpica, em 2012! Ainda faltam dois episódios para ver o fim. O que já sei (e que todo mundo sabe) é que a Rose Tyler não será mais a companhia do Doutor nas viagens. Será uma outra mulher, agora negra (afro-descendente, para os puristas). Mas o David Tennant continua.
  3. Torchwood - Essa ainda não comecei a ver, está na fila. É um spin-off do Doctor Who, e só consegui legendas em inglês para a série, e mostra uma organização fundada pela Rainha Vitória, por causa de alguns fatos ocorridos no século XIX (sim, o Doutor estava no meio do rolo), e num futuro próximo, a gente vê no que deu. Aliás, Torchwood é citado no especial de Natal de 2005 do Doctor Who ("The Christmas Invasion"), e ao longo da série, revelando-se no fim da 2a temporada. Basicamente é um MIB inglês, só que não tão satírico. Temos o Jack Harkness, que aparece na 1a temporada do Doctor Who (nova série, claro), como o diretor de Torchwood Three. Essa base (a terceira) fica em Cardiff, país de Gales (tem uma explicação do porquê ainda na 1a temporada do Doctor Who). Peguei a 1a temporada, vou começar a ver depois que acabar de ver o Doutor.
  4. 24 Horas - 6a temporada começou nos EUA, Jack Bauer preso na China, Wayne Palmer agora é presidente (eu preferia o irmão dele, mas Wayne Palmer rox também), e os EUA sofrendo diversos ataques terroristas. No início do piloto, um homem-bomba explode um ônibus. E não vi mais nada. Vou ver depois.

Aí eu pergunto: Para que eu vou querer TV a cabo? 24 Horas só começa na Fox em março. Torchwood não tem nem data para passar. Galactica... Estão anunciando a 3a temporada (ainda), e Doctor Who não sai da 1a. Fora Red Dwarf, The I.T. Crowd, Tripping the Rift e outras séries que não passam na TV brasileira e que valem a pena ver. É... Se não repensarem logo, vamos ver mais prejuízo para eles. Eu já descolei Voyager, falta DS9 e TNG. Feito isso, nem Star Trek eu paro mais para ver na Net. E vão deixar de ter um novo cliente em breve. Ou então, pego o pacote básico do básico, só com os canais da TV aberta (já que aqui em Jaca City o sinal de TV é horrível), e tá bom.

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