31 dezembro 2008

A melhor compra de 2008

Conforme eu disse já aqui no blog antes, estava há tempos querendo trocar de notebook. O meu Compaq Presario 2100 já estava virando um "elefante branco", com sua bateria problemática, sua idade (comprei ele usado, há quase 3 anos) e principalmente... O seu peso. 3 quilogramas, o que é muita coisa se eu queria um notebook para me acompanhar.

Também não é segredo que eu estava interessado em um mini-notebook. Um netbook, como chamam hoje em dia. E fiquei fascinado pelo eeePC, mas a sua tela diminuta, de 7 polegadas, me desanimou, além do teclado, que é muito pequeno (e eu, com duas raquetes no lugar das mãos). Logo, teria que ser um com tela maior.

Achei o HP 2133 lindo: Carcaça em alumínio, tela brilhante, teclado maior e resistente (em testes que li por aí, à prova até de água). Mas, como disse-me o Cesar, numa das suas vindas ao Rio de Janeiro: "Bonito é, tio, mas você vai pagar quase R$ 2 mil num VIA C7?" E logo o VIA C7, que é um processador de baixos consumos: de energia e de insumos financeiros. Ou seja, um processador barato. Desanimei. Sem contar que instalar o Ubuntu nele é uma luta.

Procurei outro, e vi alguns outros que estavam surgindo no mercado. Afinal, este é um mercado em ebulição, e opções não faltariam em breve. Dito e feito: Hoje todos os fabricantes de notebooks tem o seu pequenino: ECS, HP, Asus, Dell, Acer, MSI, Lenovo, Samsung, Toshiba... O Acer Aspire One é lindo, talvez o mais bonito de todos. Mas a tela de 8,9" ainda não empolgou. Por que não fazem porta-retratos digitais maiores, hein? (*) E as opções no Brasil sempre demoram um pouco mais para chegar. Tám já foi bem pior, eu sei. Mas demoram, não tem jeito.

Daí eu vi e finalmente me encantei com o MSI Wind: Tela de 10 polegadas, 1 Gb de RAM, pelo menos 80 Gb de HD... O que é bom, tem espaço razoável para aprontar nas sessões de backup dos amigos do Esteban, além de ter espaço para instalar outros SOs. Além disso, 3 portas USB, leitor de cartões, wifi, rede cabeada, pouco mais de 1 kg de peso (viva!)... E a opção de bateria de 3 ou 6 células, ou seja: 4 horas de autonomia, sem esforço. Outra coisa que eu era traumatizado com o Compaq era a baixa autonomia da bateria, que quando funcionava, era de pouco menos de 2 horas.

Existiriam alguns revezes, como não ter um drive de CD/DVD, teclado menor do que o normal, sem saída para a TV (mas tinha uma VGA-Out), não ter modem e ser um Intel. Se bem que:
  • Posso viver sem o CD-ROM. Se quiser muito , é só comprar um que pode ser ligado na USB.
  • O teclado não deve ser muito maior do que o do eeePC, afinal, a tela tem 10 polegadas. O jeito é me acostumar.
  • A saída para a TV foi usada pouquíssimas vezes no outro. Logo, não é fundamental.
  • Modem... Nunca usei no outro notebook.
  • O problema de ser Intel não é exatamente um problema. Só seria que eu iria quebrar uma das minhas tradições, e pela primeira vez em 10 anos do PC próprio, eu teria um Intel. O que é, sinceramente, uma coisa besta da minha parte.
Então decidi que seria um MSI Wind, se eu o achasse por aqui. Mas a falta de dinheiro continuava, e a coisa realmente melhorou quando uma das instituições em que eu trabalha(va) me retirou da licença e me colocou de volta à sala de aula. Já dava para sonhar. E com a disparada do dólar, no final de setembro, minha decisão tinha que ser antecipada.

Logo, no início de outubro adquiri por custosos R$ 1650 um MSI Wind preto, com bateria de 6 células, numa loja em Copacabana. Não tinham muitas opções de cores, além do rosa, em algumas lojas em que procurei. Dispenso comentários sarcásticos quanto à cor... E vai preto mesmo, suja menos. Preferi comprar numa loja a encomendar pelo MercadoLivre por simplesmente questões de desconfiança. Já devo ter dito por aqui da minha inabilidade em adquirir produtos caros via Internet. Simplesmente não gosto.

Veio com Suse Linux Enterprise Desktop (SLED), o que é um bom sinal: O custo por licença é bem menor do que o do Windows (vindo da Suse, tem licença sim), e funciona tudo em um Linux. Logo, a expectativa é que tudo funcione em qualquer outro Linux. Tirei algumas fotos dele, como vocês podem notar. No final tem um comparativo de ambos, o antigo e o novo.

Logo que pude (tempo falta quase sempre), fiz uma imagem do SLED instalado (mania adquirida na escola), e instalei o Ubuntu 8.04. Instalei via pendrive, seguindo indicações de alguns sites. O que deu trabalho é que a instalação não fechava, capotava no final. O macete é deixar que o instalador do Ubuntu faça sozinho o particionamento do disco. Foi o que fiz, depois de várias tentativas, infelizmente frustradas. Funcionou redondo quase tudo: Tive que fazer uma gambiarra para o wifi, visto que o kernel dessa versão não tinha suporte nativo à Realtek RTL8189 dele. Algumas dicas apontavam para trocar a plaqueta wireless... Mas quando atualizei para o Ubuntu 8.10, tudo funcionou sem gambiarras. Ao menos, no kernel antigo da distro, tive problemas no kernel mais novo do 8.10. Nada complicado, só colocar esse que funciona como primeira opção no grub.

Aproveitei a empolgação, e instalei também o Mac OS X. Baixei uma ISO de um custom do OSX que roda bem nesse carinha aqui, desmontei minha gaveta de HD, espetei um drive de DVD nela... E mandei ver. Instalou sem percalços. Não mexi muito, mas já rende algumas piadas, como que "eles copiaram o Ubuntu" na interface (**). O wireless não esta(va) funcionando, o vídeo precisou de um programinha para se acertar com a resolução de 1024x600, entre outras (poucas) coisas. Depois que eu usar mais, comento. Mas o apelido de "Macbook Mini" vale: Roda muito bem o sistema "queridinho" dos descolados.

Fiz outras coisas: Atualizei a BIOS (ganhei a opção de overclock de até 24% quando ligado na tomada), pesquisei alguns hacks para ele (telas touchscreen, bluetooth interno, etc), e estou pensando em futuros upgrades (+ RAM, HD maior). Algumas considerações que faço agora, mais de 2 meses depois de tê-lo adquirido:
  • Me acostumei até mais rápido ao teclado do que eu achava que iria. O teclado é sensivelmente menor, mas a sensação de digitar é boa, e tive que me educar, apertando as teclas pelo meio e não da forma atabalhoada que sempre digitei. Feito isso, está bom.
  • A posição da / e do ? no teclado não é boa. Trocaria o Shift direito por essas teclas no ato. Aliás, preciso futucar no mapa de teclado para ver se não posso reprogramar o Control direito, o Shift direito ou outra tecla para obter essas duas que me fazem falta.
  • Segundo o gerenciador de energia aqui, 4 horas de autonomia na bateria de 6 células. Acho que só fui até o final da carga uma vez, em que deixei ele na suspensão por mais tempo do que deveria. Ou seja... Acho que a autonomia é apropriada, pelo menos para mim.
  • Meu ombro agradece pelo alívio de peso, e o tamanho permite-me levá-lo na pasta que uso (ganhei no Fórum de SL do Rio de Janeiro). Ou seja, ele vai comigo todo o dia, nos três empregos e quatro lugares onde trabalho. A mochila do notebook antigo está inclusive aliviada pelo "vazio" que gerei nela.
  • O processador Atom é um pouco mais rápido do que o antigo Athlon XP-M. Não o bastante para empolgar, mas também, eu não estou querendo fazer overclock nele. Ao menos, não toda hora.
  • A tampa é protegida com um plástico adesivo, que eu (não muito) cuidadosamente levantei e coloquei alguns adesivos, como o clássico "Fudeba Inside". Tenho agora que selecionar melhor o que colocar, já que não tenho muito espaço.
E concluio dizendo que esse é a minha melhor compra de 2008. Estou muito satisfeito com o novo Legolas. O wifi funciona que é uma beleza, o peso e o tamanho não incomodam, e tudo que eu testei dos recursos (até a webcam) estão funcionando lindamente no Ubuntu novo. O que preciso funciona bem, e só tenho a elogiar e recomendar.

O notebook antigo? Como não renderia mais do que duas patacas furadas, nesse mercado onde os notes caíram muito de preço, acabei doando-o para a ABU. Eu já estava com algumas ofertas em atraso, e essa era uma maneira de acertar minha dívida, com um item que seria muito útil para o movimento. Doei ele junto com a maleta no qual ele veio, e foi com o HD de 20 Gb original no lugar do de 120 Gb que tinha adquirido. Nesse HD restaurei a imagem do Windows XP que veio com ele, fiz as atualizações (inclusive Service Packs 2 e 3), e instalei uma coleção de programas livres e gratuitos para Windows. Logo, BrOffice 3.0, Kompozer, Scribus, Gimp, 7-Zip e mais um monte de programas que julguei útil. Fiz uma imagem, mas não tive tempo de masterizar um DVD de recuperação com o System Rescue CD, logo a imagem está lá dentro. Mas como fiquei sabendo que ele foi cedido à obreira que trabalha no Rio de Janeiro, significa que o efeito bumerangue está valendo: eu ainda vou por as mãos nele, em breve.

O HD de 120 Gb agora é o meu "pendrive grandão", está num case de HD, daqueles pequenos com duas portas USB. Se faltar espaço para a cópia nossa de cada dia, sem problemas.

E finalizo recomendando fortemente o Wind: É um excelente netbook, estou muito satisfeito.

(*) As telas dos mini-notes são as mesmas dos porta-retratos digitais, que começam a chegar no Brasil. Nada mais lógico para o fabricante, eles não tem que mandar fazer uma tela especial para o mini-note dela.

(**) sim, eu sei que é o contrário, mas e daí?

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26 agosto 2007

24 horas

Jack Bauer (o primo do psicólogo Jairo Bauer) ensinou uma lição muito importante, no seu seriado: É que em 24 horas, muita coisa pode acontecer. Nas temporadas anteriores, em 24 horas ele teve a família destroçada, escapou de ser morto várias vezes, fugiu e voltou, e em tempo recorde foi até o México e voltou. É inacreditável que dê para fazer tanta coisa tão pouco tempo. Nessas horas, é que vejo que aproveitamos mal o tempo.

De vez em quando eu tenho um desses insights, como quando eu fui apresentar um trabalho num congresso, no CTA, em São José dos Campos: Em 17 horas, eu peguei um ônibus da Viação Sampaio (um trator com ar-condicionado), fui ao CTA, tomei café, apresentei o meu trabalho, voltei para a Rodoviária, e depois para o Rio de Janeiro. Eu e uma grande amiga, fizemos isso. Me senti o próprio Jack Bauer, mesmo sem conhecê-lo ainda (a série estreou no ano seguinte).

Passei novamente pela mesma situação. Como disse no post anterior, eu precisava ir a Sâo Paulo, para uma reunião da Diretoria Nacional da ABU. Comprei a passagem antecipadamente, de ônibus. A 1001 está com uma promoção: 3x sem juros no cartão de crédito para compras acima de R$ 100, no percurso Rio-São Paulo. Compras pelo telefone. Dispensável dizer que comprei, justamente com o cartão de crédito onde no momento, não tem nada. Beleza, serão R$ 128 parcelados em 3 vezes, a partir de setembro.

Calculei o preço de uma corrida de táxi, até aqui em casa, e vi que iria gastar R$ 35 na volta. Fora a ida, que sairia um gasto quase tão grande quanto. Logo, vamos calcular... R$ 65. Descobri também que a diária no estacionamento da rodoviária é de R$ 22. Melhor deixar o carro lá, então.

Tivemos então uma reunião com o povo do MSX, para conversar sobre a MSXRio, e às 23 horas, fiquei, junto com o Dr. Venom, fazendo hora no shopping. Dei uma carona para ele até a sua casa, voltei... Entrei no estacionamento da Rodoviária às 0:29 de sábado, dia 25 de agosto. Tranquei o carro, confirmei o valor da diária (R$ 22), desci... Fui pegar o buzão, não sem antes parar na sala de embarque e ouvir alguns podcasts, enquanto fazia hora. O ônibus saiu à 1:41.

Cheguei às 7:06 em São Paulo, em mais uma noite mal-dormida. Até a (única) parada, dormi bem. Depois, demorei a pegar no sono, já que a mochila estava no colo (não tinha bagageiro em cima do meu assento), e um ronco vindo do banco de trás fazia com que eu me mantesse longe "dos braços de Morfeu". Fui no jornaleiro, bebi água (colocaram um bebedouro, oba), enchi a garrafa d'água, comprei 2 bilhetes de metrô e segui em direção ao local da reunião, no Metrô Santa Cruz.

Fui o primeiro dos "de fora" a chegar, para variar, mas já encontrei logo pessoas que iriam também participar da reunião. Saí com o Fred, comprar coisas para o café, conversa, etc e tal... Depois reunião, almoço (feijoada, e eu detesto carne de porco), mais conversa, reunião... Não vou detalhar como foi, mas vale dizer que achei a reunião muito produtiva. Gostei mesmo de ter ido, foi enriquecedor saber que as coisas estão andando bem, no movimento.

Minha hora chegou: 17:41. O ônibus sairia 1 hora depois. Fiz uma breve higiene pessoal e segui meu rumo, de volta ao Tietê. Não sem antes despedir-me de todos, e dar ainda alguns pitacos num assunto que eu tinha certa participação. Cheguei no Tietê faltando 20 minutos para o ônibus sair. Fui direto para a plataforma, cortando por dentro da sala de embarque, e enfiando-me no mesmo.

Ainda deu para ligar para casa, e para a Cláudia, só para dizer que eu estava vivo e bem. Volta, cochilei... Acordei na parada, comi o lanche que trouxe da reunião. Mais volta, desisti de dormir no resto da viagem, e aí é que eu cochilei. Ouvi mais uns podcasts, e cheguei na Rodoviária Novo Rio às 0:18, segundo o relógio do ônibus. Nem pisquei, desci rápido para pegar o carro e voltar para casa.

Descobri uma discrepância entre os relógios, visto que levei 3 minutos da plataforma até pagar o estacionamento, e quase virou o dia. Quase, porque paguei o bilhete no exato 28o minutos da meia-noite de domingo, 26 de agosto. Em bom português, levei 23 horas e 59 minutos! Faltou UM MINUTO para a meia-noite. Duvida? Olha a prova aqui embaixo:

A imagem não tá clara, foto feita com celular é dose...


Nem se eu quisesse, conseguiria isso. Cheguei em casa às 1:03, liga para noiva, conversa um pouco, toma banho, mexe no micro... E vai dormir, bem cansado. Já estou melhor. Mas me senti o próprio Jack Bauer, já que fiz isso tudo em pouco tempo, e principalmente: Gastando pouco. E nessas horas eu me pergunto se realmente não poderíamos ser mais cuidadosos, e aproveitar melhor o tempo...

P. S.: Certa vez me perguntaram, como eu consigo fazer tanta coisa em tão pouco tempo. Respondi que tudo demanda ter um pouco de planejamento, vale ser um pouco lifehacker, buscar o que chamamos de efetividade. Não é impossível, dá para fazer. E nesse meio tempo, ainda ouvi vários podcasts que queria ouvir, enviei alguns emails... Só não escrevi prova porque não deu. Senão, já traria de lá as provas já prontas.



E não esqueçam: Jack Bauer para presidente dos EUA! Afinal, se todos ouvissem-no, o seriado chamaria-se 12 Horas, e não 24 Horas... Quem quiser ler, mais algumas piadas.

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24 agosto 2007

Tiradas randômicas

Se um dia, o Google mudar o serviço fornecido para Skynet, e o nome da empresa para Cyberdyne... Saia correndo.

Cortesia do Azaghâl, do NerdCast.


Nos X-Men... Se o poder do Juggernaut (Fanático) é não ser parado, e o poder do Blob é não ser movido... O que aconteceria se os dois se chocassem?

Outra do NerdCast, um podcast memorável para nós, nerds.


Essa foi indicação do Cesar. Depois de filmes baseados em jogos, como Super Mario Bros, Resident Evil, Warcraft e outros... O trailer do próximo clássico: Minesweeper!


A vida está bem tumultuada. Como vocês viram, não postei nada nas últimas semanas, talvez esse seja o meu maior hiato. Estou indo a Sâo Paulo, para mais uma reunião da Diretoria Nacional da ABUB, será uma passagem do tipo bate-e-pronto: Deixarei meu carro na Rodoviária, pego o ônibus e vou para SP. Chegando lá, participo da reunião, e no final da tarde, volto. Chegarei de volta a tempo de completar 24 horas, retirar o carro e ir para casa. Economizarei R$ 10 no táxi, o que compensará financeiramente falando.

Falando em finanças, estou no vermelho, passei a deixar o cartão de um dos bancos em casa, para evitar gastos. Agora é pagar tudo que puder no cartão de crédito, e economizar como puder. Em compensação, a segunda laje está sendo montada essa semana, e o concreto está inclusive atrasado... Bem, de qualquer forma, consegui adiar um cheque, pelo menos isso.

Estou ouvindo alguns podcasts novos, como o NerdCast, que citei aí em cima, além de outros, como o PodSer, o Mesa de Centro, entre outros. Depois comento.

MSXRio chegando, e trabalho pegando... Queria ter comentado sobre muita coisa, mas agora não dá. Aaah, estamos abrindo inscrições para um novo colunista de jogos, para o MSX Force. Alguém se habilita?

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24 janeiro 2007

Viagem a São Paulo - parte 2

Acordo lá pelas 9 e pouco, enrolo na cama no colchão, me levanto e resolvo ir logo. Acordo o Spy, que disse que não iria. Ainda estava meio beldo, segundo ele. Well, vou lá. Chego um pouco atrasado no Metrô São Bento, encontro o Rigues e o Robson. Iremos visitar a padroeira dos nerds e executivos de fronteira, a Rua Santa ifigênia. A bota ainda me machuca um pouco o pé (droga, eu devia ter comprado um All Star aqui mesmo), e seguimos na caminhada. Muito grande, por sinal.

O Rigues saiu determinado a comprar um MegaDrive, e nós vamos ajudá-lo na aventura. Pego a bateria do notebook de volta, R$ 180. Graças a Deus eram as células, ela funciona normalmente. Agora é só carregar. Continuamos procurando...

Não sei se você, caro leitor, já foi na Santa Ifigênia. O curioso é que agora lá temos shoppings de informática para tudo que é lado. E eu duvido que alguém consiga fazer um site de pesquisa de preços para lá. O Portal da Santa Ifigênia não dá para fazer pesquisa de preços, e com a quantidade de estabelecimentos por lá (e nas redondezas), é difícil (senão impossível) fazer um levantamento completo e atualizado. Eu vou deixar os detalhes de compra e venda para o Uruguaiana é Punk, mas aqui falo... "Do resto".

Então, andamos muito. Se você leu o post do Rigues, já dá para ter uma idéia de quanto andamos . Sim, entramos em muitas lojas, vimos muita coisa... De home-theaters e PlayStation 3 a Wii e japinhas de biquini jogando voleibol (Dead or Alive qualquer coisa no Xbox 360), de camelôs vendendo "serviço de sogra" a jogos originais de videogame. E tome caminhada. Caminhar e ver lojas com os amigos é sempre divertido, mesmo com os pés doendo e tomando chuva. Maiores informações depois, no outro blog. Mas cansa.

No final de umas 3 a 4 horas, voltamos para o Metrô São Bento. O Rigues conseguiu comprar um MegaDrive (como vocês notaram no blog dele), e o cabo RCA apropriado... Ele comprou depois. Eu peguei a bateria do notebook consertada, comprei um adaptador P2-P1 (para poder usar o meu headphone comum no celular) e peguei um cartão de uma empresa que pode me fornecer o tão desejado solenóide, para a Laserjet IIIP. O Robson não comprou nada, mas se divertiu um bocado com a gente. No caminho do Metrô, indico um shopping onde tem várias lojas de videogames, o Rigues foi ver... E mais um momento banana consumou-se. Não vou contar, vou deixar para ele contar. Mas basicamente, ele falou novamente: "Odeio vocês, lá se vai a minha poupança". Pois é... Estou ficando bom nisso.

Comemos numa rede de fast-food de churrasquinho grego, o tal do Mister Gyros. Na verdade é um "charuto" feito com pão sírio, lascas de carne e salada, e muito tempero: "É um churrasquinho grego próprio para consumo humano", assim foi-me dito. Muito bom! Dali, fomos para a Comix. Não demoramos muito lá, já estávamos cansados (a Comix é no fim do fim da Alameda Jaú, e tivemos uma ladeira pela frente. A Comix é divertidíssima, tem de tudo para ver e comprar. Eu me contive, afinal, muito do que eu quero comprar tem disponível no Rio, na Metrópolis. Comprei o 2o álbum do Blueberry (o 1o eu já tenho, edição de Portugal), uma edição do "Liberdade", que um amigo pediu (edição impressa em papel offset), e o primeiro volume do Incal, do Jodorovsky e do Moebius (a Devir está editando por aqui). Os outros álbuns ficam para depois. Conforme eu falei, não tenho lá muita paciência para seguir maxisséries.

Dali fomos para o Stand Center, o cruzamento de Uruguaiana com Edifício Avenida Central, atrás de uma câmera, a Canon Powershot S2 IS. Eu queria essa câmera, pois saiu a S3 (com 1 Mpixel a mais), e com isso o preço da S2 caiu. E pagar R$ 200 a mais por uma câmera... Não era muito o que eu queria, somente por 1 megapixel a mais. Procurei muito, e a maioria dos chineses diziam que não tinha a S2, só a S3... Até que eu achei. R$ 950, no cheque, mais 70 reais numa bolsa. Comprei a câmera, que está cheia de apetrechos, e terei que ler o manual (em espanhol!) para entender como ela funciona. Logo, não levarei-a para o Culto dos 50 anos da ABU, justamente por não saber o que fazer com ela.

Despeço-me dos meus amigos de caminhada, fedendo que nem um porco, cansado pacas... E vou para a casa do Spy, para tomar um banho e me arrumar para o culto. Chego lá faltando 15 minutos para as 18 horas, e saio meia-hora depois. 16 estações de metrô (Santana - Saúde), e vou até a igreja, a Igreja Metodista Livre da Saúde. Mais de 400 pessoas e um culto muito abençoado: Testemunhos das diversas gerações da ABU lá representados (a minha geração já passou, nossa), pregação... Muitos amigos revistos, abraços e manifestações de saudade. É bom fazer parte da ABU, por mais que problemas ocorrem (desde o financeiro até a guerra de egos), e saber que somos parte do sonho de Deus, participando do Seu projeto. Eta coisa boa!

Ganho uma carona do Bráulio Craveiro, ex-presidente da ABU, tesoureiro da IFES e morador de Santana. Agradeço a carona e a conversa (buraco do metrô, obras, como funciona o Comitê Executivo da IFES, etc), e chego, às 23:30, bem cansado, no Spy. Ele, por sua vez, resolveu sair para beber, junto com um amigo, Max. Conheço o jogo Frets On Fire, que é muito divertido: Você pega o teclado e vai... Tocar guitarra. F1 a F5, e ENTER para tocar. Tem várias músicas já prontas, é sair "tocando" e se divertindo. Eu provei que não tenho coordenação motora, só acertei 8 notas em sequência... O Spy, por exemplo, acertou 46 em "Ace of Spades", do Motorhead.

Termino a noite falando com a Maria Cláudia, vendo Adult Swim e indo dormir, bem cansado. Não consegui falar com o Ravazzi, para ir trocar o teclado do Philips, e nem resolver o rolo do solenóide. Mas quase tudo foi resolvido, o que é bom.

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15 outubro 2006

Concorrência e crise é isso aí!

Dias 21 e 22 de outubro (ou seja, o próximo final de semana) eu vou estar em São Paulo (capital) para a última reunião do ano da Diretoria Nacional da ABUB. Logo, estou vendo passagem de avião, para essa viagem. Eu já deveria ter comprado a passagem, mas como não me passam a agenda (para eu planejar a compra), vou ter que fazer da minha maneira mesmo. Minha idéia é ir 6a, dia 20, e voltar no dia 22, de tarde (domingo). Na 6a vou ver umas coisas, conversar com algumas pessoas. No sábado (todo) e domingo (manhã), a reunião.

Pois então, quem diria... Os melhores preços são da Varig! Há pouco tempo atrás a Ponte Aérea custava R$ 350 (Santos Dumont <-> Congonhas), e agora, dá para ir e voltar gastando pouco mais da metade (R$ 256 - 1 byte, heheh!).

A Buzão Rodo-Aéreo tem preço melhor para a volta, mas o pouso é no Galeão. O que pode acabar sendo bom de certa forma, para quem for me buscar no aeroporto. Mas... Quem diria, hein? Nada como um aperto DAQUELES para fazer a empresa se coçar. Acho que agora até vou fazer meu cartão Smiles...

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