28 outubro 2005

Até tu, Brutus?

Estou olhando o Linux Daily Log, e topo nos links antigos com uma notícia: Boicotem o Internet Explorer 7! Até aí, nada, eu falo isso.

A grande questão é QUEM disse isso. Não foi um defensor do Software Livre, um "comunista", como alguns nos definem. Foi John Thurrott, jornalista especializado em Windows, articulista da revista WindowsITPro, e mantenedor de o SuperSite for Windows.

E se é ainda possível piorar, ele fala com base nas informações postadas pelo líder do projeto do Internet Explorer 7, no seu blog pessoal, que confessa que o IE7 não terá melhorias quanto a padrões CSS, por exemplo. A conclusão do autor é impagável:"Meu conselho é simples: Boicotem o IE. É um cancer na Web e deve ser parado."

Pois é, se sou eu que falo isso... Acho que vou imprimir o texto e colar no mural da coordenação de informática, lá na escola... E ainda tem gente que o defende.

23 outubro 2005

100 milhões de downloads do Firefox

Em menos de um ano! Muito bom.

22 outubro 2005

Fim do retiro de Internet

Bem, nem curti muito o tal retiro, ontem eu nem liguei o computador. Na verdade foi pq eu estava no telefone, e dali fui dormir. Na quarta escrevi vários emails, fiz muitas coisas que poderia fazer sem Internet... Mas não tive crise de abstinência. No momento em que escrevo essas mal-traçadas, o Boromir volta à ativa, com um novo processador (mais um!) e uma longa história... Em resumo, a placa estava com alguns capacitores esquisitos, e mandou o processador pro saco. Fritou o bicho. Era um Athlon 1333, rodando a 1200 (limite dessa placa). Sim, podem chorar, como é difícil conseguir um novo na praça hoje em dia.

Comprei um Duron 800, paguei BEM caro (R$ 120), o sujeito q iria me vender não apareceu, parece que o processador que ele iria me vender estava esquisito, ele resolveu tentar trocar, não conseguiu falar comigo... Aí achei outra loja nesse meio-termo e comprei lá. Lá mesmo, lá nos cafundós do Centro do Rio, perto da Praça da Cruz Vermelha... Meio escondida, mas tá lá.

Ainda terei que voltar a Caxias, pois esqueci minha placa de vídeo (uma ATI de 32 Mb) e a jabiraca da memória, na verdade 2 pentes PC-133 (128 Mb cada). Aproveitarei e levarei meu bom e velho guerreiro, o meu K6-2 cujo cooler é preso com elástico de calça (sério!), e uma placa Soyo. A minha idéia é arrumar como prender o cooler no soquete (ele quebrou, por isso o elástico) e depois vendê-la.

Um amigo ofereceu-me a placa-mãe dele (Asus A7V-8X-X), 256 Mb de memória RAM (DDR 400), processador (Athlon XP 2400+) e fonte (500W genérica), para substituir essa aqui e deixá-la no stand-by. Well, vamos ver, ainda existem outros gastos planejados para o meu orçamento nesse fim de 2005, como isso, uma câmera digital nova e um novo aparelho de som, já que o meu está um cacareco. Pelo menos uma das metas eu já realizei, e para saber qual é, olha a foto aí embaixo:


Comento do novo brinquedinho depois, ainda nem tirei ele da caixa. Mas veio com alguns Memory Sticks, tem Bluetooth e um cartão Wi-Fi! Valeu, Cesar!

19 outubro 2005

Sem Internet, e sem motivos para tensão

O computador que segura a minha rede de casa, o Boromir está no estaleiro. Ontem (18/10), notei que ele travou, e reiniciei. Pulei na BIOS, abaixei a freqüência do processador (é um Athlon 1333 mas vive em 1200, coloquei em 1000), reiniciei... Máquina apitando no meio do processo de inicialização. Desliguei... E não voltou.

Abri a máquina, tirei tudo, só deixei o processador espetado. Nadinha, nem um sonzinho no (diminuto) alto-falante. O jeito é tirar a placa e levar p/ quem entende. Então, deixei c/ um técnico altamente recomendado q conheço, o mesmo que fez manutenção na minha antiga placa Abit, em Caxias. Deixei a placa-mãe lá, com memória e placa de vídeo, amanhã terei um retorno.

Como vivo direto na Internet, resolvi aproveitar esses dias e desintoxicar. Engraçado que meu pai é quem chiou, pois ele usa pouco, e não queria ficar sem acesso. Bem, eu posso até colocar o acesso novamente, e isso subentende-se montar o meu K6-2 550 dentro desse gabinete, coisa que eu não estou com vontade de fazer. Logo, para esses dias, nada de BitTorrent (2 filmes e uma série de animes irá esperar), ICQ, MSN ou coisa do tipo. Tenho um monte de emails para enviar (escrevo e deixo na fila de envio), mais um monte (muito maior) de emails para ler, e mais várias coisas que precisam ser feitas.

Considere isso um retiro voluntário da Internet. Vou aproveitar o outro lado da vida, afinal, realidade é para todo mundo que não tem internet. Se alguém precisar falar comigo, não espere o ICQ, me telefone, é mais fácil.

14 outubro 2005

Viagem

Estarei fora nesse final de semana, irei para Arraial do Cabo, e não será para ir à praia... Volto no domingo de noite. Até lá.

Chavões do desarmamento

Essa eu peguei no blog do Cesar, e indico para quem quiser ler, os chavões do referendo do desarmamento. Além de engraçado, é... Meditativo.

500 posts!

Segundo o Dashboard do Blogger (aquele treco que aparece qdo entro aqui p/ postar), diz q essa é a mensagem no. 500. Legal, né? Em 25 meses e alguns dias, 500 posts. Uma média de 20 posts por mês. Tá bom, às vezes não mantive constante a postagem, mas outros dias eu postei 3 ou 4 vezes. A todos que gastam tempo lendo o que eu escrevo por aqui, meu muito obrigado pela atenção dispensada.

Aproveitando o ensejo, e já que o blog é meu mesmo... Resolvi sapecar uma piada aqui, passada certa vez em um encontro de usuários de MSX, é engraçada:

Numa roda de amigos, tinham várias pessoas conversando e contando suas capacidades e habilidades. Um dizia q era faixa-preta de caratê, outro dizia q era o bom no jiu-jitsu, + um dizendo q era o fera do muay-thai... E um baixinho, calado no meio. Até q perguntam pro baixinho: "E você?"

Ele vira e diz: "Eu? Eu sou ambidestro."

"Como assim, ambidestro?" - perguntaram os amigos.

"Atiro bem com as duas mãos" - respondeu o baixinho.




Acabou a discussão na hora.



Fui.

13 outubro 2005

Chega de desarmamento

Já disse aqui que vou votar no sim, mas o chato é aturar quem vai votar, seja no sim, seja no não, fazendo campanha na minha caixa postal. Hoje apaguei 20 (vinte) emails alusivos à campanha. Tudo bem que estavam acumulados na caixa, mas hoje recebi mais uns 4 ou 5, discussões a respeito, de gente que eu nem conheço... Saco. Tenho 2 amigos que estão trabalhando no Viva Rio, logo minha caixa postal vive sendo entupida pelo sim, e por eles.

Acho que o próximo que me mandar, vou ameaçar com uma arma branca... Que tal essa aí do lado? Heheheh! E sabe o que é o pior? É quando eu mando um email reclamando de que um deles me mandou o mesmo email quatro vezes, ele diz que mandou porque não tinha certeza se eu tinha recebido, e que eu era um resmungão e chato por reclamar disso. Se eu fizesse o mesmo com ele, ouviria 1001 reclamações, por estar entupindo a caixa dele, e ele ter linha discada, não conseguir baixar os emails... Em resumo: Pimenta nos olhos dos outros é refresco.



Vou começar uma nova campanha, exigir um referendo, em prol da carteirinha para uso de computadores. Se temos que ter habilitação para dirigir veículos, por que não para usar computadores? Existem outras sugestões, como a carteirinha do ser humano (pagodeiros, louras burras, funkeiros e outros seres merecem apenas serem chamados de humanóides), ou o Estatuto do Corno, com descontos na compra de armários e aconselhamento psicológico...

PS: Recomendo que quem quiser estar realmente por dentro, que leia o Estatuto do Desarmamento. Quando puder, eu leio. E depois discutimos.

07 outubro 2005

Pedala Robinho!

E eu pensando que isso só tinha no Brasil, entre seres humanos...

Filosofações: Quadrinhos adultos

Aproveitando a onda sobre quadrinhos, eu ganhei de um amigo uma pilha de revistas Marvel Max, cuja proposta é ser uma revista de quadrinhos adultos. Desaconselhável para menores de 18 anos, está assim na margem.

As histórias, na sua maioria são boas. Poder Supremo, escrita pelo J. Michael Straczynski (mesmo autor da cultuada série televisiva Babylon 5), está bem interessante, trazendo meta-humanos num universo bem mais próximo do nosso: o "Lanterna Verde" é coronel do Exército estadunidense e faz serviços sujos; o "Flash" é garoto-propaganda da indústria de artigos esportivos; o "Superman" foi criado pelo governo estadunidense, e todo moldado para ser um modelo para o povo daquele país; o "Batman" perdeu os pais, vítimas de racismo (ele é um milionário negro), e por aí vai.

Tem a série Alias, do Brian Michael Bendis, que tem sido muito falado pelo seu trabalho com o Demolidor. A história é centrada em Jessica Jones, uma ex-super-heroína que montou uma agência de investigações particulares, e ela interage com muita gente do universo Marvel: Luke Cage, Matt Murdock (o Homem Sem Medo, ele mesmo), Jessica Drew (Mulher-Aranha), o Homem-Formiga (namorado dela) e por aí vai. A história também é muito boa, a personagem não é do tipo gata-gostosona-de-colante-vermelho (como eu falei no post anterior, rola para baixo e leia), é fisicamente normal (ao menos aparenta).


E sempre tem uma terceira história, que normalmente é interessante. A melhor foi do Frank Castle (o Justiceiro) quando ele era capitão dos Fuzileiros estadunidenses, no Vietnã. Sim, muito boa. Teve também uma do Thor, contra vikings que foram amaldiçoados e foram parar em Nova York, em 2003... Garth Ennis escreveu essas, e embora a foto dele deva estar do lado do verbete "perturbado" dos dicionários, o roteiro é muito bom (se puderem, leiam Apenas um Peregino, que ele fez com o Carlos Ezquerra, saiu pela Devir).

Mas aí vem a minha questão: Por que todo quadrinho que se diz adulto tem que ter tanto exagero? Palavrões, então... Nem se fala. Aliás, se fala, e muito. Não entendo qual é a graça de ter tanta gente desbocada assim. Não, não estou sendo puritano. Ter mais violência eu acho normal (não vou ficar mais violento por conta disso), ser mais picante eu não esquento, mas gente usando palavrões como vírgula também é dose. Acho um pouco exagerado a preocupação em mostrar nus frontais para justificar que o quadrinho é adulto, mas para que exagerar nesses itens? Na minha terra, sempre pensei em quadrinho adulto como algo mais denso, roteiro mais bem construído, personagens mais aprofundados, menos maniqueísmo, pouco dualismo, mais humanidade nos personagens... Mas não, o que eu tenho visto é a mesma coisa de sempre: pirotecnia, só que com mais picardia e bocas que precisam levar uma boa barra de sabão. Decepcionante em parte, para isso fico lendo Batman mesmo.

Filosofações: Sociedade sexualizada

Como alguns sabem, sou colecionador de quadrinhos. Hoje em dia compro bem menos do que já comprei, basicamente Batman, Liga da Justiça e Lobo Solitário, apenas. Alguns outros que eu acompanhava acabaram, outros decidi não continuar... E por aí vai.

Na revista do Batman, está estourando a saga (não gosto do termo) Jogos de Guerra, onde uma violenta briga de quadrilhas do crime organizado estão levando o caos (mais uma vez) a Gotham City. Quem conhece Gotham chega à conclusão que os índices de criminalidade das capitais brasileiras não são nada, perto dessa alegoria de Nova York.

Então, o que aconteceu para esse título? Eu estava lendo, no ponto em que a filha de um gangster (Darla Aquista) foi baleada, e ela era colega de turma do Tim Drake. E quem é o Tim? O Robin. Aliás, ele deixou de ser Robin, o pai dele descobriu a verdade e ele teve que entregar a capa, deixar de ser Robin.

Então, numa revista (Batman 33), ela aparece baleada, caída no chão, e o Tim tentando salvá-la. É uma menina normal, fisicamente falando. No número seguinte (34), ela aparece deitada em cima de uma mesa, baleada (no ombro)... E o novo desenhista traça um corpo bem mais sensual para a jovem filha de bandido: blusa levantada, barriga sarada, quadris largos, coxas grossas, seios maiores... Olhei, notei a diferença e ri comigo mesmo, notando que nem com uma moribunda eles escapam de fazer uma gracinha.

Vivemos numa sociedade sexualizada. Não é coisa do Brasil simplesmente, com justificativas como o clima, tempero latino ou coisas assim. Isso eu estou vendo que é mundial: Vivemos numa sociedade que exalta demais o sexo. Sexo é muito bom, e se fosse pecado, Deus não o teria feito. O problema é que a maioria pratica o esporte de alcova sem responsabilidade. Mas, voltando... Curioso é a transformação da moça, e isso me lembrou de outra conversa...

No tempo em que a Internet começoua se popularizar, eu participei de um fórum de quadrinhos em inglês, por algum tempo, e tivemos uma discussão interessante: Por que os corpos bem talhados dos personagens dos quadrinhos? Se você ler um quadrinho da Marvel, vai ficar assustado: Todas as membras dos X-Men tem corpos melhores do que das modelos famosas que pintam por aí. Será que o gene mutante também é responsável pela boa forma? A conversa estendeu-se para os corpos masculinos, todos tão musculosos... Por que isso?

Ah, já sei, você vai dizer que é óbvio, que isso é feito para vender revista. Sim, eu sei, o maior público é adolescente que compra a revista, por isso a "necessidade" de exagerar nas mostras de corpos e malhas coladas. Mas será isso mesmo necessário? Não há exageros demais não? Eu acho que é desnecessário, que há a necessidade de contrabalançar com bons roteiros. Só o traço prender... Não rola. A saga Silêncio, tão alardeada por ter sido desenhada por Jim Lee (particularmente não gosto do trabalho dele) e escrita por Jeph Loeb (que coloca personagens demais numa história só), tem um final chato, no mínimo. Revoltante, eu diria.

Acho que esse incentivo velado ao sexo como algo problemático... Não vou dizer que jovens que leram tal história, vão sair agora trepando por aí. Mas não escapamos nem nos quadrinhos... Nossa.

Isso me lembrou também (eu sou uma desgraça, puxo uma coisa atrás da outra) aquela história, Estranhos no Paraíso, onde as personagens são pessoas comuns, inclusive são meio gordinhas... E foi um grande sucesso, vendeu horrores e ganhou vários prêmios. Quadrinhos sobre gente comum, para gente comum. E quem disse que gente comum não atrai a atenção?

Pois é, e vamos lidando com isso... Mas a história está boa, pelo menos isso: Batman levando bronca do Comissário Atkins (sim, o Gordon se aposentou), todo mundo trocando os pés pelas mãos... Uma boa confusão, que não finalizou ainda. E continuamos, cheios de referências exageradamente sexuais por aí... Não, não vou levantar daqui para pegar a revista, passar no scanner e colocar as imagens por aqui, não estou lá com muita vontade.

Ora, vai plantar... Batatas?

Nesses dias eu resolvi me dar um certo luxo, e fazer algo que não lembro se fiz antes: Comprar uma lata de batatas Pringles. Não lembro a última vez que comi dessas batatas, mas eu tinha ido tirar dinheiro num caixa eletrônico, dentro de uma loja de conveniência de um posto de gasolina... Olhei e fiz vista grossa para o preço, comprei. Peguei uma lata verde, com sabor queijo e cebola, paguei, joguei no carro e fui comendo ao longo do dia. Resolvi então fazer uma breve análise nerd:


  • São realmente gostosas.
  • São obscenamente caras.
  • 200 g = 100 batatas. É muita batata!
  • A forma lembra uma quádrica, cuja equação é z=y*y-x*x (sim, eu sou matemático).
  • Cheiro forte.
  • Haja caloria: 10,4 kcal por batata!
  • São feitas na Bélgica, pelo que vi, ou seja, importadas.
  • O tubo pode ser usado como antena para uma rede sem-fio.

Compraria de novo? Não sei, mas é possível que eu guarde a embalagem e encha com guloseimas mais baratas...



Ouvindo: Alive and Kicking, Simple Minds.

06 outubro 2005

E lá vem mais um FUD quanto ao Linux

Aproveitando o momento, hoje ouvi de uma palestra desferida por um defensor ferrenho do seu emprego, ops, da Microsoft, de que o Windows 2003 Server é mais seguro que o Red Hat Enterprise Linux 4 por ter menos falhas detectadas pelo site Secunia: É muito simplista a análise, pois só está olhando quantidade. E quais tipos de falhas ocorreram? Em quanto tempo elas foram resolvidas? Quais delas eram críticas? Pois é, aí a análise muda de figura. E por aí vai, o cidadão teve a coragem de dizer que o Internet Explorer é mais seguro que o Firefox (baseado na mesma análise esdrúxula acima), ou que usuário tem que ficar montando e desmontando CD-ROM para acessá-los (engraçado, aqui no Gnome eu não monto CDs há um 1 ano pelo menos...). O velho discurso do TCO (que não enrola nem criancinha mais),

Esses caras não estão defendendo a Microsoft porque gostam dela. Afinal, lembrem-se: Bill, ninguém te ama. A defesa deles é de um nicho de mercado que eles trabalham, e que tem medo de perder. Bem, eles tem esse direito, mas infelizmente partem para as análises espúrias na defesa, e na geração de FUD (Fear, Uncertainty and Doubt = Medo, Incerteza e Dúvida). Por isso, sempre é bom lembrar do LinuxFUD, para ataques mal-feitos contra o Open Source.

E aí lembro-me de post de amigo meu, no seu respecitvo blog, criticando o Linux... Vale lembrar que:


  • Ao contrário do Registro do Windows, fonte insondável de mistérios absolutos, os arquivos de configuração do Linux são texto puro, logo editáveis no "Bloco de Notas" mais perto.
  • Você não precisa compilar o kernel, você pode usar o que vem com a distribuição pelo tempo que quiser. Inclusive, ele tem suporte a muita coisa instalada, desde hardware comum até as esquisitices. Logo, não é preciso entender de gcc e outras ferramentas para usar o sistema.
  • O Linux é um sistema que força os desenvolvedores a criarem programas que se entendam com múltiplos usuários, e permissões dos mesmos. No Windows não. Logo, 7/8 dos problemas que tivemos na rede foi um programa mal-educado querendo salvar onde não podia (Visual Basic, Word, Delphi, entre muitos outros).
  • Além do mais, convenhamos, vocês preferem aquela cara de sempre, ou essa aqui do lado?

Vou dormir, até mais procês, amanhã tem palestra sobre o Gnome na escola, cortesia de O Fudeba Giovanni Nunes.

Ainda sobre desarmamento

Embora vá votar no sim, por vários motivos, reconheço que, após a leitura de alguns textos, inclusive de alguns amigos, nos seus respectivos blogs. É de se pensar em alguns pontos levantados:


  • Na zona rural, onde um fazendeiro tem a sua terra invadida. Ele tem que entrar na justiça, pedido de reintegração de posse, e nisso aí já se vão 2 semanas (ou mais). Quando os invasores (pode ser o MST ou quem quer que seja) largam tudo, deixam danos para o proprietário. Deixar funcionários dele armados não é solução? Sim, então... Como expulsar os invasores? Com chutes e pontapés? Foices? Vai ter polícia lá assegurando de que o fazendeiro estará seguro?
  • Na zona urbana, existem comunidades onde a bandidagem deita e rola. E aí pessoas pobres, homens e mulheres, velhos e crianças sofrem com os bandidos. Imagine um policial aposentado, pessoa honesta, que viveu a vida e agora mora nessa comunidade. A polícia não chega lá, por diversos motivos, e aquele policial acaba vez por outra pegando o seu revólver, ferramenta outrora de trabalho, para impor respeito no local e fazer com que as pessoas sejam respeitadas. Mal sabem os bandidos de que às vezes ele saiu portando uma arma sem munição... E agora, como vai ser?
  • Num banner que vi por aí dizem que estão sendo gastos R$ 270 milhões nesse referendo. É verdade, isso, ou mais um boato de Internet?
  • Por que partidários do sim ou do não tem que ser tão chatos a respeito, perturbando minha mailbox? Eu recebi hoje 4 cópias de um mesmo arquivo PPS, sendo que 3 delas tiveram a mesma origem, um voluntário do Viva-Rio que eu tenho amizade. Isso só torna a campanha antipática.

Queria que alguns partidários do sim me respondessem essas questões... É bem possível que existam respostas sobre isso plantadas em sites pró-desarmamento, mas confesso, não tenho tempo nem vontade de procurá-los. Mas não concordo com certas estatísticas e discursos raivosos de alguns defensores no não, falando da dominação de um povo desarmado, ou que a violência aumenta na mesma proporção que as armas de fogo são removidas. A grande maioria dos portadores de armas de fogo não sabem nem segurá-las, muitas causam acidentes fatais, e muitos morrem por motivos estúpidos (se não me engano, existe um índice alto de mortes por brigas de trânsito, discussões em bares e lá vem um idiota puxando o ferro...). Existem diversas estatísticas mostrando o contrário, e contra fatos não há argumentos (mais de 15% na redução de mortes por armas de fogo desde o início da campanha para entregar as armas).

Acho que precisamos de um debate mais amplo para discutir questões delicadas como essas, e pensar bem a respeito. Claro, coisas como as que esse deputado divulga no seu site, é puro terrorismo infantil, causando pânico e temor à população. Aliás, como é típico de muita gente.



A Veja pelo menos me deu mais um motivo para votar sim, foi quando ela prestou-se a mais um papelão, e falou abertamente não. Se a Veja não gosta, então deve ser bom.

02 outubro 2005

Rápidas

E lá vai uma saraivada de parágrafos curtos.


  • Fiquei muito contente ao ver a ficha no Orkut de uma ex-aluna minha, e ver que ela expôs a sua pesquisa (a dela, não a sua) num painel no último CNMAC. Fiquei contente pq eu dei força à ela para ir cursar Matemática, desenvolver o projeto de pesquisa dela (iniciado no programa Jovem Pesquisador - acho - da FAPERJ), e agora ela está participando de congressos! Muito bom, vai em frente, Josi!
  • Aliás, ela me contou de vários ex-alunos nossos que estão na UFRJ, Rural e UERJ estudando. A maioria encarou um pré-vestibular para tentar e passar. Mas passaram.
  • No trabalho, ontem (6a) fui lá apagar um incêndio e saí às 22:30. Basicamente um problema feio com PHP + MySQL no Windows, e aí gera imagem nova, transporta via rede, grava em CD-RWs e instala num laboratório todo. Saco.
  • Além disso, Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, minha escola vai expor pela cidade alguns projetos, inclusive meus alunos irão fazê-lo (clica e procura por Escola Técnica Estadual República). Resumo: 7 computadores precisam ser aprontados e testados para sair da escola para as tendas de exposição. E tome correria.
  • Feira de Ciência na escola. 20 computadores a serem preparados, e eu oriento 3 apresentações. Dois são sobre jogos. Num deles eu dei puxões de orelha para colocar no rumo certo. No outro... Bem, eles estão indo no rumo errado mesmo. O terceiro é sobre inclusão digital com Linux, os alunos estão bem descolados (afinal, me diz um adolescente de 15 anos que usa Debian 3.0r1 Sarge?), e eu orientei eles a pegar material sobre os Telecentros. Vamos ver no que dá.
  • Teremos palestras, vou ver se passo o Revolution OS (documentário sobre o Linux), uns vídeos sobre Montagem e Manutenção também. O Giovanni vai falar sobre Gnome. No final, sortearemos 20 CDs do Ubuntu Linux para a galera.
  • Tirando isso, não sobra muito, além de trabalhos entregues, provas marcadas e o fim do ano se aproximando.


  • Acho tão pedante o item na ficha no Orkut: tenho um lado espiritual, independente de religiões... Affff. Como se quem tem uma fé (não gosto do termo religião) fosse inferior de alguma forma.
  • Então, parece que deram um abafa na crise do mensalão, para prender o Maluf (viu Sturaro, o Maluf era mais do que um pivete, heheh), chutar o Severino (já foi tarde)... E a pergunta q n quer calar: Daonde veio esse dinheiro?
  • Sim, eu sou a favor do desarmamento, por vários motivos, desde que mata-se muito mais por motivos fúteis do que por bandidagem, até que manejar uma arma de fogo é papel de profissional. Mas daí aturar um amigo meu, que trabalha na campanha do Viva-Rio, enchendo o saco... Socorro.
  • Os sensores da minha placa-mãe Abit KV8 continuam sendo um grande mistério para os autores do LM Sensors, não funcionam nem a sopapo. Em compensação, a atualização via yum funciona bem... Mas o link tem que estar vazio, senão o dito cujo capota toda hora.
  • O coração está desocupado (desde essa data aqui), mas estão correndo para preencher a vaga. Vamos ver se rola.
  • Odeio MSN: O protocolo é o + lento p/ conectar, vive dando piti c/ o GAIM, não tem resume no envio de arquivos... Não sei porque usam esse lixo. Eu uso para poder falar com as pessoas, mas prefiro o ICQ.
  • João, achei esse anime que você me passou, Gankuts, um saco.
  • Estou finalmente vendo Mobile Suit Gundam, e vou ver se consigo ver na ordem cronológica. O problema é que arrumei um torrent do Zeta Gundam, que eu não tenho completo (só 16 dos 50 episódios), mas não baixa nem a tapa. São 17 Gb no total, tem em servidores de IRC, mas não tenho paciência para aquele treco.
  • Tem mais coisa para escrever, mas eu não lembro o quê. Ah, ainda não esqueci de comentar os filmes que fiquei devendo, vou fazê-lo. E descobri como resolver o problema que estava tendo, para ler legendas externas: Tem que gravar o CD-RW em Rock Ridge, não em Joilet.

Até.