27 fevereiro 2006

Piada de loura (inglês)

A onda das "lôraburras" passou, mas ainda resiste o estereótipo de quem tem as espécimes do sexo feminino são desprovidas de sinapses na sua massa encefálica. Essa piada aqui corrobora com esse... Fato. Acreditem, é engraçadíssima, mas de antemão aviso que está em inglês.

Depois comentem o que vocês acharam!

26 fevereiro 2006

Na contramão da história

Eu tenho um amigo, MSXzeiro como eu, que só caminha na contramão. Não vou falar o nome dele, só para deixar que outros descubram e adivinhem quem é (se quiser opinar, use os comentários aí embaixo para isso):


  • Boa parte das pessoas que são área da informática conhecem os barramentos IDE e SCSI, e sabem as vantagens e desvantagens: Um é mais barato, outro é mais rápido, etc. No MSX, primeiro tivemos SCSI (várias controladoras) e só mais recentemente conseguimos ter IDE. Só que as SCSI pararam no tempo (as ferramentas para a Mega-SCSI japonesa - excelente interface, por sinal - tem 10 anos de idade), enquanto que a IDE caminhou, e temos ferramentas e utilitários mais atualizados, coisas novas, etc. Pois é, enquanto todo mundo quer usar IDE, ele quer refazer (em FPGA, discreto, sei lá) a controladora SCSI.
  • Chips de som temos por aí adoidado. No MSX temos PSG, FM, SCC, o OPL4 (Moonsound), etc. Todo mundo agora acha que o que falta para o MSX é uma porta USB, Ethernet, e talvez uma coisa ou outra. Ele, em contrapartida, quer porque quer enfiar um chip de som de um videogame que foi descontinuado (o Sega Mega-Drive) dentro de um MSX. E eu entro no coro dos que perguntam: Para quê?
  • Alguns fizeram experiência com os drives LS-120 em MSXs com IDE. Fica legal, formatamos e lemos discos de 1,44 Mb no MSX, além de usar os SuperDisk, de 120 Mb. Mas é também um elefante branco, é matar uma das controladoras IDE apenas para ler disquetes HD usados no PC. Ou coloca o LS-120 + HD, ou CD-ROM + HD. Pois bem, achei no eBay um sujeito vendendo drives LS-120 novos, a um preço barato. Falei com o povo, quem queria. Ninguém quis... Menos ele, que quer um.
  • No mesmo eBay, achei adaptadores IDE-CF, a um preço ótimo. Colocamos esses adaptadores dentro dos MSXs, ligados na IDE, e colocamos um cartão CF, formatamos e voilá, temos um HD pequeno no MSX. Tem várias vantagens, como não ter peças móveis, acesso mais rápido, etc. Pois é, entre alguns interessados, tem 13 pedidos de adaptadores IDE CF. Ele, para não fugir da regra, é o único que quer um adaptador que possa colocar 2 cartões CF. O resto quer um que possa colocar um cartão só.

Então, ele anda ou não na contramão da história?

24 fevereiro 2006

Sobre chuva e foliões

Notícia: Chuva não deve atrapalhar Carnaval em São Paulo (24/02/06-22h51)

Que pena.



Não tem nada pior do que o desfile das escolas de samba de SP. Nomes horríveis, samba mal-cantado, e ainda por cima... Em São Paulo! Help us.

21 fevereiro 2006

Motivos para entristecer-se


  • Morre Andreas Katsulas: Morreu no dia 14/2 esse ator, que é mais conhecido pelos personagens que ele fez: G'Kar, em Babylon 5, Tomalak, em Jornada nas Estrelas: A Nova Geração, o vilão da nova versão de "O Fugitivo" (com Harrison Ford)... Câncer de pulmão.
  • Rádio Cidade vira Oi FM: A Rádio Cidade, do grupo Jornal do Brasil, é vendida à Telemar, para ser uma retransmissora da Oi FM no Rio. Ou seja, a partir de 1 de março lá se vai Rock Bola, A Hora dos Perdidos, A Vez do Brasil, Do Balacobaco e outros. E pior, adeus para a única rádio que tocava rock no dial carioca. Agora, como eu vou acostumar meus filhos a ouvir algo que preste? Só via Internet, como a 89 FM, ou MP3 direto. Tristeza.

PS: Eu nem ouvia tanto a Cidade assim ultimamente, mas a existência de uma rádio que toca rock, única e exclusivamente, nesses últimos 6 anos, ajudou a formar uma geração de pessoas que gostam de rock, o que é bom. E agora, o que sobra? Axê, funk, pagode, dance, tudo isso junto? It's the end of the world as we know it... But I can't feel fine.

O melhor show que eu (não) fui.

No momento em que escrevo esse texto, o U2 está tocando "One", no show em São Paulo. Eu estou em casa, curtindo via TV, e resolvi escrever no notebook o que estou achando para aqui, o meu blog. Dividi em partes, para situar melhor.

Comentários aparte



É, só o U2 para me fazer assistir TV aberta... E logo a TV Globo. Normalmente eu vejo alguma coisa no DVD, não vejo quase TV, menos ainda a programação aberta. Mas só por causa deles eu vim para cá, com o notebook, ver TV e escrever. E se tem UMA coisa que o Rogério, um colega de faculdade (a amizade ficou no passado, ele era - e é - um boçal) fez bem por mim, foi ter gravado 4 músicas do disco War, do U2, numa fita cassete minha: Sunday Bloody Sunday, New Year's Day, Pride (In The Name Of Love), e Like a Song. Já se vão 13 anos... O U2 com certeza é o grupo de músicos irlandeses mais bem-sucedidos de todos os tempos. Antes deles, lembro-me apenas do Rory Gallagher (blues), e depois dos The Commitments (blues também). De cabeça, esses que lembro, genuinamente irlandeses. Mas como o U2, não tem.

Antes, o que vi foi uma das melhores bandas de rock de todos os tempos mandando ver num palco imenso, tocando tremendamente, como eles sempre fazem, e sendo super-simpáticos. De cara, todo aquele povo que ficou na fila por 3, 4, 5 dias, foi levado para a área VIP, pela própria banda. Simpático. Aliás, simpatia é um dos muitos elementos que fazem eles serem queridos, desde o início. Os irlandeses adoram eles, pois entre outras coisas, demonstram nos atos e atitudes, que são pessoas comuns, do tipo que saem de manhã para comprar pão e tomar uma média no bar mais próximo. E nunca deixaram Dublin (capital da Irlanda) para irem morar em outro lugar. Franz Ferdinand abriu para eles, e em forma de agradecimento, eles saúdam a banda que abriu, uma das queridinhas do circuito alternativo. Ainda citou vários estados brasileiros, agradecendo a vinda de todos, e citou novamente no meio de uma música, levando a turma toda ao delírio.

Minha mãe, quem diria, ficou fã dos caras. Gostou do jeito simpático deles, do que falaram a respeito do Brasil, da preocupação com justiça social para o mundo (a banda sustenta um projeto com crianças africanas vítimas da AIDS), e ainda ficou mais contente quando soube que 3/4 da banda é formada de cristãos protestantes praticantes. Meu pai ficou impressionado com o The Edge e o Larry Muellen Jr., dando o show na guitarra que os fãs já conhecem (em New Year's Day, ele atacou com o piano elétrico (Yamaha) e com a guitarra. Simultaneamente. É mole?

Uma piadinha do Bono, quando ele vai com The Edge cantar e tocar com um violão Stuck In The Moment, ele passa a mão nas costas do amigo e diz: "Sem suor. Quem é que está trabalhando pesado essa noite, hein?". Ele, por não parar quieto, deve perder uns 3 quilos fácil. Uma jaqueta de couro com a bandeira brasileira nas costas, bandeira brasileira na mão... O Larry Muellen Jr (tímido como ele só) também, pois o cara não parou de marretar magistralmente aquela bateria. Outra das gracinhas dele foi puxar, junto com a platéia: "Tá chegando a hora", na quinta música, arranhando o português. E eu, aqui rindo: "Ué, já acabou?".

As músicas, e os protestos



U2 que é U2, tem que se manifestar. Qual fã não lembra da bandeira do IRA no palco de um show em 1984, 85, e eles pedindo: "Vamos conversar"? Todo mundo sabe ou viu essa cena. Logo, lá aparece o Bono, com uma bandana na testa, durante Sunday Blody Sunday (talvez a minha favorita), escrito COEXISTA, com o C sendo a lua crescente (símbolo muçulmano), o X sendo a estrela de Davi (símbolo judaico) e o T, a cruz de Cristo (símbolo cristão). E ele, num momento, pede a coexistência pacífica entre os povos em questão, declinando: "São todos filhos de Abraão". Sim, são todos filhos do mesmo pai. Irmãos briguentos, judeus e árabes.

Ainda tivemos Bullet the Blue Sky, onde Bono rastejou com a bandana tapando os olhos, até a parte da frente do palco (aliás, ele usa um bocado as passarelas), acendeu um sinalizador, e falou a respeito dos direitos do ser humano. No telão, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, projetada em português, e uma voz lendo-as em inglês.

Na hora de Where the Streets Have No Name, o U2 projetou várias bandeiras na tela, e citou o nome de vários países (quando chegou na Argentina, houve uma sonora vaia). Em Pride (in the name of love), a homenagem a Martin Luther King, e as lembranças a Cristo, que foi traído por um beijo, um homem que veio e foi - em nome do amor.

Participações especiais



Num dado momento, ele arrastou uma criança para o palco, para cantar com ele, um menino, que mal conseguia se mexer, de emoção. Durante o primeiro bis, com Mysterious Ways (que é bem legal), ele puxa uma fã para o palco, para dançar com ele. Essa fã está vivendo seus 15 SEGUNDOS de fama, daqui a pouco vai todo mundo ver foto dela em blog, fotolog, etc e tal. No mínimo umas entrevistas ela vai dar por aí... E depois guardar na memória a lembrança desse momento único.

Agora, ela com o quepe dele, e ele abraçado aos pés dela, cantando e tocando aquela que é uma românticas do U2, das mais lindas: "With or Without You". E ela bagunça o cabelo do Bono, abraçados... Uau, ela está emocionada, com uma cara de quem chora, de emoção. Imagino. E no final, ainda pede (e ganha) um selinho do Bono.

Final do show e meus comentários



Bono pegou um violão e está tocando também. Só acho que o pessoal da Globo deveria ter ido ao Letras.mus.br e ter pego as letras completas, já que só aparece sempre um pedaço.

Numa contagem rápida, o Bono usou 3 violões elétricos, Adam Clayton usou 3 baixos diferentes, e o The Edge... Nossa, eu contei pelo menos 6 guitarras, fora 2 violões. Só o Larry Muellen Jr que não trocou de instrumento...

Não tem jeito, os caras são fissurados por futebol, acabou de passar no telão a foto do Ronaldinho, a Copa Fifa e a pergunta: 6?. É, quem sabe? Algumas vezes falaram no Brasil, e no futebol, mostrando 6 com os dedos.Aliás, dizem que o U2 veio ao Brasil também porque o Ronaldinho pediu a eles para virem aqui, dar uma força.

No bis, Zoo Station, daquela fase deles que eu gostaria de ver apagada da existência, e o Bono, de quepe esquisito na cabeça, tocando num violão elétrico verde. Depois, The Fly, com uma exigência maior do Larry Muellen Jr, e Mysterious Ways (que eu citei aí em cima), e With or Without You.

"Seek your love", assim ele termina o primeiro bis. Sim, ainda tem mais um bis, nossa... O show está batendo 2 horas e meia, agora, com o Bono batendo um pandeiro, pulando no alto dos seus 40 e tantos anos (acho que 45), cantando All Because of You. Depois Original of the Species.

"Deus os abençoe e os guarde a salvo em São Paulo e ao redor do país. Obrigado pela hospitalidade e pela conversa, presidente Lula"... E encerra o show agora... Com o Salmo 40! Sim, a versão deles é a última faixa do disco War, eu estou arrepiado aqui. Não dá para negar, os caras tem algo de cristão que é muito forte, e não é somente teoria, ou prática vã. Senão ele encerrava com outra música, e não a que fala "você me tirou de um charco horrendo, firmou os meus passos na rocha".

"How long we'll sing this song...", e um cordão com um crucifixo, pendurada pelo Bono, no microfone. E eles saem do palco, aos poucos. Larry Muellen Jr ainda toca a bateria, fazendo um solo só seu, acompanhando o canto de todos na platéia, antes de ir até a frente, saudar a multidão e agradecer.

Com certeza, o melhor show ao vivo que eu não fui ver in loco. Fenomenal, sem dúvida. Maravilhoso.



Gilberto Gil disse que vai levá-los à Bahia para ver o Carnaval. Depois do Pato Donald, levado pelo Zé Carioca, outros estrangeiros famosos lá irão... Dizem que o Mick Jagger, depois de ter aproveitado a vinda ao Brasil para estar também com o filho Lucas, passear na praia, etc., foi hoje na escola onde o menino estuda. Talvez também para provar que o guri não tem uma boca grande à toa, ele é filho do Mick Jagger (que parece uma minhoca no anzol, quando está no palco). Simpático, não? Parece que ele queria ir ver o show do U2. Também. Mas disfarçado.

18 fevereiro 2006

Pedras que rolam não criam limo

Se o diabo é o pai do rock, Deus deve ser o avô. Bem, acredito em Deus como Criador, e o diabo como criatura. Logo, quem criou tudo, inclusive a música, foi Ele. O rock tem origem no gospel das igrejas negras estadunidenses, simultaneamente com o folk britânico, com fortes raízes cristãs. Então... Viva o rock n' roll!

Hoje tem Fatboy Slim em Brasília, segundo o Cesar, mas se bem que ele não toca rock, é rap, hip-hop, coisa assim. É legal de ouvir... Às vezes. Semana que vem tem U2 em São Paulo, segunda e terça. E hoje, as "pedras que rolam" na praia de Copacabana.

Confesso que não sou fã dos Rolling Stones. As músicas deles não me enchem os ouvidos. E nem é por causa de "Sympathy for the Devil" não, é porque eu não curto mesmo, não vejo muita graça. Mas é impressionante a longevidade dos caras, 43 anos de estrada! É muito tempo tocando e cantando. Ainda me lembro de uma cena do Quase Famosos, onde o editor de uma revista de música fala: "Você pensa que Mick Jagger vai continuar cantando até os 50 anos?" Hehehehehehe!

E fiquei impressionado (positivamente) com a simplicidade e o jeito simpático do bocão, o Mick Jagger. Vi uma entrevista dele, vi nele alguém que não tem nada de estrelismo, o que é bom. Não esconde a idade (62 anos), gosta do que faz, faz bem, me pareceu um sujeito bacana. Tem os pedidos um pouco extravagantes dele (e da banda), mas nada extraordinário (como Lenny Kravitz, que pediu mulheres seminuas no camarim - ao menos foi o que ouvi).

Well, legal, meus votos de um bom show a todos, embora o coronel dos Bombeiros (responsável pela área) já está sem dormir direito há 3 dias, já preocupado por causa do pessoal que bebe demais, dos possíveis afogamentos, bagunça, etc. O coitado ainda responde processo por causa daquele incidente, anos atrás, dos fogos na praia de Copacabana, no reveillon.

Quanto ao U2... Nossa, os caras não dão sorte aqui no Brasil. Lembram da confusão que foi, aquele show no Autódromo, aqui em Jacarepaguá? Nossa, aquilo foi complicado, engarrafamento gigantesco, parou a cidade (ou a Zona Oeste, onde fica a Barra, heheheh). E agora, em São Paulo, a confusão que foi essa venda de ingressos, briga, ameaças, etc.

Sou fã do U2, gosto muito deles. A fase dos anos 80, até o Achtung Baby é maravilhosa. Depois, Zooropa, Pop... É tudo abominável. Melhora em What You Can Leave Behind, mas ainda é a sombra do que foi. De qualquer forma, não irei também ao show deles, mesmo porque ir até São Paulo para um show, e essa confusão toda... Não rola. Aliás, rolaria. Se fosse essa banda aqui. Se fosse na formação original então... Eu venderia um dos meus micros para ir lá vê-los.

14 fevereiro 2006

Mais fotos

A quem interessar possa, atualizei o meu álbum de fotos na Internet, e coloquei uma lista (minha) de radares e câmeras que encontrei em algumas vias do Rio de Janeiro, já que pode ser útil para alguém (além de mim). Logo, quem quiser ver as fotos do Missão 2006 (sexta, sábado e domingo, dias 6 a 8/1/2006), estão lá (mais de 150 fotos).

Ah, o link... Antes que eu me esqueça, é esse aqui: http://www.rjp.cjb.net.



Estou enviando toda a tranqueira para lá AGORA, logo talvez demore um pouco a estarem disponíveis, tá? Espera que o upload é limitado a apenas 3 Kb/s. Mas, de graça, né... Não posso chiar.

13 fevereiro 2006

Só para lembrar...

Como esse blog é botafoguense, vale a pena lembrar aqui:

Botafogo, campeão da Taça Guanabara, viva!


Não vi o jogo. Mas gostei do resultado. Foi uma vitória de virada, em cima do América. Mas vale a pena parabenizar aqui também o América. O Jorginho articulou um time competitivo com o Mequinha, e fico contente, pois ele mereceu estar nessa posição, no campeonato. Muito bom ver isso.

Agora é a Taça Rio, vamos ver se engolimos essa também (espero que sim).



PS: Flamengo foi para o Uruguai jogar 2 amistosos... E perdeu os dois! Tá feia a coisa.

Peregrinação anual a São Paulo - 4o e último dia

Quinta-feira, 26 de janeiro de 2006


Acordei cedo, 7:30. Tá, não é tão cedo, mas em vista do que foi nos dias anteriores... Foi cedo. Enrolei no colchão, levantei. Esquentei a última mega-esfiha, comi, arrumei as coisas, e me preparei para a partida. Combino com o Spy o esquema que faríamos, deixo a mala de roupa no carro dele (que tinha que esperar a empregada), e sai com o Lud, para o metrô.

Dali, papo sobre trabalho, faculdade, mestrado... Gostei de ter conhecido melhor o Lud agora, entrou para o rol dos amigos. Ele desce no Tietê, eu sigo até a estação Trianon-MASP, vou ao Stand Center. O box com o roteador wireless Linksys que me interessou está fechado, abre mais tarde. Droga... Consigo ver uns preços de HD para o Marcio (não achei os melhores), e vou para a Santa Ifigênia encontrá-lo. Volto para pegar o roteador depois.

Da Santa Ifigênia, comento melhor no outro blog (procura aí do lado, vai!). Fomos lá, encontramo-nos, rodamos... Comprei a unidade ótica para o meu discman por um valor abaixo do que eu esperava (R$ 50), e depois de rodar um pouco nas lojas de usados (placas-mãe Dual Pentium Pro, isso é louco), ver alguns celulares (Marcio teve o celular dele roubado, quando ele estava a caminho do culto na igreja, domingo de noite). Voltamos para o Stand Center, preocupados se tudo daria tempo.

Spy me liga, combinamos nos encontrar lá. Encontramos, papeamos e dividimos (eu e Marcio) um yakisoba dos grandes. Realmente é delicioso, o problema é usar os hashis. Foi a 1a vez, e razoavelmente diferente. Papo vai, papo vem, rodamos um pouco... Compro o roteador Linksys WRT54G (pensando no projeto OpenWRT), por R$ 270 (descontinho de 10 pratas), e vamos para a última etapa, a conversa com o prof. Pierluigi Piazzi, no colégio Anglo-Americano, na Aclimação.

Chegamos às 2 da tarde, e logo encontramos aquele senhor grisalho que foi um ídolo para nos. Quem diria, um professor... Ligo o Clié, e começamos a gravar. Um papo agradável, de pouco mais de 1 hora, e algumas revelações interessantes da época. Ainda tiramos fotos com o professor, conversamos, perguntamos, falamos da falta da informática de calça jeans hoje em dia...

Acabamos mais cedo, rodamos para Congonhas, para a última etapa da minha viagem, que é a ida para o Rio. Olhamos uma exposição sobre Santos-Dumont (nesse ano fazem 100 anos do primeiro vôo do avião), admiramos a obra e as conquistas desse brasileiro (que é r0x), papeamos um pouco... Congonhas está em obras, estão expandindo o aeroporto. Aí teremos dois pavilhões, um para embarque e outro para desembarque. Nos despedimos, eu, Spy e Marcio. Entro, pego o Palm, tento navegar um pouquinho na rede wireless do aeroporto (coisas da Vex), e embarco, no vôo da BRA, que parece um cachorro querendo fazer xixi: Pára em tudo que é poste. Esse era Brasília - São Paulo - Rio - Salvador - Recife. Nossa. Pego o vôo, tranquilo, lendo uma Linux Magazine (estou bem atrasado na leitura), e desço no Rio, para encontrar meu pai e pegar a carona para casa. Chego são e salvo, inteiro e contente. Tudo deu certo. Valeu!



Ah, uma coisa que esqueci de falar antes, são dois comentários sobre o Rio que eu ouvi na viagem, um positivo e um negativo:


  • O positivo foi do Lud, que comentou como são bem localizados os aeroportos do Rio de Janeiro. Ninguém ganha do Aeroporto Santos-Dumont, você pode sair dele e, em 15 minutos, tomar um ônibus para Jacarepaguá, onde moro. O Galeão é mais afastado, mas também não é no fim do mundo. Pelo contrário, do centro você pega a Linha Vermelha, e segue uma placa para o Aeroporto. Acho que, em 15 a 20 minutos, você está lá. Em compensação, Cumbica (SP) fica em outro município, é necessário entrar na rodovia para chegar na cidade. Congonhas (SP) fica na cidade, mas é na Zona Sul, afastado pacas, sem condução fácil por perto. Confins (BH) então... 60 km do centro da cidade! É olhar a cidade da janela do avião, ver ela chegar... E sumir! Nossa.
  • O negativo foi do Maurício, que notou algo que eu também já tinha notado: Por ser uma cidade turística, o Rio de Janeiro não tem hotéis baratos. Ou são motéis, ou os hotéis, que são quase todos na Zona Sul, são bem caros. Não existe um cantinho onde você pode dormir por R$ 30 a noite, por exemplo. Ele passou por isso, não há hotéis baratos na cidade, infelizmente. E ele está certíssimo nisso.



A viagem foi ótima, e já inclusive agradeci a todos que me proporcionaram um tempo muito agradável. Só teve dois itens de certa forma negativos, que foram:


  1. Esqueci uma sacola com os meus óculos escuros, o canhão do discman que comprei mais cedo, e os cartões de visita que recolhi no Stand Center, dentro do carro do Spy. Não tem problema, ele ficou de me enviar pelo correio.
  2. Acabei comprando o roteador errado. Segundo esse link aqui, eu poderia comprar qualquer roteador WRT54G da Linksys cujo número de série começasse com CDF0, CDF1, CDF2... Até o CDFA. O CDFB é a versão mais nova, e o OpenWRT não roda nele. Adivinhem qual eu comprei? Sim, esse mesmo. Mas também não tem problema, vou comprar outro Linksys que sirva o OpenWRT, e como tenho a nota fiscal desse aqui, vou repassá-lo para a escola, para o projeto que estamos bancando com a FAPERJ. Logo, o primeiro item já foi adquirido.

12 fevereiro 2006

Peregrinação anual a São Paulo - 3o dia

Quarta-feira, 25 de janeiro de 2006


Acordei às 10:30, aproveitei para dar um telefonema, para a pessoa que eu queria entrevistar. Conversei com ele, marcamos para o dia seguinte, de tarde, no trabalho dele. Fiquei animado com a possibilidade de encontrar uma pessoa que marcou minha adolescência, um professor (no sentido estrito da palavra) e um mestre (no sentido amplo).

Vimos TV no micro do Spy. Ele colocou uma placa de captura, assina a Net + Virtua, logo fica bom, ele tem TV a cabo e Internet banda larga num lugar só. Jogou o sinal num switch, e todo mundo que espeta cabo no switch, acessa a Internet. E assim fui eu com o Legolas, o meu notebook já todo cheio de adesivos. Li a dissertação de mestrado dele, que é muito grande, e muito didática. Fiquei impressionado, visto que a minha foi forçada a ser extremamente acadêmica (embora eu não quisesse que assim fosse), e o assunto era muito interessante. Gostei de lê-la, dá para entender muita coisa sem saber os tecnicismos que somos obrigados a usar.

Comemos comida do China in Box, frango xadrez e rolinho primavera. Uma caixinha pequena, talvez um cubo com 10 cm de lado, e deu para alimentar 3 marmanjos. Doido, isso. Comemos, papeamos... Spy vai sair, resolvo aproveitar e ir ao Stand Center. Descubro que eles estão abertos até as 18 horas, e hoje é um bom dia para ir (feriado)... Beleza, rola uma carona! E lá vou eu para o Stand Center.

Ir ao Stand Center é sempre divertido, mas como vocês devem ter visto, entrei em mais detalhes no outro blog, o Uruguaiana é Punk. Depois, FNAC Paulista (está lá no mesmo link daí de cima), e metrô, voltando para Santana. É a primeira vez que volto de metrô para a casa do Spy, e achei o metrô cheio, mesmo num feriado. É, o metrô está para SP assim como o trem está para o Rio. Desço, me enrolo um pouquinho, minha mãe liga, para saber como estou... Subo a rua e vou subindo ladeira após ladeira, para o esconderijo do Spy e do Lud. Já passam das 8 da noite.

Já de volta, Daniel e Patricia, Spy e a Giselle, Lud, eu... Papo, música, e mega-esfihas. Cheguei a fotografar uma, com um copo do lado, para ter uma noção da escala. Pedimos cada um algumas, de sabores diferentes. Peço quatro, como três, a última será meu café da manhã no dia seguinte. Papo vai, papo vem... Necessidade de casamento na igreja (comentei o fato alguns posts aí embaixo, foi esse aqui), trabalho, trânsito de SP. Descubro que a Patrícia é o oposto da Maria Cláudia no volante, o que torna a coisa perigosa. Ainda fico depois que as visitas vão embora navegando na Net, blogo no outro blog, o Uruguaiana é Punk, leio e respondo alguns emails... Converso com o Spy, pois acho melhor dormir cedo, pois o último dia será corrido e eu não quero perder nada. Logo, cama, ops, colchão. Amanha é o último dia, aproveitemos.

Peregrinação anual a São Paulo - 2o. dia

Terça-feira, 24 de janeiro de 2006


Acordamos às 11 da manhã, aproveitei e fui ver a "vista" da sacada do prédio. 9o. andar, fiquei olhando o que dá para ver... Prédios. Mas o céu estava limpo, bati umas fotos para ver se consigo montar uma panorâmica. Depois espeto o notebook na rede do Spy, e ficamos navegando nos notebooks, sentados no sofá da sala (viva DHCP!), lendo email, etc. O notebook é uma mão daquelas na roda (eu diria até duas mãos!), aproveitei e peguei através da rede as atualizações da Ubuntu, respondi uns emails, baixei... Ainda faltam algumas configurações, para ficar realmente redondo, como eu gosto.

A fome aperta, saímos e vamos num mercado (Pastorzinho) comprar algo para comer. Sugestão do chefe é... Lasanha descongelada e feita no microondas. Não lembro o que foi a minha, mas estava bom. Sentamos, comemos e assistimos o canal Nickelodeon, no monitor-TV do Spy (o micro tem uma placa de captura, aí ele vê TV no monitor, de 17 polegadas).

Logo começa a correria. Eu teria que ir a um cartório, para abrir firma (nunca entendi o termo, abrir firma). Fazem-se necessárias por conta de procurações para o meu novo cargo na ABU Nacional (Diretor Financeiro), e para isso, o Spy me largou na frente de um cartório no bairro da Aclimação, perto do metrô Vergueiro, onde ele morava. Dali eu iria ver umas coisas e depois voltar para a casa dele, para tomar um banho, me arrumar pois de noite (véspera de feriado) iríamos encontrar o povo MSXzeiro, para bater papo e beber algo.

Fui lá, abri firma, e comecei dali a Grande Marcha em direção ao Escritório Nacional da ABUB, que fica no fim da Av. Pedro Bueno, no Parque Jabaquara. Ou seja, 8 estações de metrô, até a Conceição. Depois tomei um ônibus, e uma caminhada, ladeira abaixo. A casa é no fim da rua, literalmente. Sinto-me num subúrbio, com crianças jogando bola na rua, do lado, e aquele ar de "interior de cidade grande". Cheguei depois das cinco, o tesoureiro já tinha ido embora, logo boa parte do que planejei falar com ele vai ter que ficar para o email ou telefone. Assino um monte de procurações, entrego as cópias autenticadas dos meus documentos, entrego uma cópia do "Complete essa obra" (projeto pensado pela Região Leste para levantamento de fundos), converso um pouco com o Norberto... De volta à rua.

Como são ainda 5:30 da tarde, eu queria fazer algo, aproveitar que estava na rua... Liguei para o Marcio, e perguntei se dava para vermos algumas coisas na Santa Ifigênia, e finalmente por o papo em dia. Ele topa, e faço o percurso inverso: Caminhada, ônibus e metrô. Só que agora são 13 estações, no meio do horário de rush. Tenho a convicção de que serei esmagado contra a janela, ou imprensado contra a porta, conforme as minhas lembranças da Barra Funda, 9 anos atrás. Mas não, pelo contrário, espantei-me e o metrô foi razoavelmente cheio, apenas. Para o horário, ele foi MUITO vazio, sejamos justos. Segui até a São Bento, desço e o Filipe, ex-aluno da minha escola e hoje um grande amigo, me liga. Conversamos um pouco, ele me pede para ver preço de um MP3 player e uma câmera digital da Olympus. Anoto e despeço-me. Sigo em frente, para encontrar o Marcio.

Toda vez que venho à Santa Ifigênia, tenho a plena consciência de que ela deveria ser eleita a padroeira dos nerds, tecnogeeks e 'executivos de fronteira' em geral. Well, eu não sou católico (e nunca fui), mas acho engraçado, a localização e o que há por lá. É como o América, time do Rio, cujo apelido é diabo, e o técnico é cristão evangélico...

Encontro com ele no meio da rua, e vamos caminhando. Por toda a Santa, pelas ruas em anexo, e depois até o trabalho dele (que é um pouco longe), o que me rende uma bolha no pé direito. Sentamos num bar (que toca rock, yeah!) do lado do trabalho dele, e lá tivemos o papo que não tinhamos há pelo menos dois anos. Marcio é um grande amigo, e confesso que sinto falta das nossas conversas, desde q ele veio para Sâo Paulo, tentar fazer a vida. Infelizmente, tudo no percurso que fizemos estava fechado. E lá, naquele bar na Marechal Deodoro, do lado do prério onde ele trabalha (com o espaço compartilhado com um bingo), bebemos uma Coca-Cola de 2 litros, entre um papo e outro, um DVD de rock no telão (U2, depois Santana).

Falamos de tudo: da alegria e satisfação com nossos relacionamentos (sorria, Maria Cláudia!), passando por problemas, o horror que é São Paulo visto pelos olhos dele, impressões e sensações; planos para o futuro, amigos e é claro, MSX. Foi das 6:30 as 10:15, embora ele tivesse que estar no trabalho às 7:30. É... Melhor não tentar entender.

Spy me ligou várias vezes. É, eu disse que iria na casa dele tomar um banho e me arrumar... Conversa, fui fedendo mesmo, de bermudas para o Asterix, onde o pessoal iria tomar algo e papear. Barzinho simpático, embora muito cheio. Devia ser por causa da noite de terça, antes do feriado. Lá estavam Daniel e Patrícia, Spy com a Gisele, Rigues e Lud, que me deu finalmente boas vindas ao barraco dele. Spy me falou do show do Velhas Virgens no Café Aurora, no Bexiga. Puxa, se eu fosse, depois iria contar ao Cláudio "Kurt", ele iria adorar saber. Ele é o maior fã do VV q eu conheço, tem DVD dos caras e tudo. Mas estávamos cansados, e no dia seguinte, embora fosse feriado, não queríamos acordar tão tarde assim. Acabamos ficando por lá, ainda comprei numa banca 24 Horas um exemplar da Época falando da Wikipédia, sensacional vê-la sendo conhecida das pessoas de fora do mundinho nerd que tanto gostamos. Logo, não fomos, ficamos no Asterix até as 2. A todos que foram, obrigado pelo papo e pela companhia, foi divertidíssimo, como sempre. Depois, carona com o Lud e muita conversa, indo acabar tudo (de novo) às 5 da manhã. É... Preciso parar com essa rotina de desmaiar tão tarde.

02 fevereiro 2006

Peregrinação anual a São Paulo - 1o. dia

Segunda, 23 de janeiro de 2006


No momento em que escrevo essas linhas, estou num vôo da BRA para a paulicéia desvairada, para 3 dias de muita atividade; tem trabalho (ABUB), turismo nerd (Stand Center e Santa Ifigênia), pessoais (rever e papear com amigos), MSX (uma entrevista com um dos meus "heróis de adolescência")... Muita coisa!

Retornando um pouco: Pedi uma carona ao meu pai, e ele me concedeu, me levou até o aeroporto Tom Jobim, para pegar um vôo da BRA com destino ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Como disse antes (clica aqui), R$ 256 por ida + volta + taxa de embarque... Foi um ótimo preço.

Voar sempre é divertido, mesmo que seja um vôo bem curtinho. No aeroporto, não resisti: Espetei o carregador do Palm na tomada, liguei ele com o módulo de rede wireless... E fui navegar em alguns blogs. Até escrevi um comentário no blog do Rigues, e depois postei sobre o mesmo assunto (bem aqui). Chamada, entro... Não tem lugar marcado. Pega a fila do embarque e senta onde der. Como o vôo é curto (40 minutos), nem esquentei com a falta de serviço de bordo (da última vez ainda tinha refrigerante, agora nem isso!), mas achei esquisito apagarem as luzes, sendo de noite mas ainda relativamente cedo (20:30).

Leio uma Linux Magazine atrasada (nessa viagem acabei as edições 9 e 10), quando me surpreendo com a visão da cidade toda iluminada, abaixo. Eu já gosto de skylines, então ver Guarulhos de cima foi um prato cheio. O que sei, é que voar é muito legal, e gosto dos momentos de decolagem e aterrisagem: A sensação de que o avião para na cabeceira da pista, respira fundo como um saltador, toma impulso e sai correndo feito um louco, até que salta... E aí ninguém mais segura.

Voltando... levei duas malas: Uma mala velha, cheia de roupa, que foi inclusive lacrada até demais. Um eventual bandido iria achar que lá tem alguma coisa de precioso... Além de cuecas, meias, um cinto... "Cinto" muito! (horrível, eu sei). A outra era uma mochila preta, que comprei pouco tempo antes, e que transporto o que é eletroeletrônico: notebook, carregadores, Palm, câmera, etc. E sempre que vou para a esteira do desembarque, vem aquela perguntinha: Será que a mala vem? Sei lá, tanta história...

Desço no aeroporto, e ouço na cabine: Temperatura local de 21 graus. Verão, hein? E só eu de bermudas... Fico esperando o ônibus. Que ônibus? Explico: A BRA tem um serviço de ônibus, que transporta passageiros de Guarulhos para Congonhas, ou para o Terminal da Barra Funda, o que é perfeito para mim: De lá tomo o metrô. A vinda do infeliz demora mais do que o vôo em si (quase 1 hora). Mas pego, desço na Barra Funda. Uso um bilhete que comprei em 2005, ainda 2 passagens! Cool. Pego o metrô até a Sé, e depois desço até a Vergueiro.

Enquanto isso, continuo minhas observações, de carioca visitando São Paulo: Realmente tem mais fumantes em São Paulo do que no Rio. Márcio diz que é por causa da opressão que a cidade causa. Muitos não aguentam a barra. E outra constatação é que paulistano se esconde atrás de shopping. Como tem Chópi Sentis nessa cidade, caramba!

Encontro com o Spy na Lanchonete Nova Era, perto do metrô da Vergueiro, na Aclimação. Lá também estavam um casal amigo dele, Maurício (músico) e Ana Paula (professora), além da Gisele, a acompanhante dele naquele dia (e nos outros subseqüentes). Tomo um refrigerante, que o Spy insiste em pagar, e depois vamos para o Teta Jazz Bar. Sim, o nome é esse, pois os donos dizem que "não há nada mais aconchegante do que o seio de uma mãe". E essa é a idéia do bar. Não achei o site do Teta (mesmo porque não deve ter), mas achei duas entradas em guias, uma aqui e outra aqui. Todas, muito favoráveis.

O bar é realmente aconchegante (o nome indica isso), com paredes vermelhas e iluminação pouca, com o objetivo de criar intimidade. Curiosamente, o banheiro fica embaixo, numa escada que desce. O pé direito do prédio é bem alto, o que aponta uma construção antiga, e com um cardápio interessante. Acabei pedindo uma porção de iscas de atum, para enrolar o estômago. Muito gostosa, mas só achei que demorou um pouco a vir. Ah, o bar tem música ao vivo, e que música! Gostei muito da banda de jazz que tocou: sax, guitarra, baixo, bateria. O saxofonista era, em particular, excelente. Maurício me disse que para tocar no Teta é difícil, porque eles tem muitos músicos cativos do próprio bar, que tocam sempre lá, e que são bem seletivos com quem vai tocar e o quê. É, é certo, isso, afinal, eles vivem de freguesia. Um barzinho na frente de um cemitério, em Pinheiros, não é daqueles que atrai freguesia pura e simplesmente por estar lá, pelo contrário.

São Paulo é muito mais 24 horas que o Rio, logo barzinhos que ficam abertos a noite toda é razoavelmente comum. No Rio, só em região turística. E engraçado, era alta madrugada de terça-feira, e tinha um povinho no Teta... Saimos do Teta bem tarde, mais do que gostaria de lembrar... Isso, depois de papos filosóficos com o Bruce, amigo do Spy (e de ser apelidado por ele de Gentle Giant), de conhecer melhor o Maurício e a Ana Paula, e de lembrar que em Sampa só se dá um beijo no rosto, não dois. Ainda demos carona para os funcionários que ficaram, e seguimos, rumo a Santana, Zona Norte, onde o Spy está agora, com o Lud, dividindo um dois-quartos (metade do custo, segundo ele).

Ao chegar lá, comemos torradas com caviar de salmão (nossa, me senti chique e tudo - o gosto é bom, mas forte), cortesia da mãe da Elena, amiga do Spy. Ainda papeamos mais um pouco. Fomos deitar lá pelas 5:30, torrados e moídos, embora tenhamos nos divertido muito.

Uma questão sobre casamento

Numa conversa em São Paulo, sobre relacionamentos, casamento, etc., o meu amigo Daniel Caetano falou sobre casar ou não na igreja... Well, como cristão, de linha protestante, acredito na onipresença de Deus, e que Ele não tem uma deferência especial a um templo religioso. Logo, penso que casar na igreja é apenas uma mera convenção. Não acho que seja importante casar na igreja, mas acho que seja importante casar pedindo a bènção de Deus. Concordo plenamente com ele e com a Patrícia, de que existe muita hipocrisia: É padre cobrando caro pelo uso da igreja (tem muita igreja evangélica também que está cobrando caro), é mulher que não é virgem se vestindo de branco, etc e tal... Acho que casar, pode ser em qualquer lugar, inclusive na igreja (espero que ela não faça questão da igreja, pois aí diminui o nosso gasto).

E que eles, se casando, possam pedir que Deus os abençõe, e que Ele esteja presente no seu relacionamento. Que igreja, que nada... =D

Futebol...

Bem, eu, falar de futebol? Difícil... Semana passada, no Campeonato Carioca, o Botafogo e o Vasco, na reabertura do Maracanã, fizeram um jogão de bola. 5 a 3 o Botafogo em cima do Vasco. Nossa, o que foi aquilo, 3 gols do Baixinho, mas o Fogão assou o Bacalhau. Queria ver o jogo, deve ter sido um show de bola.
Tenho um colega de trabalho que diz que o espetáculo do futebol o emociona, embora não torça por nenhum time. Nossa, ele deve ter tido orgasmos naquele jogo...

O Vasco tá todo voltado ao Romário quebrar a marca dos 1000 gols. Logo, é o Baixinho brilhante (e coroa) e mais 10 cabeças-de-bagre em campo. Logo... A coisa fica mal-parada. O Flamengo tá risível, perdeu de todo mundo. Fluminense e Botafogo estão bem, embora o Fogão perdeu dois jogos... Dos menores, destaque para o Volta Redonda e para o América, cujo técnico é o tetracampeão Jorginho, e que está botando para quebrar. Muito bom! O campeonato está divertido.



Para onde olho, tem propaganda dizendo de "promoção para ir à Alemanha, para ver a Copa..." Acho que meio Brasil vai para lá... Se pudesse aproveitar a viagem e NÃO ver a Copa... Seria ótimo, eu venderia os ingressos para os cambistas e ia passear pela nação germânica.

Arcades? Aonde?

As coisas estão tão cheias de trabalho (e eu estou de férias!), que eu li esse post do Rigues no aeroporto, esperando o vôo para São Paulo e aproveitando a conexão wireless. Depois, li esse outro aqui, e escrevi alguns comentários... Mas só parei para postar hoje.

Pois então, ele falou do fim dos fliperamas as we know it, e da tristeza para nós, puristas, que vemos um PCzão sendo a máquina que roda aquele "remake" que a gente se diverte tanto... Diverte-se pois aquele jogo nos lembra do passado, quando nos divertíamos mais com menos pirotecnia.

É como olhar a Revista Jogos 80, é uma volta ao passado, relembrar da informática de jeans, hoje um pouco perdida no passado... É, sou nostálgico, mas deixa eu voltar pro fliperama.

Acho que 90% das boas idéias para jogos de fliperama estão hoje em dia acessíveis via MAME, e basta ter um amigo bem articulado para conseguir alguns DVDs cheios de ROMs. E aí, não precisamos de moedas! E com isso, aliado à explosão das lan-houses, altos custos de máquinas, máfia dos flipeiros, entre outras coisas, e o fliperama, o arcade... Dançou. Mas afinal, o que é o fliperama hoje senão algo (infelizmente) para nós, saudosistas? Eu já vi máquinas onde dentro havia um Playstation 2... Um deles, inclusive preso com 2 braçadeiras de ferro, para não roubarem... No Rio, os bons fliperamas de rua praticamente sumiram, sobraram muito poucos, em lugares pouco convidativos. Ou então os Hot Zones de shopping, com as mesmas máquinas e os mesmos preços exorbitantes.

É, meus amigos, os tempos de "Pinball Wizard" não voltam mais...