30 dezembro 2005

Uns questionários sobre quem eu sou...

Para fechar o ano:

How much of a computer geek are you?

Hacker

You know your perls from your pythons, your dlls from your libs and your kernels from your modules. You enjoy computing at a spiritual level. You drink much caffeine.

Personality Test Results

Click Here to Take This Quiz
Brought to you by YouThink.com quizzes and personality tests.



Which Star Wars Jedi/Sith are you?

Obi-Wan Kenobi

You?ve managed to train both a great evil and a greater good, not to mention whipping the ass of the coolest looking Sith in the series. However, you do have a few weaknesses, like Count Dooku and a douche bag of a Padawan. Other than that, you are the epitome of class. The accent, the outfit, and your care for those around you is highly admirable. Arguably, you are the best Jedi that ever lived, having owned Maul, Anakin and Grievous, a total of seven lightsabres among the three.

Personality Test Results

Click Here to Take This Quiz
Brought to you by YouThink.com quizzes and personality tests.

29 dezembro 2005

Minha odisséia

Devo ter comentado por aqui que estou prestando um serviço para o escritório regional do Exército de Salvação, que para quem não sabe, é a igreja na qual eu congrego. O servidor lá é Linux (inicialmente Suse), e o escritório regional do Rio tem uma experiência piloto, de usar servidor E clientes com Linux.

A empresa que estava fazendo o serviço tem por especialidade Lotus Notes, o Linux é o que eles dão pitacos, apenas. E o Exército usa Lotus Notes no mundo todo. Não adianta sugerirem OpenGroupWare ou outra solução, é Lotus Notes e pronto. Logo, o cliente do Notes roda sob WINE, e a idéia ERA usar LTSP. Mas os micros são tudo Pentium 4 ou Sempron, logo usar uma solução como essa não era interessante... E a empresa largou o serviço pela metade.

Ou seja, nada funcionava, e todo mundo no escritório enrolado. Descobrem que eu uso Linux, me falam, eu proponho a pegar o serviço, arrumar a bagunça. Sendo pago, claro. Penso... Bem, é um serviço de montagem de servidores, configuração, instalação... Software Livre é a minha praia, ainda mais prestando serviço na Divisão, e os responsáveis (Majores Edgar e Sara Chagas) já me conhecem de longa data, então... Mais fácil. Logo, meu carro está cadastrado no estacionamento do prédio, e tenho uma cópia da chave da porta. Como disseram: "Em você temos plena confiança". Muito melhor para trabalhar, assim eu posso mexer no sistema a hora que der na telha (e já trabalhei no final de semana, inclusive).

Vou em outubro, para ver a desgraça que está. E dali começou a minha luta. No pacote é necessário conexão à Internet via banda larga (Velox empresarial), uma VPN estabelecida, uso de autenticação LDAP (com cópia da base de dados de São Paulo - não, não tem replicação, o que me fez concluir que o trabalho da firma é porco), exportação do $HOME, instalação dos clientes... E mais algumas coisas.

Logo, montei um novo servidor, com Fedora instalado, e saí configurando. O problema mesmo foi com o LDAP, já que a base de dados veio empacotada de SP, e eu não sei nada do dito cujo. Foram muitas horas de luta, observando a Esfinge, que dizia: Decifra-me ou te devoro, até conseguir fazer com que o cliente autenticasse no servidor. Tudo certinho, tudo jóia, graças a Deus e à ajuda inestimável do Giovanni, que na sua folga perdeu um dia todo comigo me ajudando a entender como aquilo funcionava.

Definitivamente, o pior de tudo é você trabalhar em cima do serviço sujo feito por outros. No cliente, coloquei Ubuntu, tirei o Fedora, que estava dando problema para atualização. Mas estava tudo andando, e ontem de tarde, estava tudo perfeito: Autenticação feita, cliente conectando, emails funcionando... Só coisas menores que precisavam ser resolvidas. Todo mundo contente e feliz, eu já alegre, pensando nas minhas merecidas férias e no polimento final, fora a remuneração (um preço camarada, pensei em pedir desconto nos dízimos, heheheheheh) que vai pagar parte do meu notebook...

Até que, às 22:30, eu resolvo reiniciar as máquinas, para fazer o teste final. Meu mundo caiu, tal qual castelo de cartas: O cliente deu pau na hora de reiniciar, uma esquisitice para desmontar uma partição. O servidor, na volta... Dava tudo errado, tudo dando problema... E meu pânico crescendo. Parei, pensei, pensei, pensei... Olhei para a garrafa de xarope de guaraná natural que comprei mais cedo e disse: "A noite vai ser longa".

Acabei o serviço hoje, às 8 da manhã. Virei a noite acordado. Refiz o servidor do zero. Arranquei o Fedora (meus CDs não estavam comigo) e meti o Ubuntu em modo server lá. Alguns comentários:


  • Em modo server o Ubuntu ocupa muito pouco espaço. Acho que ele não pega nem 600 Mb, e tá com tudo que eu preciso no momento rodando lá.
  • A configuração da placa de rede fica em /etc/network/interfaces, mas e aí conseguir convencer a ele de que eu queria aquela placa com esse IP? E se foram mais de 2 horas tentando, até que eu apelei para um bacalhau menos fedorento, meti um ifconfig em algum lugar e pronto.
  • apt-get update, upgrade, dist-upgrade realmente funciona, e é rápido! Eu uso Fedora em casa (e Gentoo), mas fiquei impressionado como é rápida uma consulta (um apt-cache search). Para quem usa yum, apt-get (rpm), urpmi, e mexe com apt-get do Debian, fica bem impressionado.
  • Não achei um /etc/rc.local, ou alguma outra entrada para colocar a execução rc.local p/ eu chamar programas na inicialização. Tem que fazer um script no esquema System V, e tacar no /etc/init.d, rodar uma ferramenta... Eita nós! E eu n iria fazer isso às 5 da manhã, meti dentro de um outro script lá, e pronto. Depois reparo esse outro bacalhau.
  • Uma coisa curiosa é que os níveis de execução do Debian são diferentes do padrão. Acostumei a forçar o grub a bootar c/ 3 ou 5, mas ele os números são diferentes... Curioso.

Logo, amanheci hoje com QUASE tudo refeito, faltando justamente a autenticação LDAP. E quando venho para casa, toca o telefone, o Major Edgar não consegue acessar nada... E lá vou eu, o rei do SSH logar na máquina (DNS dinâmico é o canal), e desfazer o que tinha feito, para permitir o login. Consigo editar os arquivos do diretório /etc/pam.d, liberar o acesso via login. E às 11 horas, depois de um banho e comer algo, vou tirar um cochilo.

Ainda de tarde tive que logar lá e resolver uns arquivos com nomes acentuados e o Ubuntu não abrindo... O que me tranquiliza é que vem férias por aí e o escritório ficará fechado. Como eu tenho chave, eu vou lá e vou finalizar o trabalho. Apesar dos problemas, eles sabem do meu esforço e dedicação, e estão muito agradecidos por eu poder já dar essa melhoria no trabalho deles. Ainda faltam coisas a serem feitas, como o notebook que tem que autenticar também. Mas aí eu tenho janeiro para fazer, com calma. E depois, espero, finalizar, fazer um mega-relatório explicando tudo que foi feito, e receber meu suado dinheiro, pelo trabalho que tive.



Vale a pena ressaltar que aquele meu "colega de trabalho" foi convidado por mim para pegar o serviço comigo e trabalharmos juntos, racharmos o lucro, já que ele diz que está estudando LDAP há 6 meses. Bem, ele soube me dizer que "é só copiar os arquivos de configuração do LDAP" (como se fosse fácil). Eu tô mexendo tanto c/ LDAP que em fevereiro eu vou levantar o servidor lá na escola, só de sacanagem... Pior, o cara vive choramingando de falta de dinheiro, etc e tal. Mas quando pinta um serviço, nem pagando ele topa?! Em compensação, o Giovanni foi pela amizade, se ofereceu para ajudar. É fogo...

25 dezembro 2005

Retrospectiva 2005 - parte 1

Bem, hoje é Natal, todo mundo já notou, e eu já repassei os meus votos a todos. Mas hoje também é o primeiro dia da última semana de 2005. E como todo fim de ano, é bom fazer uma retrospectiva. Pelo menos assim eu não caio nos erros anteriores, só cometo novos e caio nesses, para aumentar a diversidade de bobeadas.

Logo, de cara, uma das minhas bobeadas foi a lista de promessas não cumpridas no blog. Desde fotos que não coloquei e disse que iria colocar, até textos que eu iria escrever, e não escrevi. Logo, pretendo fazer um levantamento dos furos, e colocar tudo por aqui que ficou faltando. Isso, até o fim das férias, em janeiro, coloquei na lista de coisas a fazer.

Outra bobeada é a hora de dormir, sempre muito tarde. Eu preciso tomar vergonha e ir dormir mais cedo. Mas não hoje, ainda não...



Well, essa retrospectiva está parecendo na verdade a lista de promessas para 2006... Melhor falar mesmo de 2005, por enquanto.

Trabalho


2005 foi um ano ainda mais cansativo que 2004, em termos de trabalho, mas foi muito melhor. Em 2005 assumi, junto com mais três colegas de trabalho, o suporte à rede da escola, tendo inclusive o "apoio" do administrador picareta que nos sucedeu. Quando digo apoio, é porque ele entregou os servidores zerados, só com Windows 2000 Server. E daí, tivemos a chance de fazer o que queríamos fazer: migramos tudo para Linux, Samba, soluções que tivemos que aprender fazendo. Instalação de máquinas via imagem com g4u, partimage, System Rescue CD (estou sem saco de colocar os links), correria e muito trabalho refeito. Só de versões novas da imagem de instalação foram pelo menos 7. Professores que acham erros DEPOIS que fechamos a imagem, colegas de trabalho que nos trataram como se fôssemos subalternos, problemas de tudo que é tipo. Visual Basic encrencando, Windows esperneando, tudo acontecendo ao mesmo tempo. Mas foi um ano de grande aprendizado, e uma coleção nova de xingamentos ao Windows 2000 para cada vez que tínhamos que mexer naquela permissão, para que o usuário aluno possa mexer sem comprometer. E o ano em que vimos os amigos, quando colegas de trabalho ofereceram ajuda, apoio, dicas, até foram lá ajudar a gente. A eles, o meu muito obrigado.

Também foi o ano em que os invejosos se roeram de raiva. Afinal, nunca vinha verba para nada, e em 2005 veio três vezes:


  • No início do ano, uma verba vinda de um projeto da Faperj rendeu-nos compra de material para uso nosso, na rede da escola. Logo, alicate de crimpar cabos, decapador, testador de cabos, 100 conectores RJ-45, uma caixa de cabo de rede... Nada de usarmos mais os nossos, de uso pessoal, na rede. Ponto para nós.
  • No meio do ano, depois de muita manifestação, gritaria dos pais, etc, chegaram 80 computadores novos para uso dos nossos alunos. Dos Celeron 950 e K6-2 450, fomos para Sempron 2400. Ainda a placa-mãe é PC Chips, ainda um computador de segunda categoria (não é esquisito vermos uma BIOS zerar sem mais nem menos). Mas é tudo equipamento novo. E lá vamos nós fazer imagem, instalar, configurar, e brigar com permissões... Mas com máquinas novas.
  • Agora no fim do ano submetemos um projeto à Faperj, solicitando verba para troca de todos os computadores, cabeamento da rede, servidores, reforma do laboratório de manutenção, etc. Total de R$ 315 mil. Assinaram a liberação de R$ 200 mil, com a promessa do resto vir depois, numa 2a etapa. E lá vamos nós correr atrás de preço, qual o mais barato, ofertas, descontos... Mas agora, é para trocar os Sempron 2400 alugados por Athlon 64 3200 patrimoniados da escola. Com a configuração que queremos, do jeito que queremos. Muito melhor.

Os invejosos morrem de raiva justamente por termos conseguido tantas realizações ao longo de um ano, coisas que não foram obtidas em nenhum dos anos anteriores.

Estreitamos nossos laços de amizade, e percebemos como é difícil lidar um com o outro: Um é desleixado, outro é medroso, outro é metódico e chato, e o outro, paranóico e briguento. Conquistamos, na medida do possível, o respeito da maioria do corpo docente da informática, e colhemos vários elogios. Claro que erramos também, e fomos orgulhosos em alguns pontos, mesmo com os que insistiam que o problema do ASP era o navegador, não no PWS que usávamos como webserver. Erramos muito, mas também acertamos muito. E em 2006, imagino, será um ano mais tranqüilo. Ao menos espero isso.



Depois eu continuo a retrospectiva.

23 dezembro 2005

Natal com gnomos?

Desde que me conheço por gente, Natal é nascimento de Cristo, Ele que nasceu não no dia 25 de dezembro, nem no Anno Domini... Mas daí, todo mundo sabe, etc. Papai Noel é um dos símbolos, Árvore de Natal, presentes... Ah, todo mundo sabe. Aí, o Carioca Shopping começa uma campanha de Natal com... Gnomos?

A campanha de Natal fala em deseje felicidade, deseje amor, etc., e você troca notas de compras (R$ 160) em um gnomo que vai atrair felicidade, amor, etc em 2006. Ou seja, tudo que é o Natal, e o que sabemos o que é (incluindo Jesus Cristo e Papai Noel) foi vulgarizado numa festinha esotérica, para pessoas místicas que acreditam que um bonequinho com chapéu pontudo podem fazer algo de bom nos próximos 365 dias... Lamentável.

Dispensável dizer que eu detestei a campanha, e que ela me enjoa toda vez que vejo um outdoor.



Caso eu não passe por aqui até amanhã à noite... Um ótimo Natal a vocês, que a presença do Senhor Jesus Cristo seja na suas vidas, não só lembrando dEle como criança recém-nascida, mas como Senhor e Salvador. Antes do Ano Novo eu reapareço, com certeza.

21 dezembro 2005

Um dia de cão

Hoje, dia 20 de dezembro de 2005, será marcado na minha agenda pessoal como um dia de cão na minha vida. Hoje deu tudo errado, tudo desandou, as coisas foram de mal a pior... Quer ver o porquê? Lá vai a lista, em ordem cronológica:


  1. Conexão do Velox fora do ar, lá vou eu testar placas de rede, cabos, etc., até ligar para o sistema para saber que o reparo ainda levaria 1 hora pelo menos. Nisso era início da madrugada, tenho metade da máquina desmontada, remonto... "Logo hoje, que eu precisava lançar logo as notas...". Bem, a minha intenção era lançar tudo naquele dia mesmo, e adiantar o meu lado. Nada, conexão fora até as 2 da manhã. Paciência, arrumo os diários, lanço na minha planilha de controle e vou dormir.
  2. Ainda no lançamento na minha planilha, cometo uma gafe e perco o que tinha lançado. Bem, lanço de novo, é o jeito. E lá se vai mais um tempo refazendo o trabalho.
  3. De manhã, acordo umas 8 da manhã para me preparar para ir à escola, sendo esse o último dia que pretendo ir em 2005. Vou verificar, temos Velox conectando, vou lançar. Faço o lançamento de uma faculdade. Na outra, aproveito para consertar algumas notas que estão esquisitas, presenças... E o sistema me impede de lançar a prova final. Problemas, penso. Lanço de noite, pessoalmente.
  4. Saio de casa atrasado pra Quintino, só que reparo, tem mais barbeiragem ocorrendo na minha frente que o de costume: Normalmente são 2 ou 3, mas eu presencio umas 5 ou 6. Desde o idiota que corta devagarinho na contramão para fingir que ninguém notou (só eu e minha buzina), até a senhora abusada que larga o carro no meio do cruzamento, querendo entrar... E eu passando! Deve ser a lua, pensei.
  5. Chego na escola, vemos a lista: Arrumação da sala da rede (bagunça de 1 ano a ser colocada em ordem), e lembro que ainda preciso encher o tanque do carro, ir a São Gonçalo e a Madureira entregar diários e notas. Diazinho cheio será esse. Eu mal sabia... Volta o meu xará da cerimônia de formatura, diz que vai embora para estudar para a prova de noite (ele, administrador de redes, ficou em final de... Redes!), e pede para a gente fazer o trabalho que também é dele, porque ele tem prova... Ah, gracinha! Eu ralho com ele, digo que também estou cheio de coisas para fazer, e ele, a contragosto resolve almoçar conosco para conversarmos algumas coisas depois.
  6. Depois do almoço, de ter mexido em um monte de CDs, disquetes, arrumado um monte de coisas e jogado um bocado de papel fora (como uma pilha com 5 dedos de altura), Marcelo pede-me para ajudar a copiar os dados de um HD Fujitsu (tá em NTFS) para um Seagate (q tá em FAT32). Faço via Linux, o bicho rateia mas vai.
  7. Volto para a sala da rede, para o grande problema do fim de ano: A instalação e configuração do Miolo e do GNUTeca, num computador para a biblioteca da escola. A idéia é usar o dito cujo para cadastrar os alunos e o acervo da biblioteca, e torná-lo facilmente acessível, integrado (podendo ser consultado de qualquer canto da rede), essas coisas. Acontece que o Gnuteca e o Miolo são nacionais, software livre escrito em PHP usando PostgreSQL, conceituado (as próprias bibliotecárias pediram-no)... E com uma documentação pessimamente escrita. Eu, que não sei NADA de banco de dados, já viu, começou a luta. E de um lado, eu, auxiliado por um MSXzeiro que apareceu no meu ICQ e manja um pouco de SQL (muito obrigado, Junix). Do outro, o Miolo, tal qual esfinge, dizendo: Instala-me ou te devoro. E a coisa só andava para os lados, e nunca para a frente. Tá certo que os scripts de instalação são piores do que eu pensava, mas não imaginavam que eram tão ruins.
  8. Ainda ocorreram algumas amenidades, como um telefonema dos meus pais dizendo que estavam saindo de Campos do Jordão (eram 14:15), conversa com um professor antigo da escola, nada de pavoroso. Finalizo a máquina do Marcelo, ele me faz voltar lá para apagar alguns dados "confidenciais" dele que estavam no meu HD (e que viria para aqui para casa). Ou seja, tive que ligar tudo de novo só para fazer um rm -rf.
  9. O Edson Pereira (sucoship), amigo da turma do MSX aparece no MSN, conversamos... Ele não vai na comemoração de fim de ano: quebrou a perna jogando futebol com os amigos, no domingo. Está com a perna para o alto, vai por bota ortopédica e tudo, quase teve que operar. Puxa, e eu pensando que MSXzeiro só jogava Konami's Soccer.
  10. Vem o diretor, pedir sobre o computador da biblioteca, eu explico tudo, meus problemas... Ele não entende muito mas pede para resolver logo. Vem a bibliotecária pedir um arquivo do computador deles... E aí, depois de muito futucar, descubro que por um erro de comunicação nosso, o diretório onde estava o backup da máquina da biblioteca (que não foi restaurado)foi apagado. E lá se foi acervo, cadastro de alunos, tudo. A bibliotecária quase chora do meu lado. E eu pensando: Agora f... Normalmente jogam o backup lá e falam: Ah, deixa aí... Só que eu já peguei três backups iguais de máquinas da escola, e um monte de coisas que deveriam ser apagadas. Fui lá, apaguei... Só que não restauraram o backup.
  11. Enquanto tento entender como funciona o esquema Miolo + Gnuteca (e sua falta de documentação), meus cabelos brancos enbranquecem com o problema anterior (o acervo deveria ter sido enviado para a FAETEC ainda esse ano) e toca o telefone. É o Major Edgar Chagas, do escritório regional do Exército de Salvação no Rio de Janeiro. Eu estou arrumando um serviço porco que fizeram por lá, refazendo o servidor e reinstalando os clientes, mas ainda faltam algumas coisas (como o servidor LDAP slave). Converso um pouco, explico o que fiz no sábado (saí às 23 hs de lá), prometo que irei amanhã (4a, 21/12) lá para resolver, com a ajuda preciosa de um amigo para tentar terminar tudo. Nesse meio-tempo, a coordenadora fala comigo que o diretor de pessoal da escola quer ter uma reunião comigo, e já ligou 2x para ela, pedindo a minha presença rapidamente no gabinete dele. Vou para lá, tratar com um sujeito que consegue ser grosso sem subir o tom da voz. Imaginem. Sim, ele dá medo, até nos colegas de trabalho. E lá vou eu, esperando a tortura. Eram 18 hs.
  12. Sento, converso com ele e mais dois diretores, explico a situação, falo que vai ser difícil recuperar os arquivos (na verdade é impossível), mas que vou ver o que posso fazer. Volto arrasado às 18:30, triste por ter causado esse problema com a nossa falta de comunicação (tudo isso no último dia de trabalho), com meu telefone tocando. Alexandre Brasil Fonseca, secretário nacional adjunto da ABU, para falar comigo do Missão 2006, e de que não tem nada de apoio à rede para uso do congresso, para ver o que eu consigo. Lembro de um hub meu, alguma coisa de cabo de rede... "Vou ter que voltar na escola para pegar o hub", penso. Cai a ligação. Droga, vou ter que ligar para o Alexandre de novo, depois.
  13. Começa a chover horrorosamente na escola. Chuva, vento... E eu, ainda quebrando pedra. Até que consigo criar as bases de dados, e rodar tudo na mão. Os scripts dele não funcionam, credo. Ótimo, Miolo e Gnuteca rodando! Finalmente, uma vitória! Edito o menu à esquerda, coloco um HTMLzinho com um help bobão... Não consegui descobrir ainda como trocar a senha de usuário. Chega o diretor de pessoal. Explico tudo a ele, que anota num papel e diz que montará a máquina para as bibliotecárias recomeçarem o trabalho imediatamente, já no novo programa.
  14. Já são 20 hs. Ligo para os meus pais, para avisar da chuva, e eles já estão chegando em casa. Queria ter dado uma limpeza rápida na casa, arrumado algumas coisas que deixei fora do lugar, comprado algo para eles comerem. E nem regar as plantas eu reguei hoje... Droga.
  15. Ligo para São Gonçalo, o problema do lançamento de notas é no sistema, a empresa contratada para fazê-lo está resolvendo o problema. Quem mandou não usarem uma solução como o SAGU, ou outra integrada? Problema não é meu, mas terei que ir lá só na 5a-feira para passar a régua e fechar a conta.
  16. Com tudo a princípio pronto, temos um pico de luz. Os servidores aguentam bem, 2 máquinas páram com crise no HD. Lá vou eu desligar e religar, examinar BIOS, etc. Entra tudo de novo. Programo os servidores para desligarem dia 31/12 (só deixando o gateway ligado), e vou-me embora, finalmente, mas não sem antes acertar o ponto.
  17. Finalmente saio da escola às 20:20, para ir na Cidade fazer o fechamento. Muita chuva, trânsito lento e chato... Junta a isso o meu cansaço, fome, raiva... Estaciono o carro e subo para a sala dos professores.
  18. Estou lá esperando o atendimento, e entra pela sala dos professores o aluno mais chato que tive nesse período. Um aluno que, quando eu ia tirar dúvida na prova, eu começava a explicar e ele respondia rispidamente: Calma aí. Mais de uma vez olhei feio para ele e respondi, também rispidamente: Eu estou calmo (por enquanto - isso saía em pensamento). Pior, o chatonildo estava me procurando para ver prova, nota, pedir ponto, etc. O cara passa do meu lado umas 3x, não me vê, mas pergunta por mim. Fala com o apoio docente, que diz que não é o meu dia na unidade, etc... Até que nota que eu estou ali, e pergunta: Oi professor, tudo bem?. Eu respondo: Sinceramente? Não. Mas fala, o que você manda?.
  19. E vai ver prova, vai chorar ponto agora da Segunda Chamada, quer ver VS, pergunta, pede ponto (ele precisava de 7,0, ficou c/ 5,75), tenta negociar... Nada. Aposto que terei algum mané que irá pedir revisão da prova. Eu terei que ir lá, ver a prova, assinar um documento e dizer: Nada a alterar na presente nota. Senão abaixar a nota do pilantra.
  20. Faço o lançamento, entrego tudo, vamos embora. Despeço-me do apoio docente, eram 21 hs. Vou pegar meu carro, e o trânsito pára. Muita chuva. Percurso de 3 minutos feito em 20. Encho o tanque, perdi um dado de controle de combustivel no meu controle do Palm, tenho que arrumar no meu controle do carro. Chego em casa às 21:30, com tudo ainda meio bagunçado, e nada finalizado.

Foi ou não foi um dia infernal? Quem concorda, levanta a mão. Eu só não espero passar por outro dia assim em pelo menos uns 800 anos. Se eu não fosse quem eu sou, confesso, tomaria um banho de sal grosso.

Vinhetas idiotas

Acho que não tem coisa mais boçal do que as vinhetas que vemos espalhadas por aí. De tempos em tempos, as redes de fast food trocam os slogans, e vem cada um pior do que o outro. Como o último que encontrei numa caixa dessa rede aí do lado:Somos amigos. Eu olhei para a inscrição e pensei: Vem cá, eu te conheço?.

Ou como aquela frase de muitos irmãos evangélicos, crentes chatos, que adesivam no carro: Jesus te ama e eu também. Eta mentiroso... Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. (I João 4:20). Mas daí dizer que ama a todo mundo que nem conhece... È infantilidade. Nada como a sobriedade daquela plaquinha pendurada numa moto do tipo chopper, que vi certa vez:

Jesus te ama.

Eu não.


Nada como um pouco de sinceridade.

Pérolas de alunos

Hoje fiz o fechamento de notas de uma das faculdades, e lembrei que tinha anotado, nas costas do envelope de prova, o besteirol que foi escrito por meus alunos. Fiz uma pequena coletânea e coloco aí abaixo, para o deleite (ou o pavor) de vocês. Primeiro, os erros de ortografia:


  • O aluno, querendo dizer que um processador CISC tem um conjunto de instruções complexas, escreve "complecssas". Com CSS, e não eram as cascading style sheets do HTML!
  • Outro manda instrunções, na prova, e ainda mais um despeja istrução. O pessoal parece que odeia essa palavra...
  • Asemelha foi outro erro crasso pescado. Morte aos SS. Não os nazistas, mas aos dois esses!
  • Claro que não poderia deixar de ter o "feminino" de menos, o menas instruções. Esse é um erro recorrente.


Daí vamos para os erros conceituais:


  • Segundo um deles, um byte é um elemento de 8 bytes. Hein?! Então ele é inteiro, uma parte dele mesmo? Então 1=8? Redefinimos a Matemática!
  • Um outro falou em bitologia sequencial. Deve ser uma metodologia dupla. Eu até esqueço do trema no sequencial, mas bitologia é dose.
  • Alguns definem metodologia sequencial como a metodologia que tem registradores pequenos, enquanto que na pipeline eles são grandes. É mole?


Tem a turminha tarada pelo relógio, e seus erros com clock de máquina:


  • o clock mostra o tempo de processamento. Nossa!
  • O clock do processador marca tempo e velocidade. De quê?
  • O clock faz com que a UCP execute suas tarefas em uma seqüência não definida - a cada clock a UCP repete essa seqüência Ou seja, aquele papo de Arquitetura Von Neumann, execução seqüencial de instruções, etc... Foi pro ralo, né?


Por último os diversos:


  • Um colocou assim, na definição do registrador conhecido como Acumulador: ACC - LD! Tá... E daí?
  • Esse cara disse que o controle direto do hardware é feito por um conjunto de circuitos lógicos combinados a fim de produzir uma saída de acordo com o sinal de entrada. Ou seja, Não disse nada. Legal, não?


Não vou falar dos erros de cálculo nas conversões de base, porque aí eu vou ter que abrir os problemas aqui... Mas o que vi de gente que errou multiplicação, que elevou número a zero e colocou zero, ou sumiu com valores no meio do caminho... Não tá no gibi.



Saldo da prova final, aplicada ontem: 22 alunos para fazer a final. Desses, 19 alunos vieram. Vários pedidos de "corrige com carinho, professor...", "pôxa Ricardo, quebra essa aí, vai...", e saldo de 5 aprovados. Dois desencantaram, um que se arrasou na 1a prova mas virou a mesa e passou - por mérito dele, e outro que era meu aluno há uns 3 semestres, mas não conseguia passar. Empurrei ele para a final, e lá ele conquistou o que precisava para se livrar de mim. Fim de mais um período, depois eu conto como foi o meu dia infernal.

19 dezembro 2005

Uma passagem do "Jack"

Como todos já devem estar sabendo, o C. S. Lewis era irlandês (não inglês, nasceu em Belfast, em 1898), e era professor, filólogo em Oxford. Não vou narrar a biografia do "Jack" aqui (Jack era o apelido dele na sociedade dos Inklings, onde Tolkien, seu grande amigo, também participava), recomendo que alguém que tenha curiosidade, que leia o livro "Surpreendido pela Alegria" (Surprised by Joy), da Mundo Cristão, é a autobiografia dele, do nascimento até os 31 anos, quando ele deixou de ser ateu para ser teísta.

Antes que eu me esqueça, ele deixou de ser teísta para ser cristão (protestante - anglicano) depois de uma visita ao zoológico. O que aconteceu no zoológico... Não sabemos, tanto que tem um CD do Jars of Clay, banda de rock americana, cujo nome é If I Left the Zoo.

A história é o seguinte: Joy Davidman Greesham conheceu o mundo de Nárnia nos anos 50, logo depois da publicação, por conta de um pastor episcopal americano. Comprou, leu para os seus filhos, e logo começou a corresponder-se com C. S. Lewis, porque os filhos dela (2 meninos) adoraram "As Crônicas de Nárnia", as histórias de Aslan, etc. Ela americana, ele inglês.

Aí, ela foi pra Inglaterra conhecê-lo, e contou que estava se divorciando do seu marido, homem muito violento. E pediu para ele que se casassem, para que ela pudesse morar na Inglaterra. Nas palavras do Lewis, foi um "casamento técnico", moravam em casas separadas, nada junto, etc. Só para ter o visto dela. Só que, depois de casados, ambos se conheceram melhor, e se apaixonam.

Por essa época, ela estava começando o tratamento de um câncer na perna, e ele começou a sofrer com isso. Eu até achava que foi por essa época que ele escreveu O Problema do Sofrimento, mas foi bem antes.

Tem uma passagem dele q eu adoro (aliás, uma entre muitas), que eu queria compartilhar com vocês que perdem (ou ganham) tempo lendo o meu blog:

Ela estava para sair de uma sessão de quimioterapia, e ele foi buscá-la no hospital. Seria a primeira vez em q eles teriam um tempo para viverem como casal, já que tinham se descoberto apaixonados.

Lewis encontra com o pastor da igreja onde ele era membro na porta do hospital. Como disse, C. S. Lewis era ateu, converteu-se ao cristianismo, e era protestante - anglicano, p/ ser exato (aliás, converteu-se por influência direta do Tolkien - q era católico).

O pastor dele fala: Nossa, Lewis, você deve estar muito feliz, já que a Joy está saindo do hospital, e vocês vão ter finalmente suas núpcias, passar um tempo como casal. Sei que vc orou, pediu a Deus todas as noites por ela.

E o Lewis responde: Sim, pastor, eu orei a Deus todas as noites. Mas não para mudar a vontade dEle, mas sim para mudar o meu coração para que ele seja de acordo c/ a vontade dEle. Q seja o melhor.

Ela morreu, vítima do câncer, tempos depois. Isso tudo tem no filme Terra das Sombras (Shadowlands), q n saiu em DVD no Brasil, droga... E o Anthony Hopkins é quem faz o "Jack". Abaixo vai uma foto do Lewis com a esposa, Joy.


Nota: Aliás, o Lewis tb escreveu uma trilogia de ficção-científica, mas eu só li o 2o. livro, Perelandra. Difícil conseguir no Brasil, saiu pela Editora Co-Lab, que faliu. Os outros dois (Longe do Planeta Silencioso e Aquela Força Misteriosa) estão fora de catálogo. O primeiro saiu mas nunca vi. O terceiro, nunca saiu. Seria bom se resolvessem publicar por aqui. Aliás, essa trilogia foi resultado de uma aposta entre ele e o Tolkien, um centraria no tempo, e outro, no espaço. Ele foi pro espaço, e aí foi a Malacandra (Marte), Perelandra (Vênus), e voltou a Tulcandra, ou Tellus (Terra)...

Acabo de descobrir que a Martins Fontes está publicando alguns livros dele. São eles:


  • Os Quatro Amores - já saiu no Brasil, não lembro por quem.
  • Cristianismo Puro e Simples - tenho a tradução antiga, da ABU Editora.
  • Cartas de um Diabo ao Seu Aprendiz - tenho uma edição de bolso em inglês, antes estava nas Edições Loyola.
  • A Abolição do Homem - acho que esse não saiu no Brasil, acho que é inédito.

Dispensável dizer que comprarei todos e (re)lerei-os, né? Eu queria ter as Crônicas de Nárnia da ABU Editora, as capas são lindas, e os mapas, bem mais detalhados... Do Lewis eu leio até receita de bolo escrita por ele. O homem r0x, é um dos meus heróis literários. Aprendi a gostar da obra dele, e conhecer melhor Quem ele aponta sempre, em toda a obrga dele. E vale a pena encerrar com uma frase dele, que eu coloquei na abertura da minha tese de mestrado:

Eu acredito no Cristianismo como eu acredito que o sol nasce todo dia, não apenas porque o vejo, mas porque graças a ele eu vejo tudo ao redor.

Seria a teologia poesia? - Peso de Glória - C. S. Lewis - Edições Vida Nova

Pela juba do Leão!

Hoje finalmente assisti As Crônicas de Nárnia, visto que tentei e não consegui nos últimos dias. Nós (eu e Maria Cláudia - ainda n falei dela por aqui, depois vou falar - qdo der na telha), conseguimos ingresso p/ ver o filme legendado.

A conclusão que chego é que essa é a adaptação mais fiel de um livro que eu já vi, pelo menos até a próxima. Tá tudo lá nos mínimos detalhes, salvo pequenas mudanças (uma cena no início e uma cena no meio que não interferem em nada) que não interferem em nada com o filme.

As crianças são boas... Bem, achei o Pedro e a Lúcia melhores do que o Edmundo e a Susana. As animações com bonecos estão perfeitas: Os castores tem um humor afiado, os animais falando ficaram sensacionais... E o Aslan! Nossa, o Leão tá um espetáculo, uma amiga do trabalho disse que ele fez chapinha na juba. A voz... Nada mais nada menos q Liam Neesom.

A história está transcrita nos mínimos detalhes, está perfeita. Também, querer o quê... Douglas Greesham, enteado do próprio C. S. Lewis e membro-fundador da C. S. Lewis Foundation era co-produtor.

Se tiver bilheteria (acho que alcança) vão fazer os outros livros também para o cinema. Tomara, pois eu já li mais dois, e estou começando o terceiro, a história é sempre deliciosa, fácil, imaginativa e porque não relembrar... Fortemente cristocêntrica (vocês acham que quem é Aslan realmente? E a Feiticeira Branca? ;-)).

Na ordem, os livros são:


  1. O Sobrinho do Mago
  2. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
  3. O Cavalo e seu menino
  4. Príncipe Caspian
  5. A Viagem do Peregrino da Alvorada
  6. A Cadeira de Prata
  7. A Última Batalha

Estou começando a leitura do que está destacado.

No próximo post falo um tico do Lewis e da Joy, mãe do Douglas, e um pouco sobre o que eu aprendi com esse homem fantástico.

17 dezembro 2005

Era questão de tempo

Deu no Info Vexame: Grupo de crackers quebra sistema antipirataria do Xbox 360. Não adianta, por mais que fechem o sistema, mais gente terá interesse em abrí-lo... O ttreco é assustador de tão fechado, é soma de checagem dentro do processador, é um monte de coisas que o EnGadget mostrou... Além de ter logo da Mico$oft até no chip de vídeo, que é ATI.

14 dezembro 2005

Tentação nerd

Depois que peguei um Palm com Bluetooth, ando querendo brincar com esse recurso legal, e resolvi procurar um celular que tenha Bluetooth. Depois que vi o Cesar mandar o Palm falar com o celular, discar... E discou, fiquei fascinado.

Só que minha conta é CDMA (Vivo). Não pretendo trocar de operadora, mesmo porque esse número é lendário (7 anos e meio comigo!), estou acostumado... Essas coisas. Troquei de aparelho no início do ano, mas logo me arrependi de n ter pego um celular com câmera, afinal, c/ ele junto dava p/ bater umas fotos legais. Não gosto de celular clamshell (abre no meio), mas confesso que fiquei tentado a pegar um bicho como esse aí do lado, o Nokia 6255. Tem tudo que eu queria num CDMA, o que estraga é que é formato "concha". Mas eu posso viver com isso.

Daí, pesquisa de preços a ser feita no lugar certo: MercadoLivre. E achei a um preço bem mais em conta do que na própria Nokia. O resultado tá aqui. Um monte de funções bacanas, além de ter coisas que me interessam, como o já supracitado Bluetooth, câmera com flash... O problema é que já gastei com o notebook (conforme vocês viram aí embaixo), pretendo trocar de câmera digital, a bateria do note, meu aparelho de som que está tétrico... É, tô pensando.

Mas uma coisa é certa: Em janeiro vou fazer uma mega-venda-de-garagem. Tem desde livro, passando por DVD e revista em quadrinhos, até eletroeletrônicos. Não, meu discman não vai ser vendido, o Marcio Lima conseguiu achar na Santa Efigênia (segundo a Toskinha, a padroeira dos nerds) a peça que faltava para o meu Mojo voltar do mundo dos mortos. Mas tem é coisa para tentar ver se sai daqui, e se faço uma graninha. Enquanto isso... Ah, Nokia 6255...

13 dezembro 2005

[RANT] Tem horas que é difícil... (APAGADO)

Reli o post e acho que não é ético falar de um colega de trabalho, por isso resolvi apagar o post, por mais que eu tivesse razão na maioria dos resmungos. Mas deixa pra lá, eu gosto do cara e já me dei mal por conta da minha língua grande. Melhor assim.

10 dezembro 2005

A incoerência dos sites

Uma das coisas que me divertem é a incoerência dos webdesigners, que fazem esses sites por aí. Olha só, entrei nesse site aqui, cheio de propagandas, janelas popup (o Firefox fechou duas)... E encontro a seguinte frase:

Para navegar nesta página, você precisa atualizar a versão de seu browser. Clique aqui para instalar.


Até aí nada. Mas, na mesma página, olho para o lado direito, e encontro essa imagem aqui embaixo:


Vai entender!



Finalmente, no Torrent, o curta-metragem dos pinguins do Madagascar, para baixar. Viva!

Terra esquisita

Coloquei aí do lado, mas vale a pena ressaltar. O Cesar indicou, fui lá, vi gostei muito desse blog aqui: Odd things from Japan / Curiosidades de Japón. Ele é escrito por uma argentina, neta de japoneses, que está radicada em Tóquio (acho) desde 2000. Daí, é um monte de coisas curiosas que ela expõe no blog, desde o DVD player em formato de carro europeu, até o amassador de latas em forma de sapo.

Ah, ele está em inglês e em espanhol. Fica aí a dica.

09 dezembro 2005

A mãe de todas as atualizações (3)

Sim pessoal, eu coloquei a MINHA senha também. Mas neca de pitibiriba, não executou a aplicação. Ele diz que a minha senha está errada. Cheguei a brincar, trocar ela para algo como "1234". Continua dando erro. Vai entender...

A mãe de todas as atualizações (2)

O Bruno postou um comentário no post anterior, falando do Gentoo, distro que eu gosto tanto... Mas vale a pena fazer a defesa do Fedora. Eu uso Gentoo na outra máquina (o meu servidor de casa, o Boromir), e nele eu tive também problemas com dependências quebradas. No meu último emerge world, o pacote do udev não compilava nem debaixo de tiro, e eu ainda não consegui ter uma versão estável do Downloader for X, a ponto que eu arranquei fora da minha máquina, a contragosto. Outro exemplo? MLDonkey, andava dando uma zica daquelas... E eu atualizo a lista (emerge sync) no repositório-pai...

É... Portage não é perfeito. =) Aliás, eu tô achando que nem o ports, do FreeBSD se salva.

Em tempo: Já vi também quebras feias de dependências com Debian, mas ainda não tive chance de ver isso no Ubuntu. Talvez pelo pouco uso. Mas já achei algo chato: Quando tento rodar uma aplicação que requer direitos de root, ele abre uma janela, pede a senha. Eu digito... E ele diz que tá errada. Aí tenho que abrir um terminal e rodar a aplicação via su mesmo. Saco!

A mãe de todas as atualizações

Há tempos eu não atualizava o meu micro de mesa, o Aragorn. Havia um problema com alguns repositórios, e alguns pacotes estavam quebrando dependências. Somado à preguiça, falta de tempo e outras coisas, fui enrolando...

Até que na 4a passada resolvi comprar a briga. Fui tentar resolver esse problema. De cara, deitei às 4 da manhã, desinstalando alguns pacotes e instalando (via rpm --Uvh --force --nodeps - ou seja, forçando a barra) alguns outros... Não acabei ainda.

Quinta, resolvo continuar, arranco uma meia dúzia de aplicativos (que quebravam algumas dependências), que seriam instalados depois. Coloco apenas os repositórios padrão para a atualização (foi um repositório fudeba que quebrou esse show de dependências). Rodo yum -y update para ver...

896 pacotes a serem atualizados. Isso mesmo, 896. Umas 8 hs de download, que calculei. Paciência, programei para baixar e depois desligar. Na volta, só tinha descido uns 300, não sei porque a máquina desligou sozinha. Resolvi rodar de novo, faltavam 590 pacotes. Mesma coisa, hoje de manhã, a máquina estava desligada. Olhei... Fui rodar o yum novamente, houve uma falha com o OpenSSL. Instalei forçadamente esse, mandei rodar. Instalou tudo, depois de uma meia hora.

Agora estou instalando o que ficou faltando, o que eu removi anteriormente. E estou tentando identificar os repositórios que me causaram problema, para removê-los da minha lista.

Eta trabalheira!

08 dezembro 2005

E o Legolas chegou na "Sociedade do Anel"

Como fã da obra do professor Tolkien, "O Senhor dos Anéis", resolvi batizar meus computadores com os nomes dos membros da Sociedade do Anel, tentando ser temático na escolha. Até que ficou curioso, olha só:


  1. Os PCs são os humanos da Sociedade:

    • Aragorn - Meu Athlon 64 (onde escrevo esse treco), o micro "de mesa".
    • Boromir - O servidor da rede, por enquanto um Duron 800.

  2. Os MSXs são os hobbits:

    • Frodo - Fácil saber, o Turbo-R, claro.
    • Pippin - O meu Philips, que voltou de Jaú como MSX 2+, com 3o. slot interno, etc e tal. Mal posso esperar para mexer nele.
    • Samwise - Ele ainda não veio, mas tenho fé em Ademir Carchano que ele virá. É o CIEL 3++. In Ademir we trust.
    • Merry - O ACE001, que o Ademir também prometeu entregar (só sabe Deus quando).

  3. O meu Sony Clié (o TG-50 que citei aqui, nesse post anterior), obviamente, é o anão, o Gimli.
  4. O Gandalf ainda não tenho idéia, pode ser um Macintosh usado, ou uma estação Sun velhusca, não tenho certeza.
  5. Mas, o elfo Legolas juntou-se à Sociedade. E quem é o Legolas? Esse cara aí debaixo:


Eu comprei um notebook. Ele é um Compaq Presario 2100, com as seguintes características interessantes:


  • Athlon XP 1800+ (não, Intel não!)
  • 256 Mb de RAM.
  • 20 Gb de HD.
  • A placa de vídeo é uma (viva) ATI Radeon Mobility - joguei 8 Mb p/ ela (compartilhado).
  • Os chipsets são ALi (subsidiária da Acer).
  • Rede 10/100, modem de 56k, 2 portas USB.
  • Ah, o drive de CD-ROM é gravador de CD e leitor de DVD.
  • Ainda veio com uma pasta da Baggagio (uma bonita, para levar notebooks), uma placa de rede wireless (802.11b) PCMCIA...
  • Um revés: A bateria n dura nem 20 minutos.

Já libertei-o do jugo do Windows XP Home, e instalei Ubuntu Linux 5.10. Cada micro meu tem um Linux diferente. Isso me ajuda a conhecer outros ambientes e estar mantendo-me atualizado. Um kernel novo (2.6.14.3), algumas coisas configuradas... Mas ainda tem muuuuita coisa a mexer. E eu n sou lá muito ambientado c/ Debian, logo estou aprendendo enquanto faço. Mas estou gostando.

Ainda tenho que colocar o PCMCIA funcionando, os botóes de função especiais, mais umas coisinhas... Mas estou gostando muito da experiência. Depois conto um pouco mais.

05 dezembro 2005

Eu também quero um DVR

Todo nerd sabe o que é um Digital Video Recorder: Um microcomputador com um HD estupidamente grande, placa de captura e outros badulaques, que é usado para gravar programas de TV, numa forma digital. Existem vários sites que falam sobre como transformar um PC em DVR, essas coisas. Existe até distribuição de Linux que faz isso. Agora, essa criança aqui... É animadora, não? Olha a foto aí embaixo:


Olha a descrição do dito:


  1. Uma placa-mãe da PegasusPPC, uma Pegasos II com um processor Power PC G4 de 1 Ghz.
  2. Um HD monstruoso, não sei qual é a capacidade, mas o fabricante diz que dá paara salvair mais de 500 horas de TV.
  3. Leitor de DVD(DVD±RW) dual-layer.
  4. Placa de vídeo ATI Radeon.
  5. Rede wireless - 802.11g (54Mbit/s)
  6. Bluetooth 2.0
  7. Certificado THX no som (aquele tipo de aparelhagem para som que o George Lucas desenvolveu).

Entre outras coisas, ele faz:


  1. Gravador de vídeo digital.
  2. Permite gravar 2 programas simultaneamente (ele tem DUAS placas de captura).
  3. Faz Picture in Picture.
  4. Detecta comerciais e os pula.
  5. Pega vídeo e áudio em streaming - inclusive da Internet.
  6. Navegador, cliente de email, faz vídeoconferência...
  7. Ah, salva em formatos como MP3, OggVorbis e FLAC. E coloca as tags.

Bem, ele está rodando um Linux customizado, logo muitas das características não impressionam tanto (um PC velho faz parte disso fácil). Mas as coisas que são legais, entre elas, é que ele é essa lindeza aí, funciona como um media-center, roda Linux (claro), e tem recursos como PIP, que são realmente interessantes. O chato deve ser o preço, só a placa-mãe da PegasusPPC custa uns US$ 800.

02 dezembro 2005

Gostei disso

Resolvi entrar no Email.com.br, onde eu tenho um email cadastrado (e pago anuidade por ele), vou na FAQ, e encontro essa pergunta e resposta:



10) Ah! Isso me lembra: e quais são os requisitos mínimos de sistema para rodar essa maravilha?

Email.com.br requer Internet Explorer 6.0 ou superior em qualquer plataforma Windows, mas o desempenho é ainda melhor com Mozilla Firefox. Email.com.br também funciona no seu Linux e Mac OS com Mozilla Firefox. Quanto ao hardware, Email.com.br recomenda um Pentium 3 com 256 MB RAM.



Tudo bem que os pré-requisitos são fantasiosos (Pentium III com 256 Mb de RAM para acessar webmail?!), mas adorei o trecho que sublinhei. É, a raposa de fogo ataca outra vez! Falando nisso, estou brincando muito com o Portable Firefox 1.5, adorei a idéia e estou anexando várias extensões que estou achando interessantes. Depois faço uma lista e coloco aqui, pode ser útil para alguém.

Adesivos curiosos

Eu já tinha ouvido falar deles, mas não tinha visto-os. Acontece que num dia só eu vi os dois! Sim, a câmera digital ficou em casa... Eram eles:

Visite Niterói!

E ganhe uma multa.


Venha a São Gonçalo!

E caia num buraco.


A coisa tá feia.

01 dezembro 2005

Sabedoria encerrada num blog

O serviço do NET Virtua é como o PT, não precisa da oposição para se atrapalhar.

br101.org