31 maio 2007

O Beco dos Gatos fica lá na escola (o motivo do asterisco no post anterior)

Esqueci de comentar com vocês, agora temos novos servidores na escola, são 5. E teremos uma máquina nova na mesa, para trabalharmos lá na escola. 6 máquinas. Como eu não gosto dos nomes antigos, serv-qualquer-coisa, resolvi tentar algo mais criativo... Depois de pensar (pouco, confesso), tive uma idéia brilhante: 6 computadores Linux, 6 gatos da Turma do Manda-Chuva! Logo, a lista ficou assim:


  1. Servmain - servidor de laboratórios - agora chamado LabServ - Espeto (o caipira).
  2. Servcoord - servidor para coordenações - agora chamado AdmServ - Gênio (que de gênio n tem nada).
  3. Servbd - servidor de banco de dados - agora chamado BDServ - Batatinha (o professor que o administra pediu pois achou alguma semelhança física entre ele e o caçula ingênuo do bando).
  4. Servweb - servidor Web - agora chamado WebServ e "promovido" a storage - Bacana (o galanteador).
  5. Servnet - servidor proxy e para Internet - agora chamado InetServ - Xuxu (o meu preferido).
  6. Redelinux - nosso desktop (ainda não trocado) - agora chamado LinuxDesktop - Manda-Chuva (o chefe).

Fala sério, ficou ou não criativo? E elas respondem nos nomes sérios (com sufixo Serv) e nos nomes verdadeiros, para disfarçar. Agora faltam os adesivos da turma do Beco dos Gatos, vou depois imprimir em etiquetas e colar, para desespero do meu colega de trabalho que quer manter uma pose de sério... Até parece. Ainda não identificamos quem será o Guarda Belo, pensei no computador da coordenação...

Mas que é engraçado mandar um ping pro Espeto, isso é.

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Murphy ataca... Novamente e outra vez.

Tudo acontece quando você não pode se dar ao luxo de perder tempo. E hoje de manhã foi um dia desses, estava cheio de coisas para resolver, e a placa-mãe do meu micro (uma Abit KV8-Pro) resolveu não funcionar. É verdade que depois que coloquei mais 512 Mb de RAM (que eu peguei com o Dr. Venom como parte do pagamento de uma dívida), a máquina ficou um pouco estranha. Mas hoje não queria funcionar direito nem a tapa. E mexe daqui, solta cabo dali, atualiza BIOS, reconfigura isso e aquilo, jumpers... Nada. Não tem jeito, depois da manhã perdida, removo ela do gabinete, empacoto e depois de uma aula na escola, levo no técnico que confio, para verificar o que está acontecendo. O mesmo me promete uma resposta amanhã na hora do almoço.

Infelizmente não tive tempo de copiar os arquivos importantes (como meus emails) para o notebook, logo poderia ir trabalhando por lá. Até consigo copiar, mas não sem pouco trabalho. Logo, acabei chegando cedo aqui na Paraíso, e tentei aproveitar para resolver algo no servidor da escola, o que eu iria fazer hoje. Saquei o PuTTY, canivete suíço com SSH, Telnet, rlogin, SFTP e outros... Mas a porta 22 está fechada. Grrr, pôxa, que droga.

Para completar a fileira de probleminhas irritantes, um engasgo não identificado no crontab do novo servidor da escola, o INetServ (também conhecido como Xuxu (*)), não está gerando corretamente o relatório do Squid, via SARG. Tenho que ver o que está acontecendo, o que verei em casa, depois.

Quanto aos downloads, no momento o que ocupa a minha rede P2P é a ISO do Fedora Core 7, que foi lançada hoje. Também estou finalizando o download de um DVD que eu queria muito, o show On The Night, do Dire Straits. Depois devo parar um pouco com os downloads, visto que cheguei a um estágio em que peguei quase tudo que me interessava. Logo, o bom e velho boromir deve ficar desligado durante o dia, colaborando com a baixa na conta de luz de casa.

No mais, muita coisa acontecendo... Semana passada pensei que tinha apagado as partições do meu HD de 80 Gb (fui tentar destrancar o HD do notebook), e fui futucar, recolocar tudo funcionando... Os dados foram preservados, mas enchi a paciência e reinstalei o Fedora 6, por cima, no meio da madrugada. Instalei, atualizei, coloquei o Beryl funcionando, com direito a janelas sendo queimadas quando são fechadas, e reduzidas num flash de luz quando são minimizadas. Nada útil, mas muito legal de se ver.

A construção começou oficialmente na 2a, mas meu bolso já está numa espiral descendente, com meta de chegar ao zero em breve. Já foi um valor razoável, com fundação e mão-de-obra... Andou chovendo e nesse tempo não é muito bom para construções.

Troca de correia dentada, lá vou eu, R$ 200 na correia, mais R$ 120 no tensionador da correia (ainda era a original, a correia é a 4a), e mais R$ 120 de mão-de-obra (dá um trabalho daqueles para tirar a dita cuja). E eu gastando um dinheiro que não tenho... Tá, até tenho, que é o dinheiro da FAPERJ, logo significa que não é meu. E pronto.

Fim de período chegando nas faculdades, recomeça a luta de escrever montanhas de provas, e corrigir uma cordilheira delas, fora trabalhos. Ainda bem que vem um feriado no meio do caminho, mas... Doh, as provas tem que estar prontas ANTES do feriado! Droga... Ainda tenho uma lista quilométrica para cumprir, e sem desktop... Vamos nos virando.

Ainda não expliquei os motivos de ter colocado algumas coisas aí do lado, e algumas mudanças que realizei. Depois escrevo. Aliás, tem muita coisa que comecei a escrever em casa para pôr aqui e não concluí. Eu deveria ter salvo nos Drafts do Blogger, assim eu iria editando-os por aqui... Bem, depois eu faço isso.

Estado de espírito... Enrolado. E para piorar, um amigo meu fica telefonando, querendo bater papo, fica cobrando a minha presença, como amigo... Como eu explico para ele que não dá e não quero? Sabe aquelas pessoas-chiclete? Então, ele é um desses. Pessoa bacana, mas bidimensional quando resolve ser. Tenho amigos que considero mais do que ele, e não ficam me pentelhando... Cadê aquela vacina contra a chatice?

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29 maio 2007

Existe vacina contra chatice?

Meu pai é quase neurótico com doenças. Eu já devo ter dito por aqui, que ele vive a três passos da hipocondria. Se ele não fosse casado com minha mãe, ele já teria dado esses três passos. Há poucas semanas, ele foi tomar a vacina contra a gripe. Foi numa clínica particular, e aproveitou, sapecou nele e na minha mãe vacinas contra gripe, pneumonia, antitetânica e mais uma que eu esqueci (febre amarela? Não lembro). Quatro agulhadas, os dois braços doloridos por um par de dias... Um esforço quase desnecessário, com as vacinas extras (a de pneumonia e gripe tudo bem, as outras eu acho besteira).

Aliás, minha mãe diz que ele deveria confiar mais em Deus e menos nos médicos. É muito comum (infelizmente) ver pessoas cristãs, como nós, que depositam TODA a responsabilidade da cura em Deus, e com isso não vão a médicos: seja porque não querem gastar dinheiro, não querem acordar cedo para pegar remédio de graça, seja porque acham que Deus SÓ age com curas milagrosas, seja porque são displicentes mesmo. Meu pai é o contrário, segundo ela: "Ele deveria acreditar mais na ação de Deus e menos nos remédios e nos médicos." Atingir um equilíbrio, que é algo saudável.

Eu, em contrapartida. odeio agulhas. Tenho P-A-V-O-R de agulhas, injeções, tudo que se refere a ser espetado. Dizem eles que deve ser um trauma causado por um tratamento anti-alergia que eu fiz quando era ainda infante, abaixo dos dois anos. Foi necessário tomar 70 vacinas, resolveu o meu problema. Mas isso tudo deve ter causado tal... "Trauma". Fazer coleta de sangue, para mim, normalmente requer uma preparação psicológica antes, para aceitar mentalmente a agulha penetrando na minha pele, e as seringas sendo enchidas. Se houvesse outra maneira de fazer essa coleta, eu seria doador de sangue sem problemas. Mas eu tenho um medo irracional de agulhas. Desculpem, eu sou humano, é uma fobia minha.

Agora acabo de protagonizar uma discussão idiota e tola com ele, por causa de um surto de rubéola que está acontecendo no estado. São 1100 casos confirmados no ano, contra 624 casos no ano passado. Fui na Wikipédia, ler sobre a rubéola... E descobri que ela é quase uma gripe. Em mais da metade dos casos, não faz nada. Nos outros, os sintomas são febre baixa (até 38ºC), ínguas, manchas rosadas no rosto (e que duram no máximo 5 dias), vermelhidão dos olhos (sem perigo), dor muscular das articulações, de cabeça e dos testículos, pele seca e congestão nasal com espirros. A coisa fica séria com mulheres grávidas, e todas elas devem se vacinar para evitar complicações ao feto.

Quanto ao tratamento, segundo a Wikipédia, "a doença não é séria e as crianças de sexo masculino não necessitam realmente de tomar vacina, mas frequentemente também são inoculados para prevenir as epidemias ou que depois infectem companheira grávida não vacinada.". Ou seja, eu tomei vacina contra rubéola quando era criança. Se eu entendi direito, estou imunizado, pois eu tomei quando era criança. Em bom português, não preciso tomar a bendita da vacina.

E por causa disso, foi uma acalorada discussão de dois malucos gritões, um com medo irracional de agulhas (eu), e o outro, neurótico com doenças (ele). E minha mãe no meio do fogo cruzado... Coitada dela.




Vejo no Globo, uma reportagem sobre o surto... E nos comentários, além de um sujeito puxando o saco da namorada, já tem alguém falando do (...)PESTE DO POLÍTICO,é A PRAGA DO POLÍTICO SEM VERGONHA,INESCRUPULOSO, DESONESTO(...). Ô chatice, vacinem-me contra ela!

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"and still cutting the crap"

Falando sobre MSX, no penúltimo sábado (19/5) tivemos um mini-encontro de MSXzeiros em Bacaxá, no último final de semana. Quem não conhece, esse é um distrito de Saquarema (terra, entre outros de Serguei, símbolo máximo do rock maluquete nacional, e pansexual de carteirinha, seja lá o que for isso). O encontro foi na casa onde meus amigos José Luiz e Marluce estão morando provisoriamente (até a casa deles, em Maricá, estar pronta). Bacaxá é realmente longe, não podemos falar que é no "Grande Rio". É Região dos Lagos mesmo. Foi-se um cilindro de GNV para ir até lá e voltar até 1/3 do caminho. E o próximo posto com GNV fica em Arsenal, quase em Tribobó, São Gonçalo... Não vimos nada da cidade, mexemos com MSX um bocado, papeamos um pouco, conversamos sobre MSXRio... Espero que possamos ter mais. Pena que meu notebook não colaborou muito.

Falando em MSXRio, parece que o nosso evento será nômade mais uma vez. A penúltima informação que tive é que o Colégio Lemos Cunha não quer a gente lá em 2007. Pelo visto, somos vocacionados a sermos nômades: Em 11 eventos, 7 locais. Está difícil... Tentamos uma última cartada, mas ao mesmo tempos estamos correndo atrás de outro local. Parece que vamos dessa vez privilegiar locais baratos e que forneçam dois dias, em detrimento do acesso. Logo, preparem-se, povo de fora, que é possível que a MSXRio seja no SESC de Ramos ou no SESC de Madureira. Não dá para fazer em outro local, lamento. Não temos tempo nem vontade nem paciência de ficar correndo atrás de lugares caros e mais bem-localizados, só para uma pequena parte dos beneficiados estarem presentes. A MSXRio'2005 foi isso, foi uma confusão daquelas (local furou, processo na Justiça, gasto imenso com local, etc), e o povo todo, que seria realmente beneficiado pela localização privilegiada (centro do Rio!), quase todo mundo furou. Depois dessa, tô fora.

Ainda sobre MSX, estou na espera da volta do meu Philips, que está com o Ademir Jorge para a reforma. Ele está repintando-o (tinta automotiva, uau), limpando e restaurando-o para que eu possa adicionar a interface IDE interna, Zip-Drive e CF de 1 Gb. Daí, arrumar o monitor dele (ou já ligar o monitor colorido que comprei junto com o povo) e tenho um micro pronto para "conquistar o mundo", de fácil transporte: teclado, gabinete e monitor (se você acha muito, experimenta ver o Turbo-R + gabinete + monitor + Zip-Drive + controladora + whatever).

Falando do monitor colorido: Comprei um monitor colorido para ele, por obra e graça do Ricardo Vendramini, que arrematou um lote de vários monitores (MercadoLivre), pela bagatela de R$ 33 cada um. Trinta e três reais. Para ter uma idéia, o envio será o dobro do preço do monitor. São monitores usados em emissoras de TV, com um painel traseiro repleto de conectores (tem até um DB-25). Precisamos levantar o esquemário do bicho, para saber como ele funciona, e poder ligar ele num MSX da melhor maneira possível. Eu não iria comprar nada, mas uma oferta dessas... É irrecusável.

E terminando o falatório de MSX, estou na fila do MSX-on-a-chip. E nada do grupo Bazix falar sobre a venda do micro. Dá vontade de cancelar e comprar com o Ikeda, já que ele tem para pronta entrega...

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Sobre wikis... Alguma sugestão?

Well, vai aqui via blog mesmo, quem sabe? Preciso de uma opinião. Lá na escola, com servidores novos, estamos com espaço e carga de UCP sobrando, logo vamos dar vazão aos nossos planos maquiavélicos de conquista mundial. E isso tudo começa instalando uma wiki no nosso webserver. O objetivo dessa wiki é funcionar como lista de tarefas para nós, da administração da rede, e tantas outras coisas (uma ferramenta de groupware não funcionaria direito conosco, 50% da equipe é desorganizada demais), e com os alunos, o início de uma idéia que eu tenho, deles criarem o material de referência deles mesmos.

Fui pesquisar, e achei um comparativo imeeeenso, de vários softwares de wiki (tá na Wikipédia). Selecionei quatro com base em alguns critérios, como:


  • Tem sido usado para o público em geral.
  • Feito em PHP.
  • Usa MySQL.
  • Permite upload de arquivos.
  • Tem controle de spam.
  • Tem controle de acesso.
  • Aceita código HTML.
  • Interface com suporte a templates.
  • Licença GPL.

São eles:

  1. Mediawiki - o que é usado na Wikipédia.
  2. PhpWiki - parece que não é muito usado.
  3. TikiWiki - tem suporte em português, e uma seção do site voltado à área educacional.
  4. Twiki - o menor de todos.

O TWiki pede 5 Mb de download, e o MediaWiki, 50 Mb. Os outros variam nesse intervalo. Estou balançando para o lado do TikiWiki. Alguém tem uma opinião mais concreta a respeito?

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23 maio 2007

Sem clichês por hoje, só falando o fundamental

Poupando vocês de uma longa desculpa, explicações mil... Vamos ao que interessa. Primeiro, antes de tudo, caso alguém tenha notado, hoje é o meu aniversário. Idade? Bem... Quando um médico coloca um estetoscópio nas costas de um paciente e pede a ele para falar em voz alta um número, qual é? Esse mesmo, 33. A idade que Cristo foi crucificado. E, embora eu não tenha planejado morrer por ninguém, devem querer me pendurar num madeiro, já que usuário nunca está satisfeito. Se alguém quiser me dar algum presente, peço que seja em dinheiro ou em crédito numa loja de materiais de construção. Explico num próximo post. E muito obrigado por todas as lembranças de vocês. Ao contrário do ano passado, que eu fiz agradecimentos pessoais a todos que me parabenizaram, esse ano eu só vou fazer um grande obrigado a todos vocês.

Outra novidade legal (e ao mesmo tempo, não tão legal) é que troquei o HD do meu notebook. Comprei um HD de 120 Gb da Samsung por módicos R$ 295, e ganhei a troca de graça pelo funcionário da loja. Descobri que trocá-lo é bem mais fácil do que eu pensava, e eu mesmo o teria feito. Em compensação, o HD antigo, um Hitachi de 20 Gb (finalmente descobri a marca) está agora num case de HD IDE, que liga via USB, mas se recusa a funcionar corretamente. Preciso descolar um adaptador emprestado, para ver se consigo recuperar os dados dentro dele, ou entender o que está acontecendo com o dito cujo. Afinal, se eu consigo colocá-lo operacional, eu terei um pendrive grandinho, de 20 Gb, para passear comigo. A solução foi reinstalar o Ubuntu do zero, colocando o Feisty Fawn e reconfigurando tudo de novo. Ainda não acabei, mas com espaço maior, fica mais fácil de trabalhar. 10 Gb para a partição principal é um mundo para o Linux. Tem é espaço para me divertir. E 107 Gb para guardar tralha... É o sonho para qualquer encontro dos amigos do Esteban.

Falando em Esteban, isso me lembra MSX. E MSX lembra-me da idéia que eu dei ao pessoal que organiza o encontro de usuários de MSX em Jaú, para pensar numa edição no meio do carnaval. A maioria dos MSXzeiros não curte carnaval, e ir para uma cidade que fica deserta nesse período, para ficar fudebando, é o paraíso. Ei, Toni e Wilson, pensem com carinho nessa idéia, eu tenho certeza de que a fudebada vai adorar.

Ainda no papo do Esteban, só para notificar aos trekkies que estou a 1,81 Gb de ter tudo a respeito de Jornada nas Estrelas já produzido, em termos de TV e cinema. A série clássica (em DVD), os filmes (em DVD), a Nova Geração, DS9, Voyager, Enterprise (43 DVD-Rs!). Pretendo começar a converter os episódios e começar a assistir, o que tem assunto para alguns anos (sério) de diversão solitária e noturna. Não tão solitária, quando eu conseguir fazer com que a Maria Cláudia assista também (embora, no momento, o processo de absorção continue usando Galactica).

Depois falo mais.

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09 maio 2007

Flamengo fora da Libertadores

Vingança é um prato que é melhor servido frio.

Antigo ditado klingon


Nem vou levar em conta que um impedimento inexistente e a bobeada de um atacante tirou o bicampeonato do Campeonato Carioca das mãos do meu Botafogo. Nem vou dizer isso, o goleiro do time do urubu defendeu dois pênaltis, parabéns a ele pelas ótimas defesas. Não ganharam por merecimento o jogo, foi mais sorte. E batida de pênaltis é isso, sorte. Talvez, se o impedimento não tivesse sido marcado, talvez, talvez, talvez... Ah, deixa pra lá, o negócio agora é a Copa do Brasil.

Mas eu passei semanas ouvindo um doente rubro-negro dizendo: Eu vou tirar licença lá para setembro, vou aprender japonês, já que vou para Tóquio, em dezembro... E ainda aturando aluno, cantando de galo...

Mas depois desse 2 a 0 e a conseqüente eliminação da Libertadores, resta lembrar ao caro e impoluto colega duas palavrinhas, para ele começar a enriquecer o seu vocabulário: Sayonara, Baka-san!


Sou malvado ou não sou?




Ouvida outro dia, no RockBola:

Você, torcedor rubro-negro, pare de cavar o túnel para fugir da prisão e ouça essa!

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06 maio 2007

Quadrinhos... E suas sátiras

Direto do site do Universo HQ, vem a sugestão desse blog aqui: marxblog, onde o Wellington (de Ibiporã, Paraná) faz suas páginas de quadrinhos, satirizando os personagens da Marvel. Simplesmente hilário, eu não leio algo tão divertido desde o "Sergio Aragonés destrói a Marvel". Thor matando barata com o Mjolnir é sensacional.

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05 maio 2007

Filosofações breves: Marcha da maconha

Amanhã tem a Marcha da Maconha, onde pessoas irão se manifestar a favor da liberação do uso desse entorpecente. Até tudo bem, direito deles. Só que eles irão todos com máscaras, escondendo o rosto. Parece que o símbolo do acontecimento, aqui no Rio, é o Cristo Redentor com folhas da cannabis sativa nas mãos. O autor da idéia deu entrevista ao jornal Extra, mas fez questão de manter completo anonimato.

Agora eu me pergunto: Não seria isso uma ridicularização do protesto deles? Se os homossexuais fazem suas Paradas Gays, eles dão a cara ao tapa, estão lá e mostram para quem quiser ver quem eles são. Não tem vergonha do que fazem. E a turma pró-liberação da maconha, por que não fazem o mesmo? Por que não mostrar o rosto e dizer que são a favor da liberação da maconha? Estão com medo, vergonha, preocupações? Então nem vão para o protesto. Depois ficam reclamando que no jornal saiu uma matéria com o título: A Marcha dos Maconheiros. Eles mesmos não se assumem, e com isso colocam o movimento deles em descrédito. O protesto deles é lícito, por mais que eu ache a proposta absurda. Mas, se eles mesmos se escondem atrás de máscaras (como as do governador Sérgio Cabral Filho), eles em primeiro ridicularizaram o próprio protesto. Vai ser mais uma passeata que não leva a nada. Aliás, pode até levar, a uma larica daquelas...

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04 maio 2007

Ser esquecido é...

...usar as costas da prova de um aluno para fazer anotações relativas ao trabalho.



E eu nem corrigi a prova ainda!

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Filosofações: Libertad, pero no mucho

Eu não sou um assíduo freqüentador da dita blogosfera brasileira. Para ser exato, eu nem gosto da expressão. Acho esquisito, me soa estranho, por mais que, como matemático, simpatizo com o conceito da esfera... Mas, como vocês devem ter notado, eu fiz umas mudanças no blog, e elas dizem respeito ao Rec6, ao del.icio.us e ao BlogBlogs (que eu detalho num próximo post, mais à frente). Resolvi mexer no blog em alguns pontos, e na próxima filosofação cretina, eu escrevo sobre o que estou pensando a respeito...

Mas o assunto não é esse, o assunto é a história do Digg e a chave do HD-DVD. Eu nunca usei o Digg. Acho que entrei uma vez no site, só para ver. Mas não é porque eu "sou contra" esse tipo de site. Pelo contrário, se eu fosse contra, vocês não veriam o logotipo do Rec6 aí embaixo. É a pura falta de tempo. Eu não trabalho com a cara enfiada no computador, pelo menos boa parte do dia eu passo falando e gesticulando, passando conhecimento (?!) aos meus alunos. E adoro o que faço, não me vejo fazendo outra coisa (por mais que uma namorada tentou mudar, mas isso é papo para outro post).

Sempre achei a idéia ótima. Aliás, as idéias simples e práticas normalmente dão dinheiro: Um site de notícias em que os participantes cadastrados votam nas notícias, para que as mais importantes (segundo eles) estejam na primeira página. Isso é muito interessante, e tremendamente simples. Tudo o que estão falando hoje em dia, sobre Cauda Longa, crowdsourcing e buzzwords do tipo, se aplica a sites como esse. A sabedoria das multidões ataca novamente. E isso me faz lembrar de montes de coisas, que não vem ao caso agora. Voltemos ao Digg.

É óbvio que isso atrai gente interessada. Sites muito vistos atraem anunciantes. E os meninos do Digg são patrocinados, no seu videocast, o tal do DiggNation (o João Roberto Gandara, do PapoTech, adora. Logo, não deve ser grande coisa), por um monte de gente. Nesse embroglio de anunciantes, conta-se a HD-DVD Promotion Group, que, se eu entendi bem, é a associação que representa os interessados no bloqueio anti-cópia do HD-DVD.

Sábia lembrança do Sturaro, que sempre diz que "depois que tiram o gênio da garrafa, não dá mais para colocá-lo lá dentro novamente". Pois é, desenvolveram um código-fonte (em C) que desencripta um HD-DVD. Tudo bem, eu posso viver sem o HD-DVD ou o Blu-Ray, não vou ter uma TV LCD de 70 polegadas, nem em 2009, nem (acho eu) depois. Para mim, a qualidade de um DVD normal tá muito bom. Mas eu sou exceção, tem muita gente maníaca por novidades por aí, mesmo que não vá servir em nada para ela (ah, vai arrumar um cachorro para lavar, vai!).

Pois é, isso caiu no Digg. E o Digg censurou, já que eles são patrocinados por quem tem interesse em guardar segredo. Só que nunca se viu tanta votação para um item só. A coisa está a tal ponto que eu acho que os administradores do Digg vão ter que tirar o servidor do ar para remover todas as ocorrências da "chave maldita" (para eles), a 09 F9, 11 02, 9D 74, E3 5B, D8 41, 56 C5, 63 56 e 88 C0. E mais do que isso, temos uma revolta dos "Diggers" contra o povo do Digg, que executou um ato unilateral de censura. E logo na Internet...

Isso dá margem a várias discussões, do idealismo x pragmatismo, da liberdade (i)limitada, censura x necessidade, não se morde a mão que dá o pão, entre outras coisas. Dá para acrescentar a completa idiotice que são os DRMs, até o Bill Gates, que é protecionista ao extremo, já percebeu que isso é estupidez. Quem quiser copiar, vai continuar copiando, isso é tão óbvio quanto 2 + 2 = 4 (num sistema de numeração com base 5 ou maior, e que seja também e posicional). Combater a pirataria? Preços mais baixos, produtos mais interessantes, lucra-se menos individualmente para ganhar mais globalmente. Como disse um aluno para mim, outro dia: "Ah, professor, entre pagar 10 reais num CD pirata da Furacão 2000, e pagar 15 num original, eu pago mais caro pelo original! Pelo menos eu sei que não vai queimar o meu discman!". Não vamos levar em conta que funk queima qualquer meio de reprodução, independente da qualidade do aparelho...

Minha opinião? O povo do Digg agiu conforme a sua consciência mandou: Obedece-se a quem paga o salário. Sò que eles esqueceram que, nesse percurso de obediência, eles traíram o seu público. Na verdade, o que Kevin Rose (e o outro sujeito que fundou o Digg) não se tocaram, é que isso soou a muitos como um ato de traição. Eles são criadores de uma comunidade, e a atitude deles com certeza decepcionou muita gente. Até eu me decepcionei, e eu vivo sem o Digg. "Ah, mas eles recebem da AACS!" Sim, recebem. Mas você acha que censurar isso ajuda? Como sempre, executivos de gravadoras pensam com o alcance de um magistrado brasileiro: Fecha o YouTube, ops, censura a notícia. Só que agora piorou, popularizaram o código, o papo está correndo solto.

Agora é que todo mundo vai querer divulgar. Agora é que vai ter gente vendendo camisa com o código-fonte (como foi com o DeCSS - eu quase comprei uma!), cantando música cuja letra é a sequência, batizando filho com o "código mágico", praticando esteganografia para esconder na letra T de algum documento por aí. E por aí vai.

O que eles ganham com isso? Ficando do lado da AACS, eles perdem invejável credibilidade. Bom para os concorrentes do Digg, que devem ser agora algumas dezenas (estadunidenses sempre inflacionam tudo) O problema é que eles foram infiéis ao público deles, e isso irá queimar a imagem do site de uma forma inesquecível. Assim como Daniela Cicarelli está gravada na mente de muitos internautas como "aquela !@#$%*()! que mandou bloquear o YouTube", eles vão ter que arcar com as consequências dos seus atos, que não serão nada bons para eles.

E, falando em youtube, vale a pena colocar aqui a lista de vídeos em que o "código mágico" está sendo exibido, para que nunca esqueçam dele...

E continuemos em frente, dando mais um golpe nessa indústria decadente... Que venha o anarquismo no meio cultural. Quem sabe, a forma torna-se mais justa?

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01 maio 2007

Filosofações: 13 anos sem Ayrton Senna

Há tempos eu queria falar de automobilismo, mas não tinha tempo, ou oportunidade. Hoje fabriquei tempo, e a oportunidade é propícia. Então, vamos lá. Não lembro de ter contado por aqui, mas eu sempre gostei de automobilismo. Aliás, sempre gostei mais de automobilismo do que de futebol. Com certeza é influência do meu pai, que acompanha(va) a F-1 desde os tempos do Jim Clark, bicampeão de F-1 nos anos 60 e morto num acidente na (antiga) Fórmula-2. E como toda criança imita o pai, acabei tornando-me um relapso torcedor do Botafogo, mas fã de corridas de carros.

Cheguei a ir ao Autódromo de Jacarepaguá, que é perto da minha casa. Se lembro bem, eram os treinos para o GP Brasil de 1984. René Arnoux rodou na Curva Sul com uma Ferrari, e eu, garoto, na arquibancada A, arregalei os olhos. Nossa, aquilo era demais. Aquele barulho ensurdecedor...

Meu irmão, Fabio, gosta mais do que eu de corridas. Confesso que eu não tinha lá muita paciência para acompanhar mais de 60 voltas num circuito, ainda mais que as câmeras fecham nos primeiros lugares, e o que é divertido, a disputa do pelotão intermediário nunca passava. Logo o pelotão intermediário, onde vale dedo no olho e chute na canela?! Meu irmão, ao contrário, assiste até corrida de carros de rolimã. Vai toda hora ao Autódromo ver campeonatos de arrancada, Stock Car, o que tiver valendo. E lá ele está. Meu pai também. Eu, vejo e gosto, leio mas não sou vidrado.

Mas, em 1o de maio de 1994, morreu o Ayrton Senna. Ainda lembro do fato. Confesso que sempre gostei mais do Piquet, pelo seu jeito falastrão, seu toque carioca, sua língua mais afiada, pelas brincadeiras que ele fazia com o Mansell... Mas, apesar de alguns acharem o Senna insosso e incolor, simplesmente por falar menos e fazer mais, eu gostava também muito daquele sujeito narigudo, tímido e calado. Ainda lembro do Bussunda perguntando para ele: "Alguma namorada já te falou: 'Acelera, Ayrton?'". E o Senna pára, coça o queixo, vira o rosto e desfere no microfone: "Já". Piadas bem sacadas, antes do Pânico...

Ainda guardo na memória o Campeonato de Fórmula 1 de 1986, e como iria esquecer? Era Alain Prost, Piquet, Nigel Mansell e Senna disputando palmo a palmo! E o Ayrton tirando leite de pedra, naquela Lotus amarelinha, com patrocínio da Camel (já que a John Player Special deixou de patrocinar pouco tempo antes), e lutando contra as MacLaren e as Williams. Nossa, que campeonato divertido de se ver! Como poucas vezes vi um tão bom.

Dali ele foi para a MacLaren, e títulos em 1988 (tenho um poster dentro do armário, colado), 1990 e 1991. A garfada descarada de Jean-Marie Balestre, da FIA, o título roubado em favor do Prost, e tanta coisa... A ida para a Williams, a morte do Ratzenberger nos treinos de Ímola (e o Senna se levantando, pedindo mais segurança para os carros).... Aí veio o acidente, e a fatalidade. A morte que parou o Brasil. 250 mil pessoas acompanharam seu enterro. Se eu morasse em São Paulo, seria um deles. Passei 1 semana andando com uma faixa preta amarrada no braço direito. Estava eu no 7o período da faculdade, e um bocó que eu considerava amigo (na época), só sabia fazer comentários insossos e nada consoladores ao meu coração choroso, de brasileiro torcedor.

Não chorei a morte do Senna, como minha mãe. Mas me entristeci muito. Fiquei cabisbaixo duas semanas. Foi uma comoção nacional, tristeza de todos. Meu pai parou de ver Fórmula-1 desde então, e não viu o acidente. Fechou os olhos, virou a cara, fugiu da sala. Nunca viu como foi a batida na Tamburello que vitimou, aos 34 anos, Ayrton Senna da Silva.

O Ayrton tinha uma coisa engraçada... O Brasil acostumou-se a ter uma seleção campeã, uma "coletânea de ídolos", principalmente no futebol. Mas ele foi um ídolo individual. Todo brasileiro, então, ligava a TV no domingo de manhã e "convidava" o Ayrton a entrar na sua casa, para divertir-se e torcer por ele, correndo e botando aquela turma toda no bolso do macacão. Depois, tentaram fazer isso com o Guga, quando ele ganhou o torneio de Roland Garros, em 1998 (foi em 98? N tenho certeza), e agora estão tentando fazer com o Felipe Massa. Rubens Barrichello tentou puxar a torcida para ele, mas ele não é um grande piloto, apenas um ótimo piloto. Queimou-se feio, não só por ele, mas também por ser comparado ao Senna. Não tem jeito, muitos comparam-no ao Ayrton.

Muitos falam que, se não fosse a morte do Senna, o Schumacher não teria ganhado 7 campeonatos. O Senna ainda correria pelo menos mais uns 3, 4 anos, e provavelmente traria mais um ou dois títulos, batendo vários recordes. Maldita barra de direção remendada... O Brasil parou. Eu guardei a Veja que foi feita falando do acidente, e da vida do Senna. Todo o país sofreu a perda de um ídolo. Na Copa do Mundo, 2 meses depois, na final, uma faixa estendida pelos jogadores: "Senna, esse tetra é nosso!". Ou algo assim do tipo. Quem viu, lembra.

Outros dizem que, se o Schumacher corresse contra Prost, Mansell, Piquet, Lauda e tantas outras cobras criadas, que o Senna pegou pela frente, ele não teria feio 10% do que ele fez na F-1. Não sei se assim seria, mas uma coisa é certa: Se o alemão tentasse dar um toque no Mansell, seria respondido pelo inglês bronco com um arremesso de tomate tifosi na caixa de brita.

Meu pai resolveu voltar a ver F-1 agora, em 2007, com a saída do Schumacher, e a ascensão do Felipe Massa. Se você percebeu, ele não gosta do alemão com queixo de bidê. Aliás, ele odeia. Com todas as forças. Não acho impossível ele jogar a culpa na morte do Senna nas costas do Schumacher, por mais absurdo que isso seja. Mas isso não importa mais. A F-1 perdeu boa parte do brilho com a morte do Senna, que, se hoje vivo, teria 47 anos, muitos cabelos brancos e muita história para contar. Talvez estivesse correndo em alguma categoria, como turismo, ou protótipos, para se divertir, assim como o Piquet anda fazendo.

Eu? Bem, eu estou ouvindo agora dois podcasts sobre automobilismo, o Buteco Racing, e o Radio Box. Ambos são ótimos, interessantísssimos, e tem sido responsáveis por despertar meu interesse novamente "nos carrinhos que correm em círculos, e não chegam a lugar nenhum".

"Ayrton Senna da Silva

* 21.03.1960

+ 01.05.1994

Nada pode me separar do amor de Deus"

Hoje, o túmulo do Senna virou ponto turístico em São Paulo. Seu sobrinho, Bruno Senna, 24 anos, está disputando a GP2, categoria de monopostos que substituiu a Fórmula-3000 e a Fórmula-2. Talvez ele chegue na F-1 em 2008, vamos ver. "Os cães ladram, e a caravana passa", assim dizia Ibrahim Sued. Mas que saudade, que essa caravana deixa...



E desculpe, pessoal do F1 Tales, mas ainda lembro desse final de semana negro, e ainda dá uma ponta de tristeza. Então, não reclamem da minha lamúria, tá?

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