04 agosto 2012

E continua a série "Eu odeio o Bradesco"...

O seguro do meu carro está vinculado à apólice do meu pai. Chega o momento de pagar o seguro, e o Bradesco não deixa eu transferir o valor para a conta do meu pai. Pior, não deixa eu transferir o valor para outra conta que me pertence, e é no Bradesco! Resolvi tentar a última estratégia, que é agendar 4 transferências, uma para cada dia, para transferir o valor completo e ele não ficar em maus lençóis. Nada feito, o banco diz que o limite foi excedido.

Vou tentar amanhã, quando sair de casa, para poder transferir esse valor para a conta dele, e evitar o desastre. Ou seja, é capaz do meu pai ir parar no vermelho por completa inoperância desse banco de m*.

Irei na agência onde tenho conta, em breve, e solicitarei que todos os limites, bloqueios e restrições sejam tiradas. Do contrário, passarei a limpar completamente a minha conta, não deixando nem uma pataca furada para os seus cofres cheios de burocracia e regras babacas.

Bradesco, eu te odeio. E sim, eu estou furioso.

Marcadores: , , , , , ,

02 julho 2012

+1 da série "O Bradesco me odeia"

Se você lê meu blog abandonado há algum tempo, já deve ter notado que eu falo muito mal do Banco Brasileiro de Descontos LTDA. Basta olhar no blog, procurar pelas tags que você acha. Acabo de presenciar mais uma.


Como todos sabem, agora tudo que é tributo estadual no Rio de Janeiro está nas mãos do Bradesco. Bem, fui pagar um DUDA de transferência de propriedade (sim, troquei de carro), e descobri que não tem como fazer o pagamento de dentro do Internet Banking. Não tem o Rio de Janeiro como opção.


Solução? Voltei à página inicial, fui na seção "Dicas", cliquei na opção relacionada, fiz tudo... E gerei um PDF com o DUDA. Daí, voltei ao Internet Banking, digitei todos os números que formam o código de barras, e aí sim, paguei.


Tenho ou não tenho motivos para falar mal do Bradesco?

Marcadores: , , , ,

28 maio 2012

Como está a situação do carro?

Bem, o carro está pronto. Busquei ele no sábado, no final da tarde. O Edmilson (pintor e amigo) ficou me devendo colar o logo 1.8 na lateral, coisa que eu mesmo colo com fita dupla-face (dica: NUNCA use Super-Bonder. Se precisar remover, vai sair a tinta junto). Além, ele vai arrumar o arranhão que há na coluna lateral direita, culpa de um viciado que quebrou o vidro para roubar meu GPS, em 2011, e passar o ativador de brilho, q deixou o capô parecendo um espelho.

Foram trocados farol e pára-lama, além do acabamento dos faróis de milha. O acabamento da roda e o pára-choque foram recuperados. O capô foi desamassado, e repintado. Aliás, tudo foi repintado. O lanterneiro esqueceu de ligar os faróis, e lá fomos nós religar tudo... Ainda bem que vi antes de ir embora. E nessa, descobrimos que o pára-lama do meu carro não era um pára-lama de Palio Adventure, mas sim um de Palio normal. Furaram o pára-lama para prender o acabamento da roda. Já me disseram que eu poderia processar a empresa que me vendeu, mas não sei se compensa.

Quanto ao BRAT, estará pronto amanhã, e irei ao 9o BPM buscá-lo no período da tarde. Liguei para a empresa na sexta para notificar o fato, e dizer que estou providenciando o BRAT e a nota fiscal, e quero resolver isso de forma amigável. Logo me liga o infrator, aos berros, dizendo que eu bati na Kombi, etc e tal. Estava eu falando com minha mãe no telefone fixo, respondi ao sujeito, despedi-me dela e voltei à gritaria com o sujeito.

Ele terá que pagar R$ 1 mil pelo erro dele na Kombi da empresa, e agora, R$ 1500 no meu carro. Tolo seria ele, de achar que a avaria na Kombi foi um mero arranhão. Afinal, meu carro não é de manteiga. Reclamou, disse que será demitido, etc e tal. Disse que irei pedir à empresa para que não o demita, e se for preciso, que eu seja pago parceladamente. Só quero receber o que é meu, e não quero que ele seja demitido. Se eu recorresse à seguradora alegando que eu é que bati, perderia todos os bônus, e talvez meu seguro subisse no período 2012-2013. Se eu dissesse que bateram em mim, a franquia iria fatalmente subir, a seguradora iria apertar os calos da empresa, que iria arrancar o couro do funcionário infrator. Ou seja, ele está ferrado de qualquer maneira, e acredite ele ou não, a maneira que arrumamos para resolver é a que acaba sendo a mais equilibrada, para mim e para ele. Mas não quero que ele seja demitido.

Por conta disso tudo, minha mãe ficou sabendo do fato, expliquei tudo a ela, que ficou preocupada. Não quis falar nada antes para não deixá-la preocupada, e preferi não falar nada ao meu pai, pois ele iria dizer que eu teria que ter acionado a seguradora, etc e tal. Mas agi dessa maneira, não sei se certo ou errado. Vá lá, que seja. Agora já foi. Pedi a ela para não contar nada a ele. Não estou lá muito a fim de estressar ambos, por isso é que falei depois disso tudo.

E agora, José? Bem... Com a redução de IPI até agosto, volto a pensar na troca do carro, um processo que eu iria realizar no final do ano ou no início de 2013. E para piorar, penso agora em dar um salto grande, comprar um carro novo, zero quilômetro. O carro seria o mesmo, até da mesma cor. Mas seria um veículo zero.

Marcadores: , , , , , , , ,

23 maio 2012

Dicas para quem precisar registrar um BRAT no Rio de Janeiro

Como alguns de vocês sabem, fui abalroado por uma Kombi na segunda passada, dia 21/5/2012, e tive que ir registrar um Boletim de Registro de Acidentes de Trânsito, o popular BRAT.

As regras no Rio de Janeiro mudaram: Agora você tem que levar o veículo até uma cabine da PM, se não houver vítimas fatais eles fazem... Logo, aqui vão algumas dicas para quem precisar fazer o dito cujo. Isto serve de lembrança para a minha pessoa também:
  • Você não precisa ir até o Batalhão para fazer o BRAT. Você pode fazer em qualquer cabine da PM.
  • Fazer no Batalhão não faz com que o BRAT seja entregue mais rápido. Se te disseram isso no 190, eles estão ERRADOS. Tive que aturar o oficial de dia do Batalhão reclamar disso. E o meu BRAT vai levar 3 dias úteis para ficar pronto.
  • Preferencialmente, leve o carro até a cabine da PM para que seja vistoriado. Eles reclamam muito se você levar fotos, apenas. Eu, pelo menos, tive que aturar isso.
  • Se possível, leve fotos do outro veículo envolvido no acidente. Foto de celular vale.
  • Se não tiver jeito e for levar somente fotos, leve pelo menos uma das fotos da avaria de forma que a placa do seu carro apareça.
  • O pessoal no Batalhão não gosta de fazer BRATs. O documento é chato e lento de ser preenchido. Logo, seja sempre muito educado, dizendo sempre obrigado, coisa e tal.
 Logo, terça que vem (se tudo correr bem, com meu carro já ok), estarei lá para buscar o BRAT.

Quanto à vaquinha, o sistema da Vakinha tem problemas, pedi para ver se arrumam... Nada. Logo, acho que irei suspender a vaquinha.

Marcadores: , , , , , ,

22 maio 2012

Conserto do meu carro

Como alguns sabem, hoje é meu aniversário, 22 de maio. E ontem eu ganhei um "presente de grego": Uma Kombi, de uma empresa de prestação de serviços à Oi (Telemont) bateu no meu carro, a caminho do trabalho. A Kombi estava descendo uma rua na contramão, e o motorista tentou se justificar, jogar a culpa em mim, entre outras coisas que quase me fez agredí-lo.


O BRAT está sendo providenciado, e estou entrando em contato com a referida empresa, munido de fotos do ocorrido, número da placa do veículo, entre outras informações. Espero resolver amigavelmente, o que desconfio, não será possível. Se isso ocorrer, levarei o incidente à Justiça para tentar recuperar meu prejuízo.


O carro já está na oficina, com previsão de estar pronto na sexta-feira, mas o prejuízo foi na ordem de R$ 1500,00. Aquele que causou o acidente diz que não pode pagar (nunca pode). Isso foi o bastante para atrapalhar o meu dia: Me gerou estresse, dores musculares, essas coisas.

Quem quiser ver as fotos do incidente, estão todos nesse álbum aqui. O sistema da Vakinha não funciona, logo cancelei e deixei para lá. Agora quem tem que bancar não sou eu. E vamos ver no que dá.

Marcadores: , , ,

25 maio 2009

Curiosidade rápida em termos de peças

Como contei há 2 posts atrás, precisei trocar óleo, filtro de óleo e correia dentada. Bem, vamos ver na concessionária quanto está o preço. Ligo para a concessionária da Taquara, e recebo os seguintes preços:
  • Óleo: R$ 26,50 o litro (preciso de 4, e é o semi-sintético).
  • Filtro de óleo: R$ 32.
  • Correia dentada: R$ 233.
Bem, é o preço da casa de óleos por aqui por perto. Deixa eu ligar para outra concessionária do mesmo grupo, no Campinho. Se o preço estiver melhor, compro lá, afinal, é meu caminho para o trabalho. Resposta que obtive:
  • Óleo: R$ 26 o litro.
  • Filtro de óleo: R$ 32.
  • Correia dentada: R$ 209.
Opa, uma boa economia! Mas o mesmo dono, e a da Taquara ainda é mais cara? Estranho. Deixa eu ligar para uma da Barra da Tijuca, só por desencargo de consciência, para saber o preço. E recebo:
  • Óleo: R$ 24 o litro.
  • Filtro de óleo: R$ 32.
  • Correia dentada: R$ 209.
Ou seja, do primeiro para o último, R$ 34 de economia. E a concessionária é na entrada da Barra da Tijuca. Logo, adivinhem onde fui? Pois é... Conclusões curtas:
  1. Não é porque é na Barra que é mais caro.
  2. Pesquisar sempre vale a pena.
  3. Dinheiro não é capim.
  4. Eta correia dentada cara...

Marcadores: , , , , , , ,

Filosofações: Sobre carros novos e usados

Eu acho uma besteira o que falam por aí, que é melhor comprar carro novo do que carro usado. Vamos lá, o que trago para justificar meu argumento:
  1. Uma das alegações é que com o carro novo, você não precisa dar manutenção por 2 anos. Mas você não está dispensado de fazer a manutenção normal do carro. E aí vem:
    • Troca de óleo (5000 km ou 10000 km, dependendo do óleo);
    • Filtro de óleo (10000 km);
    • Velas (10000 km);
    • Filtro de ar (10000 km);
    • Amortecedores (40000 km em média);
    • Correia dentada (50000 km, mas eu troco sempre antes);
    • Por água no radiador (eu coloco semanalmente);
    • Trocar pneu (60000 km em média);
    • Calibrar pneu (eu calibro a cada 1000, 1500 km)...
    E por aí vai. Se você comprar um carro usado de uma agência séria, que você confie, então a dor-de-cabeça sua diminui enormemente, e tudo dá no mesmo. Eu comprei esse carro de uma agência assim. Quando recebi o carro, eles tinham trocado o óleo, filtros de ar e óleo, e me passado o prazo para trocar velas e outras coisas. Como eles dizem, "melhor a gente gastar um pouco e não dar dor-de-cabeça para o cliente, do que ganhar um pouco mais e perdê-lo".
  2. O IPVA é muito mais caro. Eu paguei R$ 320 de IPVA, ou algo assim, esse ano. Quem tem carro novo pagou algo em torno de R$ 1500.
  3. A garantia do carro te impede de por GNV, por exemplo. E se você roda muito, será gasolina por 1 ano sugando a sua carteira, de canudinho.
  4. Para você ter algum conforto, como direção hidráulica, vidros elétricos, trava geral, ar-condicionado e outros... Bem, num carro novo você vai ter que pagar a mais. Um amigo do trabalho comprou um carro novo agora, e resolveu sapecar opcionais, dar um pouco de conforto a ele e à esposa. O carro dele é 1.0 (não anda), assumiu um parcelamento de 48 meses, e de entrada deu o carro antigo dele, um outro que ele comprou zero. Ou seja, no final das contas, o carro antigo, que ele comprou zero em 2005, para a concessionária vale tanto quanto o meu carro, que tem pelo menos 6 anos a mais de idade (isso, consultando a tabela da FIPE). Fora o parcelamento por 4 anos.
  5. Não, não morro de amores por carro. Talvez esse seja o fator primordial, de que carro para mim é mais ferramenta do que outra coisa, e por isso eu acho que gastar um dinheirão com carro novo seja desperdício, e é mais interessante poupar, ou fazer o que falta em casa, sei lá. Não compensa.
  6. Comprar carro novo em concessionária significa depreciarem MUITO o seu carro velho para aceitarem como parte da compra, e com isso você perde dinheiro.
Argumentos a favor são:
  1. O parcelamento. 48 vezes, 60 vezes, 72 vezes! Eu tenho o mesmo carro há quase 7 anos, e atingiria tal parcelamento por agora, de um carro que comprei em 2002. Eu não gosto de parcelar dívidas assim, tão grandes. Já estou incomodado com 2 empréstimos que irão encerrar-se em breve (setembro e novembro), e não gostaria de pegar um novo parcelamento. Além, comprar à vista é melhor para negociar preço. Mas aí é uma questão minha. Tenho um outro amigo que comprou um carro novo, pagou a maior parte, e o pai dele emprestou o dinheiro para completar o pagamento a vista. Agora, ele deve ao pai, e não ao banco. E é melhor dever para a família do que para banqueiro (salvo raras exceções, como uma das minhas tias).
  2. O gosto de ter um carro novo. Ah, eu reconheço que é bacana, o cheiro de carro novo, essas coisas. Mas eu não pagaria tanto apenas por isso.
  3. Seguro mais barato. Em 4 anos, o seguro do meu carro subiu pelo menos 25%. E eu me aperto todo em julho para pagá-lo a vista, de forma integral e aproveitar o desconto que tenho direito. E as seguradoras estão encrencando com gente que quer segurar carro muito velho, por não achar monetariamente compensatório. É, esse é um argumento forte.
  4. Carro usado gasta, e há problemas que surgem com o uso normal. Afinal, tudo gasta. E nos últimos 12 meses tive que mexer no eixo traseiro do meu carro, encapar os bancos, manutenção no alternador... Ainda haverá reparos no motor de arranque, pelo menos, e um ajuste no freio traseiro que não está perfeito. Algumas lâmpadas do farol de milha queimaram (acho que duas vezes), e a mangueira do ar-condicionado rachou, logo desliguei o termostato e só tenho o modo frio demais disponível. Isso são coisas que ocorrem com o uso, e ocorreriam fazendo a manutenção preventiva regular ou não. Mas vários outros problemas foram evitados fazendo a manutenção preventiva regular, e que todo dono de carro, novo ou velho, deve fazê-lo.
O que concluo? Bem, concluo que eu irei comprar um novo carro usado daqui a algum tempo. O tempo do 306 comigo já está passando... Assim que tiver condições, vou trocar de carro, talvez para um onde as peças sejam mais em conta, um mais novo, com seguro mais barato (ele só sobe nos últimos anos). Mas será outro carro usado, com certeza.

Marcadores: , , , , , ,

E o 306 me deixou na mão...

Quem me conhece, sabe que eu tenho um Peugeot 306 ano 1999 há quase 7 anos. Faço o possível para manter a manutenção dele sendo regularmente feita, e cuido direitinho dele porque preciso dele para trabalhar. Logo, feita corretamente, poucas surpresas ele tem me dado. E nessa semana, uma delas ocorreu:

Segunda-feira, 17/5, chego em casa e constato que a luz do alternador está levemente irradiada de vermelho. Como uma lâmpada do farol de milha queimou, vou até o eletricista automotivo da área, peço a ele para trocar a lâmpada, aproveito e pergunto. Ele diz que é o alternador que está esquisito, 1 dia de serviço para tirar e consertar. E se ele voltasse a acender mais intensamente, para levar o carro lá.

Dito e feito, e naquele dia, no final da tarde, na descida da Linha Amarela para a Avenida Brasil, o carro apaga completamente. Bem, desço no embalo, e na pista lateral da Avenida Brasil abro a porta e empurro-o para o meio-fio. Corro, pego um dos triângulos (tenho dois) e coloco a uns 20 metros do carro. Ligo para a faculdade, aviso do problema, e de talvez não poderia ir. Aviso Cláudia e a seguradora, que manda um mecânico. Chega o mecânico, olha, converso com ele... E ele conclui o que eu já sabia: Que o alternador está ferrado, para eu voltar para casa com somente a lanterna ligada, e torcer para não apagar de novo. Bem, a turma da faculdade está bem adiantada na matéria, a perda de uma aula não será tão drástica assim. O carro pega, e lá vou eu.

Sigo, retorno em Benfica, subo o viaduto, desço... E o carro apaga de novo, agora em frente a um ponto de ônibus, na passarela 5, sentido Zona Oeste. Alguns populares me ajudam a empurrá-lo para a calçada, dois policiais sinalizam, ligo para o reboque, é o jeito. E pela primeira vez, o Vader é rebocado. Conversa vai, conversa vem, o reboquista me conta histórias dele do tempo de caminhoneiro, daonde ele mora (em Santa Cruz), pegamos a Linha Amarela (liberaram caminhões, eba), chegamos em casa, descemos o pretinho e coloco-o na garagem. No dia seguinte, levo para o eletricista.

Na quarta, 20/5, de manhã BEM cedo levo o 306 a duras penas até o eletricista. A coisa estava tão feia que choveu e tive que limpar o pára-brisa com a mão, e dirigir 300 metros com a cabeça para fora do carro. Deixo lá, vou nadar, volto, converso com o eletricista... E vamos de buzão hoje. Aproveito e passo no meu mecânico, pergunto se dá tempo deles trocarem óleo (tinha vencido a troca), filtro de óleo (idem) e correia dentada (faltava 6000 km), fazia tudo de uma vez. Dava, se desse tempo o eletricista levaria o carro até eles para completarem o serviço.

Mas não deu tempo, só as 19 horas o carro ficou pronto. Na 5a, 21/5, vou eu pegar o carro, espero mais de 1 hora para o eletricista chegar (trânsito ruim), levo no mecânico, que troca tudo e eu pego na hora do almoço, finalmente. A bateria está carregando, tem 6 ou 8 meses que comprei. O rádio está acendendo, mas desliga o display depois de 5 segundos, vou ainda ver o que faço para resolver isso (talvez um hard reset). O próximo passo é o motor de arranque, que agarra um pouquinho ao ligar, mas é abrir e trocar o rotor, coisa mais simples. Isso fica para o mês que vem.

Marcadores: , , ,

20 fevereiro 2008

Mudança assustadora

"O corcunda sabe como se deita", assim diz o velho "deitado". Logo, já remendei calha de chuva com cola de silicone, esburaquei parede para pendurar coisas (graças a Deus, não acertei nenhum cano ou conduite de eletricidade), aparafusei e desaparafusei um montão de coisas. Estou aprendendo a me virar, e fazendo tudo devagar. Por isso levei 1 mês para instalar os desktops, porque tinha um monte de coisas a serem feitas antes.

Estou fazendo uma senhora limpeza nos meus guardados. Minha mudança consistiu em 15 (quinze) caixas de monitores de 15 polegadas CHEIOS. Fora a roupa, que eu trouxe numas caixas menores (e os cabides pendurados dentro do carro), e minhas mesas, estante, cama de solteiro, etc., que veio numa Kombi de frete.

Uma curiosa: Na última vez em que fui na casa dos meus pais (minha ex-casa), estava saindo com o carro (de ré), e meu pai fala: "Pode virar tudo!", ao que eu respondo: "Dá não, pai. Se eu virar, cai um monte de livros em cima de mim!". Mas também ficou para trás uma garrafa de álcool isopropílico e 2 controles remotos, acho que uma camisa... E só.

A maior parte ainda não foi desencaixotada, meio que por culpa dos montadores do Ponto Frio (que ainda não vieram montar as estantes, quase 3 semanas depois de termos comprado-as - disseram que vem amanhã de manhã), meio que por falta de aparadores de livros (R$ 12 num par? Absurdo!), meio que por falta de tempo mesmo. O micro da Cláudia, por exemplo, será montado assim que eu resolver os problemas do telhado. Não dá para montar um micro com uma goteira em cima.


E eu ia esquecendo, "Kombi de frete" é o atual apelido do meu carro agora. Depois que levei um fogão, um microondas e montes de caixas da casa dos pais da Cláudia para cá... Levo (quase) tudo nele. TV de 29" com caixa e tudo, 5 caixas de monitores cheias (e ainda mais coisas menores), tudo isso já andou dentro do meu bom (e velho) Peugeot 306, que passou mais de 2 semanas com o rebatimento do banco permanentemente abaixado. Era mais fácil do que ficar abaixando e levantando toda hora.

Tem muito mais coisa para contar para vocês, mas eu tenho que ir andando. Depois falo mais.

Marcadores: , , , ,

04 dezembro 2007

A volta de Jaú

Faz um tempão, mas eu resolvi aproveitar enquanto tento cancelar a minha conta no Terra via chat para contar como foi a volta de Jaú, que eu não falei.

Anteriormente, decidimos fazer o mesmo caminho da volta, apesar do roteiro que o Maluf nos indicou. Era melhor voltar por um percurso que conhecíamos, mesmo pagando pedágio, do que arriscar por uma estrada desconhecida, cheia de curvas, e à noite. Menos trabalho. Então...

Acordamos às 3:45 da manhã, fomos até a portaria do hotel e fomos vender a alma, ops, pagar a conta do hotel. Bem, ano passado o Vip Hotel foi convidativo, esse ano não. O preço do quarto triplo subiu 20%, e tivemos uma noite em que 2 ocuparam um quarto com 3 camas. Não compensou. Segundo o Sturaro, o Hotel Jardim foi reformado e está melhor do que estava no ano anterior (a recepção veio para a frente), inclusive wi-fi.

Não vou negar que o Vip Hotel é bom. Pelo contrário, é ótimo: Tem wi-fi em todos os andares (2 APs por andar), um ótimo café da manhã, um lounge simpático (que não usamos)... Mas ficou caro para apenas dormir e tomar café. Acho que no próximo ano em que formos (2009, provavelmente), iremos para o Hotel Jardim mesmo.

Finalmente saímos às 4:17, não sem antes constatar que todos os morcegos e passarinhos que habitam as árvores do estacionamento resolveram satisfazer suas necessidades fisiológicas em cima do meu carro, coroando o pára-brisa com 2 manchas grandes. Não teve jeito, tivemos que ir a um posto de gasolina para dar uma lavada. Enquanto o resto do povo aproveitou para tomar o café da manhã, o pára-brisa foi lavado, e saímos de lá em torno das 4:30 da manhã. Tudo escuro.

Dirigir à noite é engraçado, tudo um grande breu, numa estrada escura, mas como é uma rodovia pedagiada, está bem sinalizada. Logo pagamos o primeiro pedágio (ugh), e vimos o Areias Que Cantam (ecoturismo), o Motel Cê Que Sabe, entre outros. Chegamos a Rio Claro pouco antes das 6 da manhã, e abastecemos com GNV. Já vai ficar mais em conta.

Às 7:15 da manhã, nova parada em Sumaré, perto de Campinas, para por mais GNV. Paramos, aproveitei para comer alguma coisa. O Rogério (com a namorada) e o Tabajara decidem ir a São Paulo. Rogério viu um carro no WebMotors, e ficou interessado (acabou comprando). O Tabajara queria aproveitar para ir à Santa Ifigênia, já que ele estava perto da Meca da eletrônica, porque não ir? Eu adoraria ir com eles lá, visto que não teria tão cedo uma oportunidade de ouro, de ir com duas pessoas que conhecem bem a Santa Ifigênia. Mas eu:


  • Tinha que dar aula à noite, em São Gonçalo.

  • A viagem seria cansativa, eu tinha que chegar mais cedo para descansar em casa.

  • Estou sem dinheiro. Ir lá e não comprar nada, é como ser levado a uma loja de doces sendo diabético: Uma crueldade.

Logo, troca de passageiros, ósculos e amplexos, e os dois Ricardos (Pinheiro e Oazem) seguem rumo ao Rio de Janeiro, nossa Gondor, enquanto escapava das vizinhanças de Mordor (São Paulo). O GNV acabou perto do fim da Rodovia Dom Pedro I, e pensei em abastecer em Jacareí mesmo. Segundo o mapa que comprei na ida, tem um posto com GNV em Atibaia, na entrada da cidade. Mas eu não queria parar e procurar, a pressa era grande.

Só que errei a entrada para a Dutra, e acabei seguindo pela Carvalho Pinto, rodovia paulista que segue em paralelo à Dutra, com limite de velocidade maior (120 km/h), um pedágio pouco mais caro do que o da Dutra (R$ 4,60), e sem postos de GNV. Whatever, o jeito é ir por ela até Taubaté. Só paramos para por GNV em Guaratinguetá, no Clube dos 500. E isso já eram 10:30. Parada rápida, GNV e banheiro, vamos embora.

Seguimos em frente, aproveitando onde dava para acelerar, mas com receio dos radares. Tive a nítida impressão de que fui fotografado acima da velocidade permitida para chuva, no final da Dom Pedro I, às 9 da manhã. Mas o Oazem acha que foi um raio que caiu no horizonte. Assim espero. E às 11:45 estávamos em Rezende, abastecendo o carro de mais GNV, e já ansiosos para chegar no Rio. Já estávamos em casa, com roaming local, o que ajudava. Presenciamos um pouco antes o atropelo de um cão (por pura imprudência do animal), e a tentativa mal-sucedida de um caminhão dos Correios de não atropelá-lo. Sem sucesso, o pobre e tolo canino morreu diante dos nossos olhos.

Atravessamos a Serra das Araras, e principalmente fizemos a travessia sem abusar. É com certeza o trecho mais perigoso da Dutra, principalmente porque você está cansado, no final de viagem, e topa com esse show de curvas, nós e voltas na pista. Tem que fazer com calma, e tomei cuidado de atravessá-la de dia. Foi o caso, depois de vários radares e alertas, medidores de velocidade na entrada da serra e o escambau a quatro, atravessamos a bendita serra, e às 13:40, deixo o Oazem em Belford Roxo, mas não sem antes mais um abastecimento, e o recorde de 130 km com um cilindro de GNV na estrada. E não tinha acabado todo o gás, só estava "na alma".

Já por minha conta, voltei para casa entrando por Irajá, e depois em Madureira, gasolina e GNV, e às 14:25, finalmente em casa. Arredondando, 10 horas de viagem. Cheguei em casa estourado, tirei um cochilo, já com a cabeça na obra e nas demandas... E de noite fui dar aula, 1/2 alquebrado. Dos 30 alunos, 8 presentes. Paciência, matéria nova e bola pra frente.

Foi uma experiência interessante, dirigir 700 km em 10 horas. Eu gosto de viajar dirigindo, e fazer essa "doideira" valeu a pena. Ainda + p/ ir p/ Jaú, rever os amigos e fudebar um bocado. E, como diria mestre Tabajara: Todo o poder aos fudebas!

Marcadores: , , , ,

16 novembro 2007

Estamos em Jaú

Finalmente estamos em Jaú. Como é possível que alguns tenham lido o post do Tabajara, falando a respeito da nossa viagem, vou falar um pouco sobre o meu lado, em tópicos:
  • A semana foi infernal, com todas as dificuldades da construção da casa, como fossa, massa corrida e tinta, ainda toda a correria. Resultado: A tensão acabou me causando um enjôo estomacal, que resultou em constirpação e uma problemática mais visível: Em 15 anos, vomitei pela primeira vez o jantar e o café da manhã. As coisas ainda não se acertaram no meu interior (principalmente por não estar obedecendo corretamente às recomendações para tratar uma indisposição intestinal. Mas faz parte), mas uma coisa "boa" é não gastar com almoço: Não tenho andado com fome.
  • Meu relógio, na 5a de manhã, não colaborou. Explico: funk nos vizinhos, tranco tudo, coloco abafadores de ouvido e o despertador perto da cabeça. Só que o relógio ficou imprensado contra a cabeceira da cama, e atrasou. Ou seja... Acordei atrasado.
  • O Tabajara já contou a confusão que foi a chegada dele, e com isso chegamos no primeiro pedágio 3 horas atrasado.
  • Para piorar, 7 ou 8 pancadas de chuva (algumas BEM fortes) fizeram a gente andar mais lento em alguns trechos. Apesar de que eu quebrei o meu recorde de velocidade no 306, mandei 160 km/h no GNV, na SP-225. Me senti bem... Assustado. Mas tem uma foto do velocímetro provando isso.
  • Ainda tivemos atrasos porque o Tabajara cismou de almoçar numa churrascaria rodízio, com direito a aulas de como cortar a carne para o jovem garçom, e a frase: "O cupim estava ruim, mas o carneiro estava maravilhoso!"
Resumo da ópera, chegamos aqui äs 19:30. 10 horas de percurso. Mas chegamos, o que é bom. Depois conto mais a respeito do que está rolando aqui.

Marcadores: , , , ,

26 agosto 2007

24 horas

Jack Bauer (o primo do psicólogo Jairo Bauer) ensinou uma lição muito importante, no seu seriado: É que em 24 horas, muita coisa pode acontecer. Nas temporadas anteriores, em 24 horas ele teve a família destroçada, escapou de ser morto várias vezes, fugiu e voltou, e em tempo recorde foi até o México e voltou. É inacreditável que dê para fazer tanta coisa tão pouco tempo. Nessas horas, é que vejo que aproveitamos mal o tempo.

De vez em quando eu tenho um desses insights, como quando eu fui apresentar um trabalho num congresso, no CTA, em São José dos Campos: Em 17 horas, eu peguei um ônibus da Viação Sampaio (um trator com ar-condicionado), fui ao CTA, tomei café, apresentei o meu trabalho, voltei para a Rodoviária, e depois para o Rio de Janeiro. Eu e uma grande amiga, fizemos isso. Me senti o próprio Jack Bauer, mesmo sem conhecê-lo ainda (a série estreou no ano seguinte).

Passei novamente pela mesma situação. Como disse no post anterior, eu precisava ir a Sâo Paulo, para uma reunião da Diretoria Nacional da ABU. Comprei a passagem antecipadamente, de ônibus. A 1001 está com uma promoção: 3x sem juros no cartão de crédito para compras acima de R$ 100, no percurso Rio-São Paulo. Compras pelo telefone. Dispensável dizer que comprei, justamente com o cartão de crédito onde no momento, não tem nada. Beleza, serão R$ 128 parcelados em 3 vezes, a partir de setembro.

Calculei o preço de uma corrida de táxi, até aqui em casa, e vi que iria gastar R$ 35 na volta. Fora a ida, que sairia um gasto quase tão grande quanto. Logo, vamos calcular... R$ 65. Descobri também que a diária no estacionamento da rodoviária é de R$ 22. Melhor deixar o carro lá, então.

Tivemos então uma reunião com o povo do MSX, para conversar sobre a MSXRio, e às 23 horas, fiquei, junto com o Dr. Venom, fazendo hora no shopping. Dei uma carona para ele até a sua casa, voltei... Entrei no estacionamento da Rodoviária às 0:29 de sábado, dia 25 de agosto. Tranquei o carro, confirmei o valor da diária (R$ 22), desci... Fui pegar o buzão, não sem antes parar na sala de embarque e ouvir alguns podcasts, enquanto fazia hora. O ônibus saiu à 1:41.

Cheguei às 7:06 em São Paulo, em mais uma noite mal-dormida. Até a (única) parada, dormi bem. Depois, demorei a pegar no sono, já que a mochila estava no colo (não tinha bagageiro em cima do meu assento), e um ronco vindo do banco de trás fazia com que eu me mantesse longe "dos braços de Morfeu". Fui no jornaleiro, bebi água (colocaram um bebedouro, oba), enchi a garrafa d'água, comprei 2 bilhetes de metrô e segui em direção ao local da reunião, no Metrô Santa Cruz.

Fui o primeiro dos "de fora" a chegar, para variar, mas já encontrei logo pessoas que iriam também participar da reunião. Saí com o Fred, comprar coisas para o café, conversa, etc e tal... Depois reunião, almoço (feijoada, e eu detesto carne de porco), mais conversa, reunião... Não vou detalhar como foi, mas vale dizer que achei a reunião muito produtiva. Gostei mesmo de ter ido, foi enriquecedor saber que as coisas estão andando bem, no movimento.

Minha hora chegou: 17:41. O ônibus sairia 1 hora depois. Fiz uma breve higiene pessoal e segui meu rumo, de volta ao Tietê. Não sem antes despedir-me de todos, e dar ainda alguns pitacos num assunto que eu tinha certa participação. Cheguei no Tietê faltando 20 minutos para o ônibus sair. Fui direto para a plataforma, cortando por dentro da sala de embarque, e enfiando-me no mesmo.

Ainda deu para ligar para casa, e para a Cláudia, só para dizer que eu estava vivo e bem. Volta, cochilei... Acordei na parada, comi o lanche que trouxe da reunião. Mais volta, desisti de dormir no resto da viagem, e aí é que eu cochilei. Ouvi mais uns podcasts, e cheguei na Rodoviária Novo Rio às 0:18, segundo o relógio do ônibus. Nem pisquei, desci rápido para pegar o carro e voltar para casa.

Descobri uma discrepância entre os relógios, visto que levei 3 minutos da plataforma até pagar o estacionamento, e quase virou o dia. Quase, porque paguei o bilhete no exato 28o minutos da meia-noite de domingo, 26 de agosto. Em bom português, levei 23 horas e 59 minutos! Faltou UM MINUTO para a meia-noite. Duvida? Olha a prova aqui embaixo:

A imagem não tá clara, foto feita com celular é dose...


Nem se eu quisesse, conseguiria isso. Cheguei em casa às 1:03, liga para noiva, conversa um pouco, toma banho, mexe no micro... E vai dormir, bem cansado. Já estou melhor. Mas me senti o próprio Jack Bauer, já que fiz isso tudo em pouco tempo, e principalmente: Gastando pouco. E nessas horas eu me pergunto se realmente não poderíamos ser mais cuidadosos, e aproveitar melhor o tempo...

P. S.: Certa vez me perguntaram, como eu consigo fazer tanta coisa em tão pouco tempo. Respondi que tudo demanda ter um pouco de planejamento, vale ser um pouco lifehacker, buscar o que chamamos de efetividade. Não é impossível, dá para fazer. E nesse meio tempo, ainda ouvi vários podcasts que queria ouvir, enviei alguns emails... Só não escrevi prova porque não deu. Senão, já traria de lá as provas já prontas.



E não esqueçam: Jack Bauer para presidente dos EUA! Afinal, se todos ouvissem-no, o seriado chamaria-se 12 Horas, e não 24 Horas... Quem quiser ler, mais algumas piadas.

Marcadores: , , , , ,

05 julho 2007

Rápidas


  • Quebrou a manopla do câmbio do meu carro. A primeira descascou, e a segunda rachou na base. Resolvi correr nos ferro-velhos daqui de perto (o "shopping do carro batido"), para ver se acho alguma. Procuro em todos, ninguém tem. Numa lojinha, no meio dos ferro-velhos, encontro uma nova. R$ 7,90. "Hum, tem um pitbull estampado nela. É, vamos ver antes qual é a da concessionária". Ligo: R$ 56,50. Dispensável dizer, né? Por esse desconto eu aceito comprar até uma manopla rosa. Claro, pinto ela logo depois... E vai ficando com o pitbull mesmo.
  • Finalmente tomei vergonha na cara e configurei o micro do meu pai para aceitar as minhas requisições de impressão. No meu caso, usei o LPD mesmo, não havia a necessidade de levantar um serviço Samba, essas coisas. Achei um artigo simples, mas bem completo, que se encontra nesse link aqui, e fiz. Funcionou redondo.
  • Um aluno meu conseguiu se superar esses dias, escrevendo eficais, enquanto ele queria dizer eficaz, e resolvendo a seguinte questão:

    Temos 264 células, cada uma com 16 bits de tamanho. Qual o tamanho em Mbytes?

    Resposta: 264 * 24 (16). Bases iguais, sendo multiplicação, somamos os expoentes, e teremos 268 bits. Fazendo 268 / 23 (bytes) / 210 (Kbytes) / 210 (Mbytes), temos o resultado, 245 Mbytes. Certo? Segundo ele, errado. Ele resolveu assim:

    264+16 = 1864. Socorro.

  • Aliás, preciso acrescentar a lista de besteirol escrita em 2007 na intranet da escola. Se alguém quiser acessar, é http://republica.ath.cx, e clica no link Humor.
  • Fim de período na escola, correria para uns, tranqüilidade para outros, já que houveram problemas na impressão das provas, e algumas foram adiadas para semana que vem. Sendo que semana que vem é o prazo de entrega de notas. E o COC do 2o Bi foi arremessado para agosto, por causa do Pan. É, eu estou começando a ficar irritado com esse Pan-Americano...
  • A obra está caminhando. Os tijolos chegaram hoje, deixando mais um rombo no meu orçamento. A previsão de término é no início de outubro, vamos ver se dá. Quero por um álbum de fotos da obra no ar, para vocês verem. Mas só com o recesso, eu vou ter tempo para fazer essas coisas - e muitas outras. E nessa brincadeira, meu dinheiro está rareando... Mas é por uma boa causa.

Depois tem mais.

Marcadores: , , , , , , , , ,

23 junho 2007

Computadores e meu irmão

Não sei se já falei por aqui, ou quantos sabem, mas eu tenho um irmão, o Fabio (sim, sem acento). Ele é exatos 30 meses mais novo que eu (22 de novembro), petroleiro, operador de turbina, e borrachinha emergente (como dizem na plataforma), por ser morador do Recreio dos Bandeirantes. Está vendendo o almoço para comprar a janta, andando nu em casa para economizar roupa (frases dele), tudo isso para pagar o apartamento que ele está comprando.

Ele é divorciado. Não falei por aqui do processo de divórcio dele, que começou em março de 2005, primeiro por pedido dos meus pais. Eles morriam de vergonha de um dos filhos estar se separando. Depois, por querer economizar o blog do drama pessoal que vivíamos, e da apreensão em que estávamos. O divórcio foi litigioso, a ex-esposa dele queria R$ 25 mil e tudo que tinha dentro de casa (saiu com R$ 2500). Até ser perseguido na rua ele foi. A sogra que ele tinha era algo pior do que as jararacas de plantão... Foi muito complicado. E por último, não falei porque não calhou, esqueci, essas coisas.

O Fabio é a parte mais maluca da família. Ele é diferente de mim: Expansivo, falador, brincalhão, fala alto... Como diz minha mãe, "seu irmão chega e enche o ambiente". Ele é do tipo boa-praça, do tipo que quem não conhece, acha ele arrogante e metido (tá, vez por outra ele realmente é). Mas quem conhece, vê que ele é um sujeito dos mais bacanas. E é o meu único irmão, que não tem fissura por MSX, mas está querendo experimentar o Linux e é fascinado por motores, carros turbinados e coisas do tipo. Aliás, isso tem uma participação no nosso dia em que passamos juntos.

Conforme eu falei anteriormente (num post aí embaixo, vai lá procurar), fomos à caça de uma nova placa-mãe para o micro dele, e uma nova fonte para o meu micro. Consultei antes, via Internet, que haviam algumas lojas vendendo placas-mãe Asus A7V600-F. Essa é placa para soquetes 462 (o processador dele é um Athlon XP 2600+, núcleo Barton), 5 PCIs, 1 AGP, etc e tal. Preço bom (R$ 165), é placa para ficar por um bom tempo. E memória... Sugeri a ele para por logo 1 Gb de DDR 400, da Kingston, assim ele pode jogar Counter-Strike em paz. Fomos à caça. Chegamos nas lojas previamente listadas, ouvimos que a placa acabou, só depois das 5 da tarde. Droga. Achei uma rede wifi aberta, conectamos... O Fabio, que nunca tinha visto isso, se divertiu à beça: leu email, viu cotação do dólar e da bolsa, consultou o BoaDica, etc.

Tinha uma outra loja, com placas-mãe da ECS, mais caras (R$ 180). "Mas eu prefiro Asus", disse a ele. Fomos resolver umas questões que meu pai tinha nos pedido para resolver e fomos ao escritório do advogado que cuidou do divórcio dele. De lá fomos a cartório, xerox, documentos, volta ao advogado... Voltemos à placa. Sugiro ir numa assistência técnica que eu conheço, para pedir para que eles vejam qual é o problema da placa-mãe dele, e se tem conserto. Bem, R$ 20 para confirmar um defeito, ele preferiu não perder esse dinheiro.

Comprei uma fonte nova para mim (uma CoolerMaster de 380W), e fizemos nova procura na rede wifi aberta. Só uma loja tinha disponível a placa, num shopping de informática novo, longe daonde estávamos. Tentamos o telefone para confirmar a existência da placa no estoque... E o telefone não atende. Reiterei que não iria meter a mão e trocar aquele processador. Com 2 (ou 3) processadores AMD quebrados no currículo, não vou me arriscar a fraturar um quarto. Conversamos... E ele diz: "Ah, vamos lá mesmo, se não conseguir, paciência". E fomos até a Presidente Vargas.

Entramos no shopping, e pouquíssimos boxes abertos. Chegamos no último, pergunto pela placa e preço, tudo confirmado. Ótimo. Enquanto isso, o Fabio encara o dono do box, que também o encara, como que tentando lembrar de algo...

"-Escuta, você não tinha um Gol 1.0 turbinado com 1,2 bar de pressão?"

"-E você não tinha uma Saveiro branca, turbinada?"

"-Você é o Pasquale?"

"-Você é o Fabio!"

Mundo pequeno e mal-freqüentado. O Pasquale teve certeza de que queria turbinar o carro dele depois de ter andado na Saveiro do meu irmão, e eles não se viam há uns bons anos. Conclusão: Compramos a placa, eles trocaram contatos, números de Nextel, papearam um bocado, e ele ainda trocou o processador, de graça. Legal, não?

Na volta, montamos o micro dele, que saiu já pronto, e remontei o meu. Fiquei devendo para ele o Linux, que ele queria instalar para experimentar, e passamos um dia todo juntos, como a gente não fazia faz um tempão. Foi muito divertido, espero poder repetir novamente com ele depois.



Update: Ele baixou o Linux (Ubuntu 7.04), instalou e tá usando. Claro, não sem antes ir algumas vezes ao Fórum do Ubuntu-BR, olhar o Guia e me dar alguns telefonemas. Mas está usando e se divertindo um bocado com o pinguim. Pois é, mais uma prova de conceito, que Linux pode ser usado por pessoas de fora da área de informática.

Marcadores: , , , , , , ,

25 janeiro 2007

Breves filosofações

  1. Por que só dono de carro velho é que coloca adesivo do tipo "A força da sua inveja é a velocidade do meu sucesso", e "A inveja é uma m****"? Sinceramente, alguém vai invejar aquele "veículo automotor"? Se a aceleração do cara (segundo a 2a Lei de Newton, F=m . a) é baseada na inveja, acho que o melhor valor que ele obterá para a é igual a 9,8m/s2 (a aceleração da gravidade).
  2. Por que existem pessoas que colocam adesivos no carro como "Eu amo minha filha", "Eu amo minha esposa", inclusive alguns fazem e entram em comunidades no Orkut como "Eu amo minha irmã"? Na boa, não fez mais do que sua obrigação. Afinal, amar filho, filha, esposa, esposo, pai, mãe... É o esperado de qualquer pessoa normal.
  3. Por que calça a gente bota, e bota a gente calça? Tá, essa foi fraca...
  4. Não, não tem 4.

E chega de filosofações baratas e breves.

Marcadores: , , ,