25 agosto 2008

Capitão Nascimento quebrando uma senha

Pescada na coletânea de besteirol dos trolls que habitam o BR-Linux (ou seja, os comentários):

#echo $SENHA

não digo

#sh traz_o_saco_02

.



….password: 123456

#killall

#clear

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Tá vendo porque eu não gosto de aplicativos Mono?

Estou eu tentando expurgar do meu Linux tudo que é Mono, mas sobrou o F-Spot, que é um gerenciador de fotos bacana, embora pesado. E eu tenho muitas imagens dentro do HD, acho que beiram as 5000. Nada como dar uma organizada na bagunça, catalogar tudo... E vim metendo tags em cada uma, em média umas 100 por dia.
De todas, cerca de 20% já está com etiquetas, e aproveitei, puxei as fotos que tirei na minha última incursão na Floresta da Tijuca. Sendo mais preciso, uma caminhada (ou triha) para o Pico de mesmo nome, aquele, com a escada. Quase 1 Kb de altura (1022 m), 2o mais alto ponto da cidade do Rio de Janeiro, etc e tal... Essas coisas que poucos nerds fazem, como ver a natureza.
Umas 64 fotos (das quase 100) ficaram muito boas e merecem ser compartilhadas. Ativo a conta no PicasaWeb (nunca usada), vou lá para exportar... E CRASH, F-Spot capota. Esquisito. Tento outras vezes, neca. Vou para o Oráculo perguntar, e vejo que outros tiveram o mesmo problema (típico). Solução é compilar uma versão mais nova. Bem, um yum <não-me-lembro-o-comando> f-spot faz descer as dependências para compilação, faço o ./configure... A versão da glib-sharp precisa ser mais nova. E para isso, tem que trocar a glib. Tô fora.
Bem, vamos exportar para o Flickr. Tenho conta lá também, até mais usada do que a outra. Ativo, tudo direitinho, seleciono 1 foto para experiência... E não faz o upload. Fica parado, tentando... Sem resposta.
"Pode ser zica da versão do F-Spot (ou Mono) no Fedora, vou tentar no Ubuntu", pensei. Vou no notebook, sincronizo os micros (viva o rsync e o shell script), faço os mesmos procedimentos... Nada feito. Faço uma tentativa, com uma conta do Photobucket, associo à galeria... Neca também. E agora, José? Antes que alguém levante a bandeira, existem 2 planos alternativos:
  1. Um é arrumar um programa que faça uploads para o Flickr, específico. Achei o DFO (ironicamente instalado no Google Code) e o postr, que funcionam bem. Mas ambos não importam as etiquetas do F-Spot, que se não me engano, são salvas na área EXIF da imagem. Ou seja, lá vou eu etiquetar tudo de novo... Ou ficar copiando-e-colando etiquetas, de um lado para outro.
  2. A outra é passar para o Picasa, do Google. Mas ele é um aplicativo Windows, que roda com o Wine dentro dele. Ou seja, para mim uma piada de mau gosto, ainda pior do que a do Mono.
  3. Outro programa organizador de fotos que não seja feito usando Mono. Procurei no Gnomefiles, não achei nenhum que preste.
Enquanto isso, vamos para o Google pesquisar e ver se tem alguma solução... Se alguém souber de outra solução que não essa, mande um comentário aí embaixo.

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24 agosto 2008

... e acabou as Olimpíadas.

E eu não vi o encerramento. Aliás, vi menos do que eu gostaria (como quase sempre). Mas, segundo um jornalzinho de meia-tigela, a nossa atuação foi um fiasco. Calma, vamos devagar com a louça. Vamos analisar (vocês sabem que eu gosto disso):
  • Em Atenas foram 5 ouros. Em Pequim, 3. Sim, diminuiu 40%.
  • Em Atenas foram 10 medalhas. Em Pequim, 15. 50% de aumento!
  • Tivemos medalhas em competições em que o Brasil nunca ganhou medalha: Vela feminina, judô feminino, salto em distância feminino, tae-kwon-do... Feminino! O que a gente conclui...
  • ... é que a mulherada está impossível.
  • Também temos o mérito de termos o nadador mais rápido do mundo. Michael Phelps pode ser o maior dos medalhistas, mas o nadador mais rápido é o César Cielo, e isso ninguém tira dele.
  • Tiramos o primeiro ouro em natação, o primeiro ouro em vôlei feminino, e o primeiro ouro em salto em distância.
  • Logo... Não foi tão fiasco assim. Na média, foi melhor do que Atenas.

Alguns comentários rápidos sobre o Brasil em Pequim:
  • Curioso é como cada um encara a derrota. Alguns choraram: Diego Hipólito se derramou em lágrimas, e dizem que chorou a noite toda. A seleção feminina de futebol lamentou em altas vozes (como diríamos nos tempos bíblicos), com reações como "eu estou cansada de ser segundo!", e "o que fizemos de errado?". Nessas horas, a prata dói mais do que ganhar o bronze. A minha pena, e os meus votos de melhores resultados na próxima Olimpíada.
  • Em compensação, a seleção masculina de futebol continua sendo uma piada, de novo perderam, e de 3 a 0 para a Argentina! Nada mais humilhante, essa é a desforra pela última Copa América. No dia seguinte, Ronaldinho Gaúcho se divertindo, tocando pagode... E todo mundo aqui, de cabeça inchada. Continuo achando um desrespeito, da mesma forma em que ele procedeu quando perdemos para a França, nas quartas-de-final da última Copa.
  • A profecia do meu pai se cumpriu: Bernardinho dispensou o melhor levantador do mundo (Ricardinho), colocou o Bruno (filho dele), e o Brasil foi... Prata. Talvez assim o técnico se toque.
  • Em compensação, que jogo lindo, das meninas do vôlei! Que coisa linda, vê-las passear em quadra.
  • Vôlei de praia... Nem um ouro? Ficamos mal-acostumados.
  • Essa foi a olimpíada do bronze para o Brasil: Choveu medalhas de 3o lugar, em categorias que a gente desconhecia. Muito bom.
  • Vocês viram o Gustavo Tsuboi no tênis de mesa? Nossa, aquela virada em cima do canadense (que só falava, estava transtornado) foi sensacional. O ponto de empate foi uma das coisas mais lindas das Olimpíadas.
  • Alguns colocariam o Scheidt aí embaixo, nas "decepções". Mas o homem trouxe 4 medalhas, em 4 Olimpíadas. Não tá bom não?
  • Thiago Pereira, decepção? Não... Ele mesmo disse que não esperava muita coisa da Olimpíada, por causa da concorrência. E antes que reclamem, nos 200m ele foi 4o. Em Atenas, ele foi 5o. Subiu uma posição.
  • No boxe, quaaaaaase... Perdemos o bronze.
  • E a virada da Maureen Maggi? Sensacional, de aplaudir de pé. Maravilha!
  • Agora, a sacanagem com a Fabiana Murer no salto com vara... Foi dose. E depois, um "pedido de desculpas", resolve? Que nem com o nosso maratonista (que esqueci o nome e não estou com vontade de procurar) em 2004, por causa daquele ex-padre irlandês... "Foi mal", é?
  • E a maratona, alguém?
Minhas decepções:
  • Rodrigo Pessoa, achava que iria trazer medalha e foi 5o no hipismo.
  • Daiane dos Santos, 6o de novo no solo?
  • Jardel Gregório, que chegou muuuuuito confiante, e não saltou bem.
  • 2 campeões mundiais no judô, e ambos rodam logo no início do torneio.
Conclusões:
  • É bom ver o Brasil evoluindo em alguns esportes. No handebol feminino (de novo!) engrossamos o jogo com a Coréia do Sul, antiga vice-campeã olímpica. Pena que não foi muito longe. No tênis de mesa, no tae-kwon-do, no boxe, também vemos evoluções.
  • Na ginástica artística, na natação e no judô, vemos que investimento a LONGO prazo surte efeito. 2 medalhas dentro d'água, Brasil disputando ouro por equipes, 3 finalistas em aparelhos individuais, e 3 bronzes no tatame. Não adianta chegar faltando 6 meses e oferecer ajuda. É trabalho de longos anos, e os frutos estão sendo colhidos ao longo do tempo.
  • E sosseguemos, não veio tantas medalhas como gostaríamos, mas vieram medalhas. O chato é saber que ficamos atrás do Michael Phelps... Mas pelo menos na frente da Argentina.
Em outr

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21 agosto 2008

CQC, minha nova mania

Desde que assisti-o pela primeira vez no Vitrine, na TV Cultura, sempre admirei o Marcelo Tas. Logo percebi que ele era diferente: Um sujeito polivalente, que apresenta, escreve, dirige... Faz de tudo um pouco. Também foi um dos primeiros (senão o primeiro) jornalista que vi falar da Internet não como uma concorrente, mas como uma... "Amiga": Muitos que não a entendem seguem a tendência de criminalizá-la (Elton John que o diga). Ele soube aproveitar muito bem a onda (assim como a Rosana Hermann, que já blogava nos idos de 2001), e com isso despertou a minha admiração. Muito antes de toda a onda da mídia tradicional que tenta entender e tirar proveito da Internet, o Tas já estava blogando, twittando, falando via messenger, usando vídeos do YouTube, etc.
Logo, quando ouvi falar pela primeira vez do Custe o que Custar (CQC) e soube que ele estava no meio do "rolo", senti que valia a pena uma boa olhada. Vi um pouquinho, ouvi falar (num podcast que estou quase cancelando a assinatura), e resolvi ler sobre o programa. E descobri que, para uma legítima frustração brasileira, o CQC é um programa originalmente argentino. Droga. Bem, assim como o Soda Stereo, tem coisa boa vindo daquela terra que fica depois do Uruguai. Só sabemos que é pouco, mas o bastante para nos entristecer e gritar: Droga, de novo?!
Voltando ao CQC: Um programa jornalístico com muito humor, ou um programa de humor jornalístico? Não sei ao certo, só sei que é muito melhor do que a imensa mediocridade dos humorísticos presentes na TV brasileira (um dia eu falo dos outros - e desço a lenha). Dá para perceber o toque de genialidade do Tas no programa como um todo: Desde a propaganda, inserida cuidadosamente nas vinhetas e curtas esquetes (um ou dois comerciais "tradicionais", e Skol, Pepsi e Palm agradecem por dobrar a audiência), até a escolha da equipe. Todos eles vieram de shows de stand-up comedy, estilo de humor ainda não muito popular no Brasil, mas que exige raciocínio rápido e tiradas espirituosas.
Aliás, uma marca que vejo no programa é o humor elegante. O Pânico, com sua fórmula conhecida e um tanto quanto repetida, de Vesgo & Sílvio perturbando famosos, já está meio desgastada. Eu sei que não são só eles, mas são o forte do programa. E ficou sem graça, tanto que eles mesmos estão mais comedidos e investindo em "reportagens pitorescas", para dizer o mínimo. Por isso, comparar o CQC ao Pãnico (como um aluno meu falou outro dia), é um erro, no mínimo.
No caso dos "homens de preto", a brincadeira, a piada, o raciocínio rápido, associadas aos efeitos inseridos sobre o vídeo (narizes de Pinóquio, socos, cabeças inchadas e tantos outros truques que entendemos sem precisar de explicação), fazem dele bem diferentes. Na minha opinião, bem melhores. Longe do escracho puro e simples, as perguntas provocativas e bem-humoradas, levando o entrevistado para a brincadeira, sem ser ofensivo. E quando pegam pesado (admitem isso vez por outra), pedem desculpas. E com isso, tem conseguido arrancar sorrisos, acenos e elogios de várias celebridades, de políticos à gente de outras emissoras. Já entregaram os óculos escuros (um dos símbolos do programa) a várias pessoas, começando pelo presidente Lula (que o usou) e a várias outras personalidades conhecidas, que se divertiram muito com eles. E nós, por tabela.
Sim, o CQC na minha opinião é o melhor programa da TV aberta brasileira na atualidade. E do YouTube também, já que a Band está colocando tudo por lá. Dispensável dizer que isso deve ter um dedo do Tas. Bem, de qualquer forma, os quadros engraçadíssimos, sendo denúncia ou visita a festas ("Repórter Inexperiente", "Quem Quer Ser Prefeito", "Top Five", "Proteste Já", entre outros) levam a nós ao sorriso, à gargalhada, e ao mesmo tempo, a pensar um pouco sobre a semana, e o Brasil. E Custe o Que Custar, eu faço meu esforço pessoal para conseguir estar em casa nas segundas, às 10 da noite, para assistí-los e rir um bocado. Quando não dá, vamos pra Net pegar o que faltou.
PS: Já há quem os copiem, como o "Transa Louca", que passa na CNT, e que é uma pálida sombra do criativo programa de rádio que o originou. A versão TV é tão esquecível quanto a emissora que o transmite. Nem perca tempo c/ ele, não vale a pena.

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14 agosto 2008

E as Olimpíadas?

Acreditem se quiser, estou acompanhando (aos trancos) as Olimpíadas de Beijing (ou Pequim). Aqui em casa temos uma antena UHF (conforme falei num post aí embaixo), e estou vendo o que posso, quando posso, na Bandeirantes e no TerraTV. Mesmo que eu quisesse ver na Globo (correndo o risco de ouvir Galvão Bueno falando sandices), não poderia: O sinal aqui em casa é muito fraco.

Bem, lá vai a minha coletânea de tiradas rápidas:

Abertura
  • Não vi. Como acenderam a pira olímpica?
  • Aquele papo das pegadas do gigante chegando no Ninho do Pássaro... Se fosse no Brasil iriam dizer que o gigante era um ladrão de ovos... Mas pareceu muito falso, aquela cena.
  • Parece que dublaram uma das cantoras da abertura. Eita! Bem, somemos à música ridícula da abertura do Pan 2007 ("Sinta essa energia"), o arqueiro que errou a pira olímpica em Barcelona 1992, e vamos aumentando a lista de micos esportivos.
Judô
  • 3 bronzes no judô, viva! Muito bom. Falta alguns ouros... Mas a gente chega lá.
  • Pena que os nossos campeões mundiais do judô (João Derly e Luciano Correa) não estão nos seus melhores dias: O primeiro voltou eliminado, e o segundo, acabou de ir para a repescagem, tomando 2 wazaris, fora 1 yuko de punição por falta de combatividade - e teve uma crise de choro. Mas, como coloquei no blog dele, como comentário... "O ouro deixa para Londres, 2012. Mas o bronze... Traga, nem que seja entre os dentes!". E pelo que vi, não teve jeito: Rodou na repescagem também.
  • Parabéns para a judoca brasileira, a Ketlyn Quadros, a primeira brasileira a tirar medalha em esporte individual. Muito bacana, principalmente porque ela era a reserva da Daniele Zangrano, veio e levou.
Natação
  • Na natação, é Michael Phelps e os outros. O homem está impossível. No Terra contaram a história dele.
  • Aliás, repararam como se quebra recordes esse ano, na natação? Em 4 dias, parece que foram 25! Assustador. Já jogaram a "culpa" no novo maiô da Speedo, outros falam em mais pesquisa em hidrodinâmica (e influência no treinamento dos esportistas), entre outras coisas.
  • Cubo d'Água é um nome simpático, pena que não é a verdade: O prédio não é um cubo, é um paralelepípedo. Que tal... Tijolo d'Água?
  • Cesar Cielo em terceiro nos 100 m livre! Uau, maravilha! Parece que descobrimos o substituto do Xuxa nas piscinas, um especialista em provas curtas. E ele disse que vai trazer medalha nos 50 m livre. Assim esperamos. Agora, o pai dele também é um vitorioso... Ah, CBDA, que palhaçada!
  • O Thiago Pereira está em 3o para a final dos 200m medley, especialidade dele. Tomara que ele traga uma.
Basquete
  • Dá gosto de ver os americanos jogar. Os caras passeiam em quadra.
  • E não teremos "dança do siri" em Pequim, o basquete masculino do Brasil não se classificou.
Outros esportes
  • Roger Federer, primeiro no tênis, acabou de ser chutado das Olimpíadas! Nossa, dá até um consolo, depois da derrota dos nossos favoritos no judô.
  • Já que o Terra está transmitindo, dá para assistir por exemplo, tico com arco, tiro esportivo, boxe e badminton. A maioria não tem narração, mas dá para saciar a curiosidade.
Ainda bem que o Terra arrumou a pendência deles com o Linux, e dá para assistir o TerraTV tendo o plug-in do MPlayer instalado. Assim, dá para assistir enquanto corrijo provas - e os alunos estão indo muito mal.

Uma coisa bacana é ver o Brasil sendo mais presente e disputando mais em várias categorias: Natação, judô, ginástica artística, handebol, entre outros. Isso se chama investimento e aplicação. No caso do judô, eles vivem fazendo intercâmbios com outros países: Cuba, Japão, etc. No handebol, todas as jogadoras do time feminino jogam no exterior. Na ginástica artística, nem se fala: Temos chance de medalha em 3 aparelhos. No tempo da Luísa Parente, isso era impensável. Nada como um BOM investimento, em técnico, equipe, aparelhos... Assim temos chance.

É dedicação somado a talento, não tem jeito: Michael Phelps nada cerca de 75 km por semana, e teve 4 ou 5 dias de folga nos últimos 4 anos. Conta-se também de uma história curiosa: O Sinjin Smith, talvez até hoje o maior jogador de vôlei de todos os tempos, estava no time americano bicampeão olímpico, e numa escala num aeroporto, o avião ficou preso por causa do mau tempo. O time americano encontrou-se com o time feminino brasileiro de vôlei, e uma das jogadoras procurou o Smith. Ele estava virado para uma parede, com uma bola de vôlei, dando toques contra a parede. Até nesse momento o cara está lá, treinando.

4 bronzes, nenhum ouro ainda... Continuemos esperando, e torcendo. Enquanto isso, na Olimpíada da Burrice, meus alunos ganham mais medalhas, com as notas mais baixas do que eu esperava, na prova de MMM. Vamos ver SO, deve ser pior ainda.

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06 agosto 2008

Rápidas...

  • Numa das instituições onde trabalho, um problema de colisão de horários: O coordenador acabou me alocando para o dia errado, justamente quando não posso. Agora aguardo a resposta dele, e enquanto isso, escrevo por aqui, para fazer hora.
  • Na outra, acabo de ser trocado de unidade, dia e disciplina. Acho que vai ser bem melhor agora, a unidade é bem mais perto para mim. Se bem que temos chances de ter problemas com segurança. O bairro é meio esquisito.
  • Passada a última confusão com imagem de instalação, começam as discussões sobre a imagem de 2009. E lá vem polêmica, querem instalar os programas completos (full) e cadastrar todos os alunos, com login e senha. Minha opinião está aí embaixo.
  • De repente, com a possibilidade de mais dinheiro no bolso, começamos a ter sonhos que não tínhamos há tempos. Como de ir a um evento de SL fora do Rio. E ir de avião!
  • E o Mirax Freedom? Quando esse carinha sai por aqui? Porque esse é o netbook que eu quero comprar. Afinal, tem tudo o que o eeePC não tem: Teclado maior, HD, tela maior, processador que consome menos... E Linux na instalação, que será devidamente trocado por outra distro.
  • No tempo em que me resta, estou redigindo monografia feito um doido, para ver se acabo essa novela nesse período. Se bem que não haverá um próximo período, estou no limite do prazo para conclusão. Já estamos com 32 páginas (e tudo ainda sem foto ou imagem), e depois colocarei disponível para download por aí. Afinal, monografias, teses, TCCs, dissertações, etc., são bens públicos, e como tal é importante mantê-los disponíveis a todos.
  • Aliás, se eu comprar o Freedom, adeus à minha marca registrada, de ter tudo AMD. Será o primeiro micro com Intel que eu terei, se bem que o Clié TG-50 (que vendi para o meu pai) tem um Intel XScale. Mas fazer o que, se a AMD está atrasada na corrida? Sorry pals.
  • E a história da NVidia com chipsets de notebooks, hein? Ainda bem que não comprei nada, fiquei na expectativa, apenas. Já notifiquei do fato os mais próximos, que tinham interesse em comprar máquinas novas.
  • E aqui fecharam o acesso ao GMail, gente! Que doideira... Bem, regra aprendida: Instale o Thunderbird Portable no pendrive, configure a conta IMAP e sincronize. Funciona, eu testei no recesso, aqui mesmo, com o meu (grande e pesado) notebook.

Ficamos por aqui. Depois falo mais... Não sei exatamente o quê, mas falo. :-)

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02 agosto 2008

"Para os maus, pau" 2 - a missão

Lembram que eu falei num post aí embaixo do nosso novo esquema de controle das máquinas? Pois é, quinta passada demonstrei isso a uma turma: Enquanto explicava o esquema, loguei numa máquina, removi os filmes que eles estavam copiando enquanto eu falava, e reiniciei o mesmo micro. Um deles me perguntou: "Como o senhor fez isso, professor?" Respondi: "Magia negra". E sorri.
Eu adoro quando posso ser mau com meus alunos...

Em tempo: Não sei se citei por aqui a minha licença não-remunerada de 2 anos de um dos meus empregos, licença essa que tive que pegar. Pois é, depois de uma conversa com o diretor (grande sujeito), conseguiram arrumar 2 turmas para mim. Logo, dia 11/8 estou de volta. Terei algumas dificuldades: É em Campo Grande, ainda não sei como chegar no local (mas já tracei várias rotas via Google Maps), uma das disciplinas eu nunca lecionei, e uma das turmas será numa sexta-feira, à noite. Mas que se dane, estou feliz! Estou de volta á sala de aula, numa instituição em que eu nunca tive maiores problemas. Também, foi-se 2 noites, só terei 3 noites livres por semana. Em compensação aumentam as entrada$, a dívida vai diminuir mais rápido... E por aí vai. Beleza.

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"Viagem ao Centro da Terra" em 3D - o filme

De cara vale comentar que infelizmente não vi uma cópia em 3D. A que foi parar no cinema em que assisti (mais uma promoção, estou virando um caçador delas), era em 2D. Bem, eu nunca me dei bem com aqueles óculos coloridos mesmo... Mas vamos ao filme. É uma grande Sessão da Tarde, sejamos francos. Desde que enganaram o Brendan Frasier, dizendo que ele seria o novo Indiana Jones dos anos 2000 (já são 4 filmes onde ele é o tal do Rick O' Connell, haja múmia!), ele tem se aventurado por tudo que é tipo de papel mais... "Aventuresco". Tá, ele fez "Crash" também, mas alguém lembra? Que pena, gostei dele em "Endiabrado"... Se bem que o ponto alto era a Liz Hurley, adoro aquele sotaque inglês... Bem, voltemos ao filme. Se você não gosta de spoilers, pule para outro post.
A história começa citando que o irmão dele (no filme) é um verniano, e como todo verniano, acredita que os escritos de Júlio Verne são baseados em fatos científicos, não em fatos da sua própria imaginação. Ou seja, o irmão do Trevor Anderson (o personagem do Brendan Frasier) resolve ir até o Snaefells, na Islândia, para ver se acha a passagem para a Terra-Média, ops, o centro da terra (o Scartaris, propriamente dito). O irmão some, óbvio. Ele (geólogo) vai com o sobrinho de 13 anos (o filho do metido a explorador) buscar pistas para saber do paradeiro do irmão. Como ele é geólogo, aproveita e vai coletar informações geradas por um conjunto de sensores sísmicos que estão espalhados pela região (mas ele só mexe em um!), já que ocorreram "fenômenos interessantes" naquela região. Daí, vai ele e o sobrinho para a terra-de-ninguém, acompanhado com uma guia (uma lourinha muito da bonita, que eu tive a impressão de conhecer de outro lugar) procurar. Acabam entrando numa caverna, acham uma mina, caem... E por aí vai, refazem o percurso pelo Centro da Terra até o Vesúvio, na Sicília.
Em termos de efeitos especiais, muito bacana: Monstros na água, peixes pré-históricos, um T-Rex (todo mundo gosta desse lagartão), as pedras que flutuam no campo eletromagnético, essas coisas. Em termos de história... Não tem muita coisa mesmo. Um bocado de clichês espalhados, desde a busca pelo irmão tido como doido, por parte de um pesquisador ameaçado de despejo, até o beijo na mocinha, no final. Em resumo, é filme para ver e desligar o cérebro, curtir e relembrar o livro ao vê-lo. Há vários "cortes" e erros em relação ao livro original. Lá vai a lista:
  • No livro, Lindebrook, Axel e Hans (lembrei do nome do ajudante!) caminham MUITO, e a travessia leva pelo menos mais do que um mês. Eles fazem a mesma travessia em um fim de semana, três dias no máximo.
  • Eles escaparam pelo Stromboli, numa ilhota na Sicília (no livro). Mas no filme, eles escapam pelo Vesúvio. Hein?
  • Eles caem em direção ao centro da Terra durante muito tempo, e a queda é amortecida por uma lâmina d'água. Lembremos que a velocidade-limite de queda é de 200 km/h, e pela profundidade do buraco onde caíram, tinha mais do que espaço para atingir essa velocidade. Daí, caem na água, e mergulham apenas uns 3 metros. Fala sério, na velocidade em que eles caíram, dava para afundar MUITO mais do que aquilo, por mais do que houvesse a resistência da água, entre outras coisas.
  • Não lembro se tem um papo no livro da "bolha de ar" onde eles chegaram atingir altas temperaturas de tempos em tempos. Também não lembro do gêiser, mas... Também não haviam Tyranossaurus Rex por lá.
A fuga é semelhante ao livro. Sim, eles acham o pai do garoto. Tem monstros marinhos, atravessam o oceano com uma jangada... Muitas informações parecidas e outras desencontradas. Assisti dublado, a cópia estava muito boa, e a dublagem, ótima como sempre. Vale pela diversão, principalmente se você puder pagar POUCO pelo filme. Se puder, ótimo. Se não puder, espere sair em DVD, e alugue. É divertido e rapidamente esquecível, afinal, tem tantas versões para cinema desse livro...

PS: Ah, a guia? Eu descobri daonde lembrava dela: Especial de Natal de 2005 do Doctor Who. Se bem que loura na Europa é (quase) tudo igual...

PS 2: Acabo de descobrir que o Frasier estará no filme dos G. I. Joe, e ele será o Gung-Ho. Será quie ele estraga o filme? Bem, teremos Christopher Eccleston (o 9o Doutor) como Destro, para contrabalançar. Veremos.

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01 agosto 2008

"Viagem ao Centro da Terra"

Júlio Verne era um escritor de ficção científica, antes mesmo que o termo tivesse sido cunhado. Seus livros marcaram várias gerações, e eu mesmo comecei a gostar do gênero lendo "20.000 Léguas Submarinas", ao mesmo tempo em que assisti aos 8 anos, "2001: Uma Odisséia no Espaço" (não entendi nada, mas vá lá!). Depois veio "Guerra nas Estrelas" (na estréia da Rede Manchete), "Jornada nas Estrelas" (minha paixão), "Doctor Who" e tantos outros.
Mas o lado aventuresco do Verne não poderia ter sido deixado de lado por mim, e o primeiro desses que eu li foi "A Volta Ao Mundo em 80 Dias", que Phileas Fogg e seu assistente (em um dos primeiros, a dupla era David Niven e o Cantinflas. Depois veio o Jackie Chan) viajavam todo o planeta em exatos 2 meses e 20 dias. Fantástico!

Já "Viagem Ao Centro Da Terra" foi um que sempre me interessou, mas só li mais velho. Uma namorada comprou na Livraria Leonardo da Vinci, no centro do Rio, um livro de bolso da Penguin Books. Esses são pocket books que são vendidos pelo preço de uma libra esterlina (ao menos eram, não sei como está agora, na era do euro). São na sua maioria textos sobre os quais não incidem custos de produção, por serem livros bem antigos. Algumas editoras fazem isso no Brasil, e em vários lugares você encontra esse tipo de "literatura universal" disponível, inclusive na Internet. O melhor exemplo é o Projeto Gutemberg, que conheço há anos e acho seu trabalho fantástico.

Então, ela me presenteou com "Drácula", de Bram Stoker. Eu olhei, agradeci, meio que sem jeito. Perguntei depois se ela ficaria ofendida se eu trocasse o livro. Ela alegou que era "uma história de amor", e realmente é. Um tanto quanto bizarra, para o meu gosto. Mas era. E ela aceitou. Voltei à da Vinci, e troquei o livro, peguei "Viagem Ao Centro Da Terra", do grande Júlio Verne.

Estava também motivado porque estava começando a ouvir rock progressivo, e tinha lido numa coluna do C@T (Carlos Alberto Teixeira), em O Globo, sobre o livro, sobre o disco de DUAS faixas do Rick Wakeman (Journey to the Center of the Earth), e da aventura que ele fez, indo à Islândia, só para conhecer o vulcão extinto Snaefells, onde, segundo o livro, havia três "chaminés" (o Scartaris), por onde o pesquisador Otto Lindenbrook, seu sobrinho Axel e um ajudante (que esqueci o nome) entraram e fizeram uma viagem fantástica, saindo por uma erupção no monte Stromboli, numa ilhota próxima à Sicília, na Itália. O livro é tão marcante, que existem vários filmes feitos em cima dele. Eu lembro de pelo menos 4 deles, mas numa olhada no IMDb, achei 12 referências, incluindo o mais recente. Tem séries de TV, filmes para TV, e para o cinema, fora videogames.

Rick Wakeman criou um segundo trabalho, chamado "Return to the Center of the Earth", onde, no século XXI, um grupo de pesquisadores resolvem fazer o mesmo percurso de Lindenbrook, e é uma grande aventura. O disco é particularmente interessantíssimo, por um detalhe: Nas faixas ímpares, são uma narrativa do texto, feita por nada mais, nada menos do que Patrick Stewart (Jean-Luc Picard, de Jornada nas Estrelas: A Nova Geração; professor Charles Xavier, dos X-Men, entre outros), e você pode acompanhar pelo (grosso) encarte. É um audiobook. Nas faixas pares, é música, e cantada por diversos músicos convidados. Lembro-me de uma, em que quem canta a faixa 4 (acho), chamada "Buried Alive", é o Ozzy Osbourne. Se você quer ouvir a música, basta ouvir as pares. Se quer ouvir o livro, ouça as ímpares. Se quer os dois, fique "solto". Fantástico!

Claro, minha motivação de falar do livro é para falar do filme, que assisti ontem. Mas esse eu falo no próximo post.

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