Amar é...
Marcadores: amor, casamento, cinema nacional, life on mars, torchwood
Sou Ricardo Jurczyk Pinheiro, nascido no dia 22 de maio (ainda está em tempo de me dar "Feliz Aniversário" e mandar o(s) presente(s)), nascido e morador do Rio de Janeiro, MSXzeiro, geek, otaku, Linux-freak, cristão protestante, matemático por formação, professor por opção, botafoguense de coração... E mais algumas coisas, lendo vocês descobrem algo mais.
Marcadores: amor, casamento, cinema nacional, life on mars, torchwood
Por questões de direitos autorais, pirataria, uso de MP3, coisa e tal, não dá para colocar a música tocando enquanto vocês lêem esse post. Mas se tiverem, coloquem por aí aquela música do Legião Urbana, "O mundo anda tão complicado" para ouvir, como música incidental.
Nota: Partes desse post estão escritas desde o último feriadão, que foi o Carnaval. Logo, vou tentar adaptar.
Às vezes me perguntam como vai a vida de casado. Eu digo que vai muito bem. Tirando a finalização da obra, que segue a "passos de formiga e sem vontade", tem sido tudo muito bom: A descoberta do dia-a-dia, dos jeitos, manias, os detalhes, as coisas simples feitas juntos, os medos... Hoje mesmo fui tentar ajudar a Cláudia a vencer o medo dela de cachorros. Aqui no condomínio tem 3 cães "do condomínio", e 2 pertencentes a moradores, que vivem meio que soltos. E ela tem medo deles, que não perturbam quem eles conhecem. Já foi pauta de reunião de condomínio, já teve discussão a respeito, tem gente a favor e contra... Tranqüilizei ela dizendo: "Se latir, ignore. Se avançar, chute. Se morder, eu mato.". Acho que ela se acalmou, e foi em frente.
E uma das novas práticas da vida de casal é ir ajudar a esposa a fazer compras. Semana passada mesmo foram três mercados no mesmo dia, na luta incessante da dona-de-casa de fazer a melhor economia, comprar o melhor pelo menor preço. Suspeito fortemente que isso dá prazer a elas, essa busca feita com os ouvidos atentos em comerciais de TV, anúncios em rádios, e os sempre presentes encartes. Procura aqui, pesquisa de lá... E vamos às compras.
E, quem conhece o Guanabara, aqui no Rio, sabe que ele tem normalmente promoções muito boas, e um atendimento péssimo. Já disse por aqui que "ir ao Guanabara é ver o o pior do ser humano:" Funcionários mal-treinados, atendimento ruim, filas imensas, clientes mal-criados... Nada contra o meu vizinho superintendente da rede, mas o empregador dele... É péssimo. Deve ser pior do que português.
Começamos pela incrível jornada atrás de um carrinho. Murphy explica que "quando você precisa de um carrinho de compras, aí mesmo é que você não o encontrará". Principalmente se for de noite, véspera de feriado e dia de promoção boa. Os três fatores conjugados são como salitre, carvão e enxofre: Juntos formam uma mistura explosiva, que começa no sumiço dos carrinhos e termina na fila interminável do caixa.
E falando em uma das paixões (ou ódios) nacionais, fila da carne em dia de promoção (como hoje) ultrapassa os 35 metros de comprimento e a uma hora de espera. No final, não tem jeito: "Faz valer o meu esforço aturando a fila... E pega mais um pedaço de alcatra, vai!" Quase R$ 3,50 por quilo a menos quase justifica o esforço.
E por aí vai, os frios esquentando a "mufa" dos clientes, e o pega-não-pega nas gôndolas, as promoções... Numa das vezes, pegamos quatro promoções seguidas. Isso deve gerar serotonina nas donas-de-casa, a correria em alguns casos chega a ser engraçada.
E eu? Bem, na medida do possível ajudo pegando os itens que não requerem o olho apurado da dona-de-casa (e que Cláudia está começando a afiar), e é só ver a validade, pegar e levar. Claro, comprar uma besteira ou outra no caminho, afinal, a conta de alimentação não é minha... Tem outras que estão comigo, mas agora não vem ao caso. Andei propondo à Cláudia irmos às compras com dois carrinhos e usar um par de rádio-transmissores para comunicação. Deve funcionar para compras maiores, em vista de acelerar o penoso processo.
Mas uma coisa é certa, e necessária: Parafraseando Raul Seixas, para a maestria das donas-de-casa, "eu tiro o meu chapéu" (10.000 anos atrás). Elas estão de parabéns.
Marcadores: casamento, compras, filosofação, problemas
O Tabajara me encontrou um dia desses online (graças ao pidgin, eu não sei se era ICQ ou MSN), e "cobrou" uns posts no blog. Aliás, como alguns viram, ele cobrou em público, no blog dele. Não, eu não esqueci dos amigos nerds. Aliás, se vocês virem as fotos do casamento, verão na minha túnica a prova de que eu sou nerd de carteirinha. Mas ainda não fiz upload para o Flickr, só algumas fotos da lua-de-mel, e alguns vídeos no YouTube. Não, não esqueci, irei colocar mais.
Resolvi fazer um resumão de várias coisas que vêm à cabeça. Tem outros que foram anotados (na fila de supermercado, por exemplo) e depois eu desenvolvo. Lá vai:
Marcadores: casamento, flickr, fotos, obra, sumiço, vídeos, youtube
Marcadores: cama, caminhão, casa, casamento, entrega, motorista, obra
Confesso que não tive muito o que me preparar para o casamento. Tudo foi muito corrido, embora já tivesse previsto há meses. Muita complicação com a obra da casa, que meu pai está cuidando, ao longo da minha ausência. Mas tudo indica que ficará pronta logo logo. Assim, pensar no que era a decisão de casar... Eu não pensei.
Chegamos lá ãs 16 hs, com o casamento marcado para 1 hora depois. O caminho é fácil, o mapa era tranqüilo de chegar... Mas meu pai resmungou um pouco, disse que "se eu viesse sozinho, talvez pela graça de Deus eu acertasse". Bem... Descer a ponte, pegar a Av. do Contorno, seguir reto e virar ä direita em Guaxindiba... Eu não sei se é tão difícil assim. Mas meu pai é MUITO medroso para se perder. E todos os convidados com os quais eu falei, disseram não haver dificuldades para chegar. Pelo menos isso.
E deixei para trocar de roupa lá no salão, o que me poupou de um suplício de calor maior do que eu já passei. Foi engraçado, chegar no posto de GNV, na Av. Brasil, para por gás, indo para o meu casamento... Calçando o meu tênis All-Star bagaceira, uma calça comprida de tactel e camiseta. Ah, quem me dera casar assim... Imaginem eu, que sou calorento, vestindo uma túnica, com direito a camisa, colete e paletó, mais gravata? Isso, no verão do Rio de Janeiro. Foi isso que presenciaram. Alguns brincaram comigo, perguntando: "E como está aí? Está nervoso?" "Não, só com calor". Ou então, a alguns pedi um ar-condicionado portátil, já que eu estava derretendo.
Maria Cláudia se preparou com antecedência, e mantive-a informada através do celular. Ela só não chegou antes por causa dos atrasos, e dessa vez o fotógrafo é que colaborou mais fortemente com isso. Mas às 18 horas, tudo já estava certo e começando, apesar da tensão da minha mãe (caramba, eu não lembro de tê-la visto assim, apreensiva), e de uma coisa ou outra trocada, como o noivo ser o último a entrar, antes da noiva.
A música que eu selecionei para tocar na minha entrada, "Wild's Theme", do filme Local Hero (executada pelo Mark Knopfler), não tocou. Disse-me o responsável pelo som (reprovado, na minha opinião), que eu entrei rápido demais e não deixei que ele tocasse. Acontece que estava todo mundo com pressa, estavam já incomodando-me, e ele não tocou a música. Entramos, espera... A noiva já está cansada de esperar na porta, dentro do carro, quando ela finalmente adentra o salão, com a dama de companhia, ao som da marcha nupcial tocada por violinos, e todos se pondo de pé ao vê=la.
E a única coisa que passou pela minha cabeça, foi: "Meu Deus, ela está linda!" E estava linda mesmo. Maquiada, cabelo feito, num belo vestido... Quase deixei escorrer uma lágrima de alegria. Mas não sem antes recolhê-la, e ouvir de uma das minhas (futuras) cunhadas, entre os dentes: "Não vai chorar agora, hein?!"
A cerimônia durou no total 55 minutos, mais longa do que achamos que seria. Mas deu (quase) tudo certo: O cântico na benção das alianças, a benção dirigida pelo Major Edgar Chagas (da minha igreja), a pregação do pastor Vladimir, pastor da Cláudia e da igreja batista... Quase tudo deu certo. Depois, festa e uma sessão de fotos interminável, mais de 200 fotos batidas, e o fim de tudo lá pelas 22:30.
Vamos aos fatos curiosos, pitorescos e lembranças agradáveis que tivemos nesse dia:
Quanto à música, não foi a contento: Preparei um CD com 206 músicas em MP3, mas menos de 15% das músicas foram executadas. Levei um discman que toca MP3, para que fosse tocado tudo em modo embaralhado. Mas o responsável acabou colocando o CD no aparelho de DVD, e não colocou no modo embaralhado. Ou seja, não passou da letra C. E depois, o responsável resolveu tocar as músicas que ele queria. Tudo o que não queríamos. Na hora dos DVDs, ele acabou colocando o que ele queria (não o que nós preparamos), mas trocamos a tempo o vídeo para passar os que nós preparamos, e todos divertiram-se com os vídeos que levei e já coloquei no YouTube.
Finalmente passamos, eu e Cláudia, o resto da festa tirando fotos, e foram mais de 200... Sim, é chato pacas, tira foto segurando mão e tomando champanha, fazendo poses mil para um fotógrafo bem empolgado. Gente, isso cansa. Mas a idéia de fazer a cerimônia às 17 horas mostrou-se acertada. Mesmo com o atraso (não da noiva, mas do fotógrafo), tudo encerrou-se antes das 22:30, com todo mundo comendo bolo, sendo bem servido no buffet, e nós bem cansados, a caminho de Saquarema.
Ainda gastaram um batom rabiscando o meu carro (ah, Martha...), e os presentes (mais de 20) foram levados pelos meus pais para a (agora) casa deles. E fomos para Saquarema, para a nossa lua-de-mel.
Marcadores: casamento, esposa, festa, lua-de-mel, maria cláudia, música, são gonçalo
É gente, eu sou agora um homem casado. Há pouco mais de uma semana, tornei-me mais um da lista de homens encoleirados, fubapas,como queiram chamar. Mas um sujeito feliz, contente por ter tomado a decisão certa. Claro, receber um beijo da esposa enquanto escrevo essas mal-rabiscadas linhas ajuda a fortalecer a opinião.
Como disse no parágrafo anterior, mudei de estado civil, estou em lua-de-mel na Região dos Lagos, e escrevendo esse post a partir do meu notebook. Esse post será salvo no pendrive, e irei fazer o upload a partir de uma LAN-house próximo onde estou, um pequeno apartamento pertencente à tia da minha esposa, na cidade de Saquarema.
Aliás, esposa é um termo que estou me acostumando aos poucos. Maria Cláudia continua sendo minha namorada, mas agora é minha esposa, usa a aliança na mão esquerda, e me chama de "senhor meu marido". Errr... Está bom, essa última frase não ocorre, somente "amorzinho", "lindinha" e outros termos mais simpáticos e menos machistas.
Tem muita coisa que eu quero comentar, do que foi o meu (na verdade nosso) casamento, e como está sendo a lua-de-mel. Afinal, há pouco mais de uma semana, minha vida mudou drasticamente, e até aqui, para melhor.
Marcadores: blog, casamento, esposa, lan-house, lua-de-mel, maria cláudia
Algumas tiradas rápidas:
Marcadores: adaptação, ausência, casamento, Fedora, Linux, lua-de-mel, mudança
Por mais que a Oracle flerte com o Linux, e muitos torçam o nariz... O cartão de Natal deles foi criativo. Dêem uma olhada clicando aqui.
Marcadores: cartão de natal, casamento, flash, google, Linux, oracle
Powered by ScribeFire.
Marcadores: banheiro, casa, casamento, eletrodoméstico, lista, mobília
Conversa protagonizada entre eu e minha noiva, há pouco: (23:15:55) Maria Cláudia: Tô pesquisando preço de coisas pra nossa futura casa. (23:20:13) Maria Cláudia: Veja se nós vamos comprar fogão usado. Da Bahia ainda por cima. (23:20:36) Ricardo: Ui, fogão usado das Casas Bahia é dose. (23:21:31) Maria Cláudia: Deixe-me falar de ontem, (...).Não, o vendedor é baiano, Ricardo (23:22:10) Ricardo: Ei, péra aí, você estava querendo comprar um fogão no Mercado Livre? (23:22:22) Maria Cláudia: Imagina, todo sujo de acarajé....Vc que adora essas comidas..
(...)
Ou seja, agora o Mercado Livre virou referência, como o Buscapé... É mole? Tá começando bem, essa banda larga dela... Bem engraçada.
Marcadores: casamento, fogão, maria claudia, mercado livre
Sim, estou fazendo muita coisa nas minhas férias, que são necessárias... Bem, vai aqui um breve relato de tudo:
Marcadores: Atibaia, câmera digital, casamento, CD, DVD, fotografia, fudeba, GNV, notebook, São Paulo, venda
Three rings for the elven kings under this sky
Seven for the dwarven lords in their halls of stone
Nine for the mortal men doomed to die
One for the dark lord in his dark throne
In the land of Mordor, where the shadows lie.
One ring to rule them all
One ring to find them
One ring to bring them all
And in the darkness bind them
In the land of Mordor, where the shadows lie.
;-)